terça-feira, 18 de novembro de 2025

CICLO À MARGEM ENCHE A MARINHA GRANDE DE MÚSICA, DANÇA E CRIAÇÃO CONTEMPORÂNEA

 O Município da Marinha Grande promove, entre 28 e 30 de novembro, mais uma edição do Ciclo à Margem, um programa que cruza música, dança, performance e novas linguagens artísticas, distribuído pelos espaços culturais da cidade, cuja participação é gratuita.

O Ciclo à Margem aposta na criação contemporânea, promovendo novas formas de diálogo entre o público e as artes, dando palco a artistas emergentes e consagrados.

O programa é o seguinte:

28 de novembro | Auditório da Resinagem | 21h30
MOURA
O ciclo abre com MOURA, projeto que junta Pedro Moura e Bruna de Moura numa travessia sonora onde a música tradicional se reinventa através de abordagens experimentais. Entre guitarra portuguesa, violoncelo e texturas eletrónicas, o duo constrói paisagens sonoras inspiradas na memória dos lugares e na cinematografia do som.
O seu álbum de estreia, Azul Assim Apenas, combina composição e improviso e inaugura a editora Malarranha, fundada por Pedro Moura com o objetivo de preservar e transformar a folk experimental e as tradições orais.
Entrada gratuita
29 de novembro | Auditório da Resinagem | 16h30
INCLINAR
O espetáculo INCLINAR apresenta um dueto de improvisação que entrelaça música e dança, num diálogo íntimo entre corpos e violoncelo. Um momento suspenso no tempo, onde movimento e som se escutam mutuamente.
Entrada gratuita

29 de novembro | Auditório da Resinagem | 18h30
Bruno Pernadas
O ciclo recebe ainda Bruno Pernadas, um dos mais conceituados músicos e compositores portugueses da atualidade, com percurso internacional e sonoridades inconfundíveis.
Entrada gratuita

29 de novembro | Teatro Stephens | 21h30
Rubble King
De Duarte Valadares, Rubble King propõe uma reflexão performativa sobre movimento, arquétipos e estados de atenção, numa criação que combina dança, teatralidade e experimentação.
A peça integra o programa Palcos Instáveis – Segunda Casa, contando com uma vasta equipa artística, coprodução da Instável – Centro Coreográfico e apoio de diversas instituições culturais.
Ficha artística:
Direção artística: Duarte Valadares
Interpretação: Marco da Silva Ferreira / Duarte Valadares
Música: Olli Lautiola
Figurinos: Pawel Androsiuk
Desenho de luz: Luisa L’Abbate
Coprodução: Instável – Centro Coreográfico e Teatro Municipal do Porto
Entrada gratuita

30 de novembro | Teatro Stephens | 16h00
Palco Aberto – Jovens Músicos
Momento dedicado à nova geração de talentos musicais da região.
Entrada gratuita

30 de novembro | Teatro Stephens | 17h00
Recital de Piano “Entre Notas” – Dinis Brito
O jovem pianista marinhense Dinis Brito apresenta-se em palco com um recital composto por obras próprias, resultado de um percurso artístico que inclui formação na Orquestra Metropolitana, Conservatórios de Palmela e Linda-a-Velha, experiências em jazz e colaborações em teatro musical.
Com apenas 19 anos, soma participações em festivais, masterclasses, concursos de música de câmara e integrações na Orquestra Clássica Metropolitana.
Ficha artística:
Interpretação: Dinis Brito
Desenho de Luz: Rui Braga
Fotografia: Jorge Albuquerque
Classificação etária: M/6
Entrada gratuita

Bilheteira online:

Bilheteira física:
Museu do Vidro – Praça Guilherme Stephens, Marinha Grande.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Marinha Grande | MARINHA NATAL 2025 VAI OFERECER 300 VOUCHER’S DE 100 EUROS EM COMPRAS


O Município da Marinha Grande e a Associação Comercial e Industrial da Marinha Grande (ACIMG) apresentaram estar terça-feira, 18 de novembro, no Auditório do Edifício da Resinagem, o projeto “Marinha Natal 2025”, uma iniciativa que pretende dinamizar o comércio local e envolver a comunidade durante a época natalícia.
A sessão contou com a presença da vereadora da Câmara Municipal, Carla Santana, que destacou a importância da parceria referindo que “este projeto é uma estratégia para valorizar os nossos comerciantes, aproximar consumidores e criar um ciclo económico positivo no concelho, que incentive à realização de compras neste território.”

O presidente da ACIMG, Eduardo Carvalho, explicou que “queremos fixar clientes na Marinha Grande e atrair outros, evitando que vão para as grandes superfícies. Não pensamos neste projeto apenas no Natal, mas ao longo de todo o ano.”
Por cada 10€ em compras nos estabelecimentos aderentes, entre 19 de novembro e 31 de dezembro de 2025, os clientes ganham direito a uma inscrição digital através de QR Code. A iniciativa concretiza-se com o sorteio de 300 cupões de 100 euros cada, para serem descontados nos estabelecimentos aderentes.

Os sorteios realizam-se nos dias 10 e 23 de dezembro e 14 de janeiro, no Auditório da Resinagem. Cada vencedor recebe 5 vales de 20€, num total de 100€, para usar no comércio local. Os vales podem ser utilizados até 28 de fevereiro de 2026 e os pedidos de reembolso pelos comerciantes decorrem até 31 de março.
Os estabelecimentos interessados podem inscrever-se através do site www.acimg.pt, sendo identificados com cartazes próprios. Estão abrangidos os setores de comércio a retalho, restauração, turismo, reparação e serviços pessoais, excluindo grandes superfícies e lojas com área superior a 200m².
No ano passado foram registados 40 mil cupões, um número que se espera superar com a aposta digital e a interação contínua com clientes e empresas.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Cantanhede | Iniciativa continua com ações para todas as idades. Tardes Comunitárias continuam com novas atividades de novembro e dezembro


As Tardes Comunitárias concluem a programação de novembro com duas atividades e encontram-se já a preparar três novas iniciativas a desenvolver durante o mês de dezembro.
“Pintar Emoções” decorre no dia 19 de novembro e convida os participantes a explorar sentimentos através da arte, promovendo a criatividade e o bem-estar emocional.
Já a última atividade do mês de novembro denominada “Vamos celebrar a floresta autóctone” realiza-se no dia 26 de novembro e inclui uma visita guiada ao Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, oferecendo aos participantes a oportunidade de descobrir de perto a riqueza e importância das espécies nativas.
A atividade realiza-se com saída às 14h00 e chegada prevista às 18h00, tendo um custo de 5 euros para cada participante. As inscrições decorrem de 19 a 21 de novembro.
Para dezembro, as Tardes Comunitárias apresentam uma programação diversificada, pensada para envolver e mobilizar participantes de diferentes interesses.
No dia 3, o grupo irá realizar uma visita ao presépio de cortiça do artista Samuel Machado, patente no antiga Escola Conde Ferreira, em Cantanhede, proporcionando um contacto privilegiado com o património artístico local.
No dia 10, a animação será garantida com os Jogos sem Fronteiras Aquáticos, às 14h30, num momento de convívio e diversão.
Já no dia 17, pelas 14h30, os participantes das Tardes Comunitárias sobem ao palco para apresentar a peça “Um casamento feliz… e um filho pelo Natal!”, da autoria de Rosa Matos Ferreira.
“Tardes Comunitárias” é um projeto de intervenção social promovido pelo Município para motivar a população sénior a desenvolver a sua interação psicossocial em atividades sociais, culturais, desportivas e lúdicas.
Na prática, o que se pretende é “Dar Mais Vida aos Anos”, proporcionando oportunidades de valorização e realização pessoal para um público com mais de 55 anos e percursos de vida diversificados, através de encontros em que é dada também a possibilidade de partilharem a sua experiência e saber com outras pessoas.
Nesse sentido, todas as quartas-feiras, entre as 14h30 e as 17h30, decorrerão inúmeras atividades, que vão desde exercícios de ginástica e outros desportos, a debates sobre saúde e segurança, literatura, artes plásticas, turismo e proteção civil, ou visualização de filmes.
Estão igualmente previstas atividades de acentuada componente lúdica, como visitas guiadas ou apenas convívio social ativo.
Os interessados podem efetuar a sua inscrição na Casa Francisco Pinto, na Rua António José de Almeida nº 3, em Cantanhede, ou através do número 231 410 123 e do e-mail tardescomunitarias@cm-cantanhede.pt

Marinha Grande | APROVADA ARU DA PRAIA DA VIEIRA COM BENEFÍCIOS FISCAIS PARA PROPRIETÁRIOS

 A Assembleia Municipal da Marinha Grande aprovou, no dia 14 de novembro, a proposta de delimitação da Área de Reabilitação Urbana (ARU) da Praia da Vieira que, após publicação em Diário da República, será um passo decisivo para a qualificação e revitalização deste aglomerado urbano de forte caráter turístico e identitário.

A decisão surge do reconhecimento da necessidade urgente de melhorar as condições de habitabilidade e de promover a reabilitação do espaço urbano da Praia da Vieira. O Município sublinha que a reabilitação urbana deve ser entendida numa perspetiva ampla, articulando vertentes funcionais, económicas, sociais, culturais e ambientais, essenciais para assegurar um desenvolvimento equilibrado e sustentável.
Com esta aprovação, o Município da Marinha Grande avança para uma operação de reabilitação urbana sistemática, traduzida numa intervenção integrada que incidirá tanto no edificado como nas infraestruturas, equipamentos e espaços urbanos e verdes de utilização coletiva. O objetivo central é requalificar e revitalizar o tecido urbano, que permitirá elevar a qualidade ambiental e urbanística da zona.

A proposta de delimitação da ARU resulta de um processo técnico aprofundado que, entre março e julho de 2025, envolveu trabalho de campo, levantamento de necessidades e análise documental realizada pelos serviços municipais. Foram identificados fenómenos de degradação e obsolescência no edificado, fragilidades no espaço público, insuficiências nas infraestruturas urbanas e equipamentos, bem como vulnerabilidades de natureza demográfica e socioeconómica. O conjunto destes fatores justifica a necessidade de uma intervenção estruturada e abrangente.

A área agora delimitada — com cerca de 14,63 hectares — integra três unidades funcionais: o núcleo antigo, a área de expansão de proximidade e a área de expansão alargada. As zonas mais antigas apresentam patologias evidentes e carecem de obras de reabilitação, enquanto os principais espaços de vivência urbana, como o mercado, lavadouro, lota ou marginal, representam pontos estratégicos para a dinamização e valorização da Praia da Vieira.

Foram igualmente identificadas algumas áreas expectantes que poderão assumir um papel relevante na reestruturação e qualificação deste território, cuja heterogeneidade reforça a necessidade de uma abordagem integrada prevista no Regime Jurídico da Reabilitação Urbana (RJRU).

Benefícios fiscais

A delimitação da ARU da Praia da Vieira concede o acesso dos proprietários a um conjunto de benefícios fiscais previstos no Regime Jurídico da Reabilitação Urbana (RJRU) e regulamentados no Estatuto dos Benefícios Fiscais.

Estes benefícios constituem um estímulo decisivo para a iniciativa privada, reforçando a necessidade de recuperar edifícios degradados e modernizar o parque habitacional, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e atratividade urbana da Praia da Vieira.

Entre os incentivos que passam agora a estar disponíveis destacam-se:
• Isenção de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) - para prédios urbanos ou frações objeto de ações de reabilitação devidamente comprovadas, durante um período que pode ir até 5 anos, renovável por igual período;
• Isenção de IMT (Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas) - aplicável à aquisição de imóveis destinados a reabilitação e à primeira transmissão após a intervenção, quando destinados a arrendamento ou habitação própria e permanente;
• Benefícios em sede de IRS - taxa reduzida de IRS sobre rendimentos prediais provenientes de imóveis reabilitados situados na ARU, incentivando o arrendamento de casas requalificadas;
  • Acesso a incentivos financeiros nacionais - incluindo programas específicos do IHRU ou outras linhas de financiamento associadas à reabilitação urbana.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Município de Silves assinala Dia Internacional dos Sistemas de Informação Geográfica, com dia aberto à população

 No próximo dia 19 de novembro de 2025, assinala-se o Dia Internacional dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG), destacando o papel destas ferramentas, designadamente, no tratamento, acesso, disponibilização e manipulação de informação geográfica integrada e transversal a muitas matérias. Neste sentido, os SIG assumem um papel relevante na gestão territorial, em vários domínios como seja o planeamento e ordenamento territorial, a gestão urbana ou a gestão florestal, entre outros.
No Município de Silves, com a aprovação e entrada em vigor do Plano Diretor Municipal de Silves (PDM de Silves), no ano de 2021, foi desenvolvida uma aplicação de gestão do plano e de acesso a informação geográfica complementar, cuja atualização constitui uma aposta contínua por parte da autarquia, particularmente com a inclusão de informação relativa à dinâmica do PDM de Silves, aos loteamentos urbanos, às Áreas de Reabilitação Urbana, às Áreas Integradas de Gestão da Paisagem, ao Cadastro Predial, e, muito em breve, à toponímia e numeração de polícia.
 
É por força desta aposta funcional e de modernização administrativa, ancorada nas tecnologias de informação, visando ganhos de eficiência, rigor, transparência e proximidade com o cidadão, que o Município de Silves realiza, no próximo dia 19 de novembro de 2025, um dia aberto dedicado à aplicação de gestão do PDM de Silves (geosilves), no âmbito do qual se convidam todos os munícipes a visitar os serviços ou a contactar diretamente com o Ordenamento Territorial (282440825 ou dogu.ordenamento@cm-silves.pt), onde poderão receber apoio técnico referente à melhor utilização das ferramentas SIG disponíveis.
 
Com esta iniciativa, promove-se a universalidade do acesso à informação administrativa, visando a construção de uma sociedade mais informada e esclarecida, e, nesse sentido, mais consciente e participante, ao mesmo tempo que se reforça o papel das tecnologias de informação.
 
O Município de Silves assegura, assim, o seu alinhamento e a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, concretamente do ODS 11 - Cidades e Comunidades Sustentáveis, do ODS 16 - Paz, justiça e instituições eficazes, e do ODS 4 - Educação de Qualidade.

 

AIP e Politécnico de Leiria aceleram transição digital em chão-de-fábrica de 50 PME industriais


Promover a aceleração da transição digital de 50 PME industriais, através da capacitação em chão-de-fábrica, é o propósito do projeto DIG-Indústria, que a Associação Industrial Portuguesa (AIP) e o Instituto Politécnico de Leiria (IPL) levam a cabo nos próximos 24 meses.

A operação DIG-indústria irá combater a iliteracia digital através de capacitação prática, estimular a adoção tecnológica com base em diagnósticos rigorosos, promover a sustentabilidade ambiental com dados e métricas e reforçar a articulação entre ciência, tecnologia e empresas.

Numa primeira fase da operação, será diagnosticada a maturidade digital de pelo menos 50 PME de setores industriais relevantes (moldes, metalomecânica, plásticos, têxtil, agroindústria, cerâmica, calçado, entre outros), do Norte, Centro e Alentejo, seguindo-se a implementação de pilotos de transformação digital nessas PME, com tecnologias como IoT, Big Data, RPA, Digital Twins, cloud computing, e realidade aumentada, e sempre ajustadas a cada contexto industrial.

Trata-se de uma intervenção sistémica, coordenada e multissetorial, que incidirá sobre os principais bloqueios identificados: falta de literacia digital, escassez de ligações com centros de conhecimento e inovação, reduzida capacidade de planear e executar processos de transição tecnológica, e ausência de métricas claras sobre o impacto energético, ambiental e económico da digitalização industrial.

Por outro lado, a digitalização do chão-de-fábrica pretende reforçar a capacidade de resposta das PME às exigências dos mercados, aumentar a produtividade e permitir uma integração mais eficiente nas cadeias logísticas e de fornecimento.

A operação DIG-indústria efetuará uma abordagem ajustada aos diferentes perfis empresariais, com metodologias específicas para cada setor, ferramentas de diagnóstico digital e ambiental, ações de capacitação adaptadas à maturidade das empresas, e mecanismos de demonstração e experimentação tecnológica que possibilitem a adesão progressiva e consciente à transição digital e sustentável.

A capacitação será estruturada de forma imersiva, prática e ajustada à realidade dos processos produtivos — incluindo sessões in loco, experimentação com tecnologias e construção participada de planos de transformação digital.

O projeto contempla ainda a elaboração de um Guia de Boas Práticas da Digitalização do Chão-de-Fábrica, uma plataforma e uma App, sistematizando os ensinamentos e recomendações para que outras empresas possam beneficiar das aprendizagens. Estes instrumentos vão incluir casos de estudo, desafios superados, tecnologias testadas e recomendações para diferentes perfis de empresa.

A execução das várias atividades do projeto será conduzida pelas entidades promotoras, a AIP e o IPL, com o apoio de um painel de peritos constituído por especialistas com competências técnico-científicas nas áreas da digitalização industrial, transformação digital, indústria 4.0, inovação tecnológica e sustentabilidade ambiental.

*Departamento de Comunicação

20 a 21 de novembro de 2025. AGRI-PV Nexus 2025: International Meeting on Agrivoltaics

 A Escola Superior Agrária do Politécnico de Coimbra (ESAC-IPC) acolhe, de 20 a 21 de novembro de 2025, o Encontro Internacional em Agrivoltaico, intitulado “AGRI-PV Nexus 2025”.
Este evento pretende reunir decisores políticos, investigadores, profissionais e agricultores para discutir oportunidades e desafios para a implementação da energia agrovoltaica em Portugal. Inclui sessões técnicas no primeiro dia e visitas a projetos pilotos agrovoltaicos no segundo dia (AgriFlex - Coimbra e FruitPV - Alcobaça).
O evento é organizado pela Escola Superior Agrária de Coimbra, em cooperação com o Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional (COTHN-CC), o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra (INESC Coimbra), o Instituto Nacional de investigação Agrária e Veterinária (INIAV), a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), a Universidade de Coimbra e as Escolas Superiores Agrárias dos Institutos Politécnicos de Santarém, de Viseu e de Castelo Branco.
A inscrição neste evento é gratuita, mas obrigatória, em https://bit.ly/AGRI-PVNexus2025_ESAC.
 
*Isabel Silva

Município de Silves assinala Dia Internacional dos Sistemas de Informação Geográfica, com dia aberto à população

 No próximo dia 19 de novembro de 2025, assinala-se o Dia Internacional dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG), destacando o papel destas ferramentas, designadamente, no tratamento, acesso, disponibilização e manipulação de informação geográfica integrada e transversal a muitas matérias. Neste sentido, os SIG assumem um papel relevante na gestão territorial, em vários domínios como seja o planeamento e ordenamento territorial, a gestão urbana ou a gestão florestal, entre outros.
 
No Município de Silves, com a aprovação e entrada em vigor do Plano Diretor Municipal de Silves (PDM de Silves), no ano de 2021, foi desenvolvida uma aplicação de gestão do plano e de acesso a informação geográfica complementar, cuja atualização constitui uma aposta contínua por parte da autarquia, particularmente com a inclusão de informação relativa à dinâmica do PDM de Silves, aos loteamentos urbanos, às Áreas de Reabilitação Urbana, às Áreas Integradas de Gestão da Paisagem, ao Cadastro Predial, e, muito em breve, à toponímia e numeração de polícia.
É por força desta aposta funcional e de modernização administrativa, ancorada nas tecnologias de informação, visando ganhos de eficiência, rigor, transparência e proximidade com o cidadão, que o Município de Silves realiza, no próximo dia 19 de novembro de 2025, um dia aberto dedicado à aplicação de gestão do PDM de Silves (geosilves), no âmbito do qual se convidam todos os munícipes a visitar os serviços ou a contactar diretamente com o Ordenamento Territorial (282440825 ou dogu.ordenamento@cm-silves.pt), onde poderão receber apoio técnico referente à melhor utilização das ferramentas SIG disponíveis.
 
Com esta iniciativa, promove-se a universalidade do acesso à informação administrativa, visando a construção de uma sociedade mais informada e esclarecida, e, nesse sentido, mais consciente e participante, ao mesmo tempo que se reforça o papel das tecnologias de informação.
 
O Município de Silves assegura, assim, o seu alinhamento e a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, concretamente do ODS 11 - Cidades e Comunidades Sustentáveis, do ODS 16 - Paz, justiça e instituições eficazes, e do ODS 4 - Educação de Qualidade.

A justiça do polegar levantado.


No mundo contemporâneo, as redes sociais tornaram-se um espaço onde a validação social é constantemente medida através de “likes”, comentários e partilhas. Esta nova "economia da atenção" transformou a forma como nos relacionamos, levando a um sentimento inevitável: a inveja. Podemos analisar como esta emoção, considerada negativa, se manifesta e se intensificou na era digital.

A inveja, enquanto sentimento humano, é tão antiga quanto a própria civilização. Na Antropologia, é estudada como um motor de comportamento social que pode, paradoxalmente, promover a coesão ou gerar conflitos. Nas redes sociais, no entanto, a inveja ganha uma nova dimensão. Quando visualizamos as vidas aparentemente perfeitas de amigos, influenciadores ou celebridades, é fácil sentir que não estamos à altura. A comparação constante que as plataformas digitais promovem alimenta um ciclo vicioso de insatisfação e descontentamento.
A falta de apreciação nas redes sociais é um fenômeno notável. O "não like" pode ser interpretado como um sinal de desprezo, com consequências que criam uma espécie de hierarquia social. Os jovens, em particular, são suscetíveis a esta dinâmica; a validação através de “likes” tornou-se um símbolo de aceitação e sucesso. Quando publicam uma foto ou um momento especial e recebem uma resposta fria do público, a desilusão é palpável. Essa sensação de desvalorização pode levar a um estado de angústia emocional, gerando uma busca incessante por mais validação, que, por sua vez, intensifica a competição entre pares.

Do ponto de vista antropológico, esta dinâmica pode ser compreendida através do conceito de "capital social". O antropólogo Pierre Bourdieu destacou que o “capital social” é acumulado através de redes de relações e interações sociais. Nas redes sociais, os “likes” e comentários funcionam como uma forma de capital. Aqueles que têm mais seguidores e interações são, muitas vezes, vistos como mais influentes e desejáveis. Este fenómeno não aumenta apenas a pressão para ter uma presença digital "perfeita", mas também solidifica a ideia de que o valor de uma pessoa pode ser medido em termos de popularidade online.

A natureza efémera das interações digitais também exacerba a inveja. Uma publicação que recebe uma enxurrada de “likes” e comentários positivos num dia, pode ser rapidamente esquecida no “feed”, levando os indivíduos a lutar por uma atenção fugaz. Essa volatilidade alimenta uma cultura de superficialidade onde o conteúdo autêntico muitas vezes é deixado de lado em favor do que é visualmente apelativo ou que gera mais “engagement”. A necessidade de ser constantemente visto e validado torna-se uma pressão omnipresente, criando um ambiente onde a inveja pode prosperar.

Para lidar com este ciclo de inveja e validação social, é crucial promover uma maior consciencialização sobre a natureza das redes sociais. Precisamos lembrar que o que vemos online é frequentemente uma construção da realidade, filtrada e editada para parecer ideal. A verdadeira conexão humana não deve ser medida em “likes”, mas sim na profundidade das relações que cultivamos fora das telas. A valorização de experiências autênticas e a promoção da empatia nas interações online podem ajudar a mitigar os efeitos corrosivos da inveja.

Em suma, a inveja nas redes sociais é um reflexo de uma sociedade que valoriza a aparência e a validação superficial. Ao entendermos as dinâmicas sociais que operam nestes espaços, podemos começar a desconstruir as narrativas que alimentam a insegurança e a comparação. É tempo de resgatar o valor das relações autênticas e da autoapreciação, reconhecendo que a verdadeira riqueza está nas nossas experiências e conexões humanas, e não no número de “likes” ou subscrições.
Anna Kosmider Leal
ASntropóloga

Fonte: Apimprensa

Crónica - O vinho português que foi enterrado devido às invasões e que ganhou um gosto único

 Era o início do século XIX, Portugal atravessava a sombra das invasões napoleónicas e as aldeias alentejanas tremiam com a passagem dos soldados franceses. Nessa noite fria de outono, homens e mulheres corriam para esconder o que mais prezavam: talhas de barro cheias de vinho, o sustento das famílias e o símbolo da sua identidade. Enterravam-nas na terra, discretamente, sabendo que aquele gesto simples podia salvar não só o vinho, mas parte da memória da sua gente. O que ninguém sabia era que a terra, silenciosa e paciente, transformaria aquele vinho num tesouro de sabor. O barro e o solo mantinham a temperatura constante e davam ao vinho uma intensidade que nenhum barril ou garrafa conseguiria reproduzir. 

Os monges aperfeiçoaram a técnica, os aldeões celebravam cada abertura como se fosse uma festa de vida e memória, e o vinho cresceu no silêncio da terra, absorvendo aromas terrosos, notas de fruta e aquele toque misterioso que só os vinhos que passam pela terra conseguem ter. Cada talha escondia um ritual, um segredo, uma pequena magia. Abrir o “pito” no fundo da ânfora era um momento aguardado durante meses, quase como descobrir um tesouro. Hoje, produtores apaixonados recuperam esta tradição, transformando cada garrafa num pedaço de história viva, num testemunho de como o Alentejo soube preservar e reinventar o passado. O vinho de talha é mais do que uma bebida, é um gesto ancestral, uma ligação direta entre a terra, a história e o prazer de beber. É o vinho que foi enterrado para sobreviver e que ganhou um gosto único que atravessa gerações.
*Paulo Freitas do Amaral
Professor, Historiador e Autor

Oliveira de Frades | Formação sobre a Produção de cogumelos | JAN 2026

O Município e a AGIM – Associação para os Pequenos Frutos e Inovação Empresarial promovem uma Formação sobre a Produção de cogumelos, com início em janeiro de 2026, em Oliveira de Frades.
 Esta é assim uma oportunidade de descobrir como identificar, colher e valorizar estas espécies que unem a natureza, a gastronomia e a sustentabilidade. 
Inscrições limitadas (até 30 NOV) 232 760 300 
gabagricola@cm-ofrades.pt

*Sara Carvalho
Assessora de Comunicação - Gabinete de Comunicação e Imagem

Cantanhede | A feira realiza-se no próximo fim de semana, 22 e 23 de novembro. Feira do Livro Gandaresa estreia com tertúlias, concertos e workshops

 
A “Febres d’Escrita – Feira do Livro Gandaresa” realiza-se pela primeira vez ao longo de dois dias, 22 e 23 de novembro, no Pavilhão Multiusos de Febres. O evento é organizado pela ARCAF – Associação Recreativa e Cultural dos Amigos da Fontinha, com apoio da Câmara Municipal de Cantanhede, da Junta de Freguesia de Febres e da Gira Sol – Associação de Desenvolvimento de Febres.
O programa inicia com o lançamento do segundo volume da obra “Fontinha – Contributos Sociológicos, Históricos e Patrimoniais”, da autoria de António Manuel Pereira dos Santos, seguido da apresentação do documentário “Gândara – Memórias das Areias” de ACR Seixo Mira, realizado por Tiago Cerveira.
A abertura oficial da feira conta a presença do jornalista, investigador e autor, Fernando Correia de Oliveira.
"Este evento vem reforçar de forma clara a dinâmica cultural do nosso concelho. A primeira edição da Feira do Livro Gandaresa é fruto do empenho desta associação e de todos os parceiros envolvidos, que acreditam no valor da literatura e na importância de criar novos espaços de encontro e partilha. O Município continuará a apoiar esta iniciativa para que cresça e se afirme como uma tradição e inspire muitos outros momentos de aprendizagem, convívio e valorização da nossa identidade cultural gandaresa", sublinhou Helena Teodósio.
Segundo a organização, a ARCAF pretende que a nova feira se afirme como “um marco cultural no concelho, promovendo os autores locais, o gosto pela leitura e o fortalecimento da identidade gandaresa”.
O programa de sábado inclui uma sessão de autógrafos com António Santos e outros autores presentes, seguida de uma tertúlia de homenagem à vida e obra de Carlos Oliveira, moderada por Neto Mendes e António Canteiro. Realiza-se ainda a tertúlia “Gândara: um conceito, uma moda ou uma utopia?”, com a participação de Fátima Bica, Manuel Ribeiro, Manuel Cidalina Madaleno, António Castelo Branco e Manuel Coquim. O dia termina com um Concerto Meditativo de Miriam Jorge e com o espetáculo “Quarteto de Poesia”.
No domingo, a feira reabre às 14h30 com a apresentação do livro infantil “Todos São Capazes”, de Joana Sobral, seguindo-se a sessão “Leitura em Família”, com Lurdes Breda, e o workshop de cozinha gandaresa “Papas de Abóbora”, orientado pelo chefe Luís Lavrador. O evento encerra com um momento musical protagonizado pelo “Coral Terra d’Ouro”.



Marinha Grande | REPRESENTANTE NA COMISSÃO MUNICIPAL DA SAÚDE


A Assembleia Municipal da Marinha Grande aprovou, por unanimidade, a designação do representante das Juntas de Freguesia do concelho para integrar o Conselho Municipal de Saúde (CMS), na sua reunião realizada no dia 14 de novembro, no Auditório da Resinagem.

Foi designada Isabel Freitas, Presidente da Junta de Freguesia da Marinha Grande, para pertencer ao conselho municipal de saúde. Este órgão tem competências para contribuir para a definição da política de saúde a nível local, emitir pareceres sobre a estratégia municipal e propor programas de promoção da saúde e prevenção da doença. O CMS vida promover a cooperação entre entidades locais e reforçar a responsabilização pela qualidade dos serviços de saúde prestados.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Cerâmica portuguesa projeta o futuro em Coimbra

 De 19 a 21 de novembro, o Convento de São Francisco, em Coimbra, acolhe a 6.ª edição das Jornadas Técnicas da Cerâmica, promovidas pelo CTCV — um evento que este ano ganha significado especial ao marcar as quatro décadas de atividade do Centro Tecnológico ao serviço da indústria nacional.
A sessão de abertura contará com a presença de Ana Abrunhosa, presidente da Câmara Municipal de Coimbra, que reforça o compromisso da autarquia com a valorização económica e industrial da região. Estarão igualmente presentes Jorge Marques dos Santos, Diretor-Geral do CTCV, e Jorge Vieira, presidente da APICER, sublinhando a importância do alinhamento institucional e setorial numa indústria em transformação.
Sob o tema “Do mineiro ao digital: a cerâmica rumo ao futuro”, as Jornadas reúnem decisores empresariais, especialistas e investigadores para discutir os grandes desafios que moldam o futuro do setor — matérias-primas, energia, digitalização, sustentabilidade e competitividade internacional.
“Estas jornadas representam uma plataforma estratégica para repensar a competitividade do setor, unir a indústria à investigação e consolidar o papel de Portugal na nova economia verde e digital”, afirma Jorge Marques dos Santos, lembrando que a celebração dos 40 anos do CTCV coincide com um momento decisivo para a fileira.
Com um volume de exportações superior a mil milhões de euros anuais e presença sólida nos mercados internacionais, a indústria cerâmica portuguesa é uma das principais indústrias eletrointensivas da fileira do habitat.
A transição energética, a valorização das matérias-primas e a digitalização dos processos produtivos são hoje temas centrais — e estarão em debate num programa que cruza economia, inovação e política industrial.
Entre os oradores em destaque estão Brendan Clifford (Grupo MCS / IMA-Europe), Luis Mira Amaral, Luís Carneiro (INESC TEC), Helena Gonçalves (Católica Porto Business School), José Gonçalves (CeNTI) e Patrícia Falé (DGEG), trazendo perspetivas complementares sobre minerais, energia, manufatura inteligente, ética corporativa, materiais avançados e recursos estratégicos.
Integrando keynotes, painéis de debate, showcases tecnológicos, sessões de pitching de I&D e apresentações de posters científicos, as Jornadas reforçam o papel do CTCV como elo entre empresas, centros de investigação e políticas públicas.
A programação inclui ainda a ECP Green Conference 2025, dedicada à descarbonização e economia circular, reforçando o compromisso da fileira com a tripla transição — climática, digital e social.
Fundado em 1985, o CTCV – Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro celebra este ano 40 anos de atividade, afirmando-se como uma associação privada de utilidade pública que apoia as indústrias da cerâmica, do vidro e dos minerais não metálicos, promovendo inovação, sustentabilidade e competitividade.
Melhores cumprimentos

*Nuno Nossa

Marinha Grande | ASSEMBLEIA DESIGNA REPRESENTANTE NA COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL


Na sessão extraordinária realizada a 14 de novembro de 2025, no Auditório da Resinagem, a Assembleia Municipal da Marinha Grande aprovou, por unanimidade, a designação do representante das Juntas de Freguesia do concelho para integrar a Comissão Municipal de Proteção Civil (CMPC).

Foi designado Franklim de Sousa Ventura, Presidente da Junta de Freguesia da Moita. A deliberação reforçou a necessidade de atualização do regimento da CMPC e a integração de todas as freguesias na gestão da proteção civil.

Esta comissão é responsável por coordenar políticas e ações de proteção civil, incluindo a elaboração e execução dos planos municipais de emergência, bem como a promoção de exercícios e simulacros para garantir a eficácia dos serviços intervenientes.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

BRINQUEDOS DAS CRIANÇAS DA CASA DA CRIANÇA MARIA GRANADO CHEGARAM ÀS CRIANÇAS DE SÃO FRANCISCO, PORTET E AGOSTINHO ALVES

 
Com a entrega dos brinquedos, generosamente oferecidos pelos meninos e meninas da sala da Educadora Dina Rodrigues, da Casa da Criança Maria Granado, Fundação Bissaya Barreto, na cidade de Coimbra, ficou prestes de ser concluído o projecto “Dei um Brinquedo, Ganhei um Amigo”.
Por iniciativa, em finais do ano de 2024, de Diana Ventura e Mauro Rodrigues e com a colaboração dos pais, a Educadora Dina Rodrigues, desenvolveu um projecto pedagógico, que culminou com o envio de prendas para Cabo Verde, no âmbito do Projecto de Cooperação . de Partida!, envolvendo 22 crianças da sua sala.
Após decorrido todos os procedimentos logísticos, Ângela Lopez, responsável pela Delegação Municipal de São Francisco, da Câmara Municipal da Praia, no passado dia 14 de novembro, procedeu à entrega dos primeiros brinquedos a 33 crianças das comunidades rurais de São Francisco, Portet e Agostinho Alves da Capital de Cabo Verde.
Na ocasião, a Delegada Municipal de São Francisco, Ângela Lopez, agradeceu o gesto da Direção Geral da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, que através da solidariedade das crianças, suas famílias e da Educadora Dina Rodrigues, da Casa da Criança Maria Granado, deu “asas” ao projeto “Dei um Brinquedo, Ganhei um Amigo”, proporcionando dessa forma a doação dos brinquedos às crianças daquelas comunidades.
Ângela Lopez, referiu ainda, no momento da entrega, que a Câmara Municipal da Praia, através da sua Delegação Municipal, tem vindo a reforçar as suas parcerias neste quadro, de modo a combater a exclusão social no Município, sobretudo em relação às crianças e às famílias que vivem em zonas situadas longe do centro da Cidade.
Referindo igualmente que a sua intenção, por um lado, visa promover a inclusão social, os valores da solidariedade e da empatia e, por outro, fortalecer o vínculo familiar e comunitário fora das grandes datas, reiterou Ângela Lopez que se fez acompanhar da sua equipa, na entrega dos kits.
A Delegada da CMP assegurou, entretanto, que até o fim do ano, a Delegação pretende realizar mais ações desta natureza, de modo a abranger outras crianças que ainda não foram contempladas com kits de brinquedo nessas comunidades, tendo como objetivo fazer com que as famílias da Praia Rural se sintam incluídas nas políticas municipais.
Com a partilha dos certificados de doação, por todas as crianças, ficará brevemente este projecto solidário, desenvolvido pela Sociedade Columbófila e pela Casa da Criança Maria Granado, concluído.