segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Castelo de Paiva | Esta foi a 15ª edição da prova. JRC POWER contabilizou sucesso em mais um RAID TT TURÍSTICO

 
Tal como nas anteriores edições, a JRCPOWER voltou a registar rotundo sucesso no passeio Todo-o-Terreno Turístico, denominado por 15º Raid TT JRCPOWER, uma iniciativa desportiva promovida no passado Sábado, e que teve como principal objectivo reunir todos os amantes da aventura e do Todo-o-Terreno, num salutar convívio, praticar o TT, dar a conhecer a zona florestal do território paivense, entre outros propósitos culturais, turísticos e desportivos.
O secretariado da prova, aberta a motos e quad’s, voltou a funcionar num espaço anexo à 
EB 1JI de Sobrado, e segundo Zé Cunha, da organização, à partida estiveram mais de duas centenas de participantes, oriundos de várias zonas do país, num evento TT que já tem garantia de sucesso e que protagoniza uma animada jornada de confraternização.
O percurso gizado, voltou a apresentar-se bem interessante e bastante atractivo, com cerca de 100 quilómetros por entre montes e vales, referenciado por muitos concorrentes pela sua dureza, mas ao mesmo tempo, privilegiando trilhos “espectaculares” em zonas emblemáticas e montanhosas do concelho, como a zona de Bairros, Santo Adrião, Gilde, Minas do Pejão Velho, Fôjo, onde teve lugar o reforço alimentar, depois a subida ao Monte de S. Domingos, e regresso por trilhos de Real, até Sobrado, onde foi servido o almoço de confraternização nas instalações da EB 1 JI.
Acompanhado pelo presidente das Junta de Freguesia de Sobrado, João Teixeira e pelo presidente da Junta de Freguesia de Bairros, Bruno Fidalgo, o presidente da Câmara Municipal, Ricardo Cardoso, marcou presença na abertura da prova para cumprimentar a entidade organizadora, os participantes e a todos deixar uma saudação, congratulando-se com a alegria e o entusiasmo de tantos inscritos, em voltar a participar nesta organização desportiva, que serve para potenciar o turismo local e mostrar as potencialidades do concelho e a hospitalidade da sua gente.
A organização voltou a merecer rasgados elogios porque tudo fez para que prova fosse um sucesso e que todos evidenciassem natural satisfação em participar, conforme se constatou no almoço de confraternização, onde foi realizada a cerimónia de entrega de lembranças e encerramento .
*Carlos Oliveira
Gabinete de Comunicação Relações Públicas e Protocolo
Assessor de Imprensa


AIP e IPP impulsionam descarbonização das cadeias de valor nos setores agrícola, alimentar, das bebidas e químico


Acelerar a transição energética e climática em 85 pequenas e médias empresas (PME) é o principal objetivo do projeto “EcoChain – Cadeias de Valor para a Descarbonização”, iniciativa liderada pela Associação Industrial Portuguesa (AIP) que conta com a participação do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP).

Ao longo dos próximos 24 meses, as PME participantes serão apoiadas na adoção de tecnologias e processos de baixo carbono, promovendo a sustentabilidade e a competitividade nos setores agrícola, alimentar, das bebidas e químico.

Com intervenção nas regiões Norte, Centro e Alentejo, o EcoChain atua como um instrumento coletivo de mobilização e transferência tecnológica. O projeto baseia-se numa abordagem estruturada por cadeias de valor, potenciando sinergias intersetoriais e modelos colaborativos de economia circular.

A operação incluirá diagnóstico técnico e ambiental das empresas e setores, identificando fontes de emissões, oportunidades de eficiência e barreiras tecnológicas, transferência e demonstração tecnológica de soluções inovadoras de descarbonização em contexto real e capacitação e formação técnica dirigida às PME e agentes do setor.

Alinhado com o Plano Nacional Energia e Clima 2030 (PNEC 2030) e o Roteiro Nacional para a Neutralidade Carbónica 2050 (RNBC 2050), o EcoChain assume-se como um catalisador de inovação sustentável e de coesão regional, contribuindo para a redução das emissões de gases com efeito de estufa, a valorização de recursos endógenos e o reforço da competitividade das PME.

O projeto decorre entre novembro de 2025 e outubro de 2027, envolvendo a participação de especialistas, investigadores e empresas dos setores visados, com forte componente de demonstração prática e transferência de conhecimento científico e tecnológico para o tecido empresarial.

Com o EcoChain, a AIP e o IPP reforçam o compromisso com a descarbonização e a inovação sustentável, promovendo soluções tecnológicas de proximidade que respondem aos desafios climáticos e energéticos das empresas portuguesas.

*Departamento de Comunicação

AUDITÓRIO DO EDIFÍCIO DA RESINAGEM ACOLHE O III ENCONTRO DA RLPVLCV NA MARINHA GRANDE

 O Encontro “Multiculturalidade e Prevenção da Violência", realizado no âmbito do Plano de Ação da Rede Local de Prevenção da Violência ao Longo do Ciclo de Vida da Marinha Grande (RLPVLCV MG), irá ter lugar no auditório do Edifício da Resinagem da Marinha Grande no próximo dia 20 de novembro de 2025, das 09h00 às 17h00, a sessão irá contar com intervenções de especialistas em áreas como saúde, direito, psicologia, e outras relevantes.
Esta iniciativa surge no âmbito do Programa Intermunicipal de Promoção do Sucesso Escolar (PIPSE), promovido pela CIM Região de Leiria, que tem como objetivo combater as dificuldades graves nas aprendizagens e melhorar os indicadores educativos nos territórios que enfrentam novos desafios. Focado no Pré-escolar e no 1.º Ciclo, o programa aposta numa intervenção próxima e personalizada, assegurada por equipas multidisciplinares do Município, que integram áreas como Psicologia, Nutrição, Terapia da Fala e Mediação Intercultural. Entre os principais objetivos destaca-se, no contexto deste encontro, a inclusão e valorização das minorias étnicas em contexto escolar.
Partindo de um contexto social pautado pela diversidade cultural, a iniciativa cria um momento de reflexão e debate acerca da “Multiculturalidade e Prevenção da Violência”, com o intuito de promover a intervenção e prevenção da violência ao longo do ciclo de vida em sociedades plurais, assente no conhecimento e respeito mútuo pelas crenças e práticas de cada comunidade.
Este III Encontro RLPVLCV é coorganizado pelo Município da Marinha Grande, pela Unidade Local de Saúde da Região de Leiria - Saúde Pública, pelo Gabinete de Apoio Psicossocial da Junta de Freguesia da Marinha Grande, pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Marinha Grande e pelo Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental (CAFAP - Associação Crescer e Crer), na qualidade de parceiros da Rede Local de Prevenção da Violência ao Longo do Ciclo de Vida da Marinha Grande.
As inscrições são gratuitas, obrigatórias e abertas a toda a comunidade, nomeadamente profissionais, em CM Marinha Grande | III ENCONTRO DA RLPVLCV DA MARINHA GRANDE | Multiculturalidade e Prevenção da Violência.
Segue abaixo o Programa Detalhado do III Encontro da RLPVLCV:
09h00 | Abertura do secretariado
09h30 | Sessão de abertura
Manuel Carvalho, Presidente da ULSRL 
Representante do Município (a designar)
João Paulo Pedrosa, Diretor da Segurança Social
Clarisse Bento, representante da RLPVCV

Painel 1 
10h00-12h30 
 Contextualização da Migração: Desafios/Constrangimentos e Práticas Preventivas
Moderador: Domingos Antunes, Comandante Distrital da PSP de Leiria
Teodora Isfan | Observatório das Migrações  - Migrações em Portugal: Um retrato atual
Ludmila Marques - DIAP de Leiria e Carlos Ferreira - Ministério Público da Jurisdição de Família e Menores da Comarca de Leiria - Violência ao Longo do Ciclo de Vida: O olhar e reflexão do Ministério Público
11h00 - Coffee Break
Lisandra Lopes | Associação de Planeamento Familiar - Assistência a vítima de Tráfico Humano
Momento de debate
Painel 2 
14h15
Educação e Saúde: Práticas inclusivas
Moderadora: Cristina Barroso - Coordenadora do Centro de Respostas Integradas de Leiria - Instituto para os Comportamentos Aditivos e Dependências (ICAD) 
Bárbara Varela e Fernando Emídio | AEMG Poente - Rede de Escolas para Educação Intercultural (REEI) Manual de Acolhimento de Alunos Estrangeiros
Ana Lúcia Torgal | ULS Lisboa Ocidental - Vigilância da Gravidez em Mulheres Imigrantes: contributo do acesso à saúde como fator protetor na prevenção da violência 
Carla Moleiro / Sandra Roberto | ISCTE - Saúde em Equidade: em contextos de diversidade cultural 
Sérgio Viana | Ordem dos Psicólogos Portugueses - Migrações e Saúde Mental
Momento de debate
17h0

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Coimbra | “Onde Estavas Quando Leste o Primeiro Jornal?” na programação do Festival Política

Espetáculo da Ritual de Domingo é apresentado no dia 13 de novembro, numa sessão especialmente dirigida ao público escolar 
A companhia de teatro Ritual de Domingo apresenta o espetáculo “Onde Estavas Quando Leste o Primeiro Jornal?” no Festival Política, que decorre em Coimbra entre 13 e 15 de novembro. A apresentação está marcada para o dia 13 e é dirigida ao público escolar, reforçando a dimensão educativa e cívica do projeto. 
Com dramaturgia e encenação de Sónia Barbosa e interpretação de Cristóvão Cunha, o espetáculo propõe uma reflexão sobre a importância da informação, da memória e do jornalismo na formação individual e coletiva. 
A peça nasce do arquivo pessoal de jornais reunidos pelo intérprete desde 1995, funcionando como uma “cápsula do tempo” que revisita acontecimentos marcantes da história recente, desde a Expo’98 aos atentados de 11 de setembro. 
Concebida para dialogar com temas como literacia mediática, fake news e o impacto das redes digitais na produção e circulação de informação, a obra cruza o analógico e o digital, o íntimo e o histórico, oferecendo ao público jovem ferramentas de questionamento crítico sobre o mundo mediático contemporâneo.
 Esta sessão no Festival Política procura, assim, estimular a consciência democrática e o pensamento crítico entre estudantes.
 “Hoje, gostar de notícias e estar informado é um exercício muito diferente do que era há 20 ou 30 anos”, afirma a dramaturga Sónia Barbosa. “A peça procura recuperar o jornal físico como ponto de partida para pensar os desafios do presente e do futuro da informação”, acrescenta. 
A participação no Festival Política reforça a missão da Ritual de Domingo de promover o diálogo entre artes performativas, cidadania e educação, num evento que celebra a democracia, a participação e os direitos humanos. 
Informações para Imprensa 
Espetáculo: Onde Estavas Quando Leste o Primeiro Jornal? 
Companhia: Ritual de Domingo Dramaturgia e 
Encenação: Sónia Barbosa Interpretação: Cristóvão Cunha 
Evento: Festival Política — Coimbra 
Data da apresentação: 13 de novembro (sessão para público escolar)

* A Ritual de Domingo


Centro de Interpretação do Românico celebra o São Martinho


A Rota do Românico assinala a festividade do São Martinho na manhã do próximo sábado, 15 de novembro, com a realização de atividades dirigidas ao público infantojuvenil no Centro de Interpretação do Românico, em Lousada.
De carácter lúdico e pedagógico, as atividades previstas incluem a visita às diversas salas temáticas do Centro de Interpretação, bem como duas oficinas dedicadas à conceção de um puzzle e de um cavalo para o São Martinho.
As inscrições estão limitadas a 20 participantes, com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos, e poderão ser registadas até ao dia 13 de dezembro no sítio da internet da Rota do Românico.
São Martinho nasceu na Sabária (atual Szombathely, na Hungria), em 316, e faleceu em Condate (atual Rennes, em França), em 397. Foi sepultado no dia 11 de novembro, na cidade de Tours, França. Foi o primeiro santo não mártir a receber culto oficial da Igreja e um dos santos mais populares da Europa medieval.
São Martinho é o orago de três monumentos da Rota do Românico: o Mosteiro de Mancelos, em Amarante, e as Igrejas de Soalhães, no Marco de Canaveses, e São Martinho de Mouros, em Resende.
A Rota do Românico reúne, atualmente, 58 monumentos e três centros de interpretação, distribuídos por 12 municípios dos vales do Sousa, Douro e Tâmega: Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Resende.
As principais áreas de intervenção da Rota do Românico abrangem a investigação científica, a conservação do património, a dinamização cultural, a educação patrimonial e a promoção turística
*António Coelho
Planeamento e Comunicação
Rota do Românico | Itinerários Culturais

Nota de pesar pela morte de Eduardo Coelho

 Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, Filipe de Almeida, Presidente da Assembleia Municipal e o Executivo Municipal, manifestam a mais profunda consternação pela morte de Eduardo Coelho, figura de grande destaque na vida cívica, educativa e social do concelho de Águeda, que faleceu ontem aos 80 anos.
Natural de Cucujães, Oliveira de Azeméis, foi padre e professor de profissão, dedicou grande parte da sua vida à formação de jovens e adultos, exercendo funções docentes na Escola Secundária Adolfo Portela e na Universidade Sénior de Águeda, onde foi sempre reconhecido pelo seu saber, dedicação e espírito humanista.
No seu percurso de serviço público, desempenhou funções de Presidente da Junta de Freguesia de Águeda (1993–1997), Vereador da Câmara Municipal de Águeda (1997–2001) e Presidente da Assembleia da União de Freguesias de Águeda e Borralha (2017–2021).
Foi também Coordenador e Vice-Presidente da Comissão Administrativa da Delegação de Águeda da Cruz Vermelha Portuguesa, papel no qual demonstrou, mais uma vez, o seu compromisso com o bem-estar da comunidade e a solidariedade social.
O Município de Águeda endereça à família, amigos e colegas as mais sentidas condolências, associando-se à dor de todos aqueles que, ao longo dos anos, tiveram o privilégio de partilhar com Eduardo Coelho o seu exemplo de dedicação, competência e humanismo.

*Ana Sofia Pinheiro
Gabinete de Comunicação e Imagem

Cantanhede | Atribuição do Certificado Internacional Bandeira Azul. Praia da Tocha distinguida por 35 anos de excelência ambiental

 
A Praia da Tocha foi distinguida com o Certificado Internacional Bandeira Azul, atribuído durante a cerimónia Bandeira Azul 2025, que teve lugar em Barcarena.
Este reconhecimento celebra o facto de a Praia da Tocha manter, ininterruptamente há 35 anos, esta distinção, refletindo o seu compromisso com a qualidade, a sustentabilidade ambiental e a gestão responsável do território.
Presente na sessão, o vice-presidente da Câmara Municipal de Cantanhede e presidente do Conselho de Administração da INOVA-EM, Pedro Cardoso, congratulou-se com o facto de a Praia da Tocha continuar a afirmar-se com um “exemplo de excelência ambiental, segurança e bem-estar”, reforçando o orgulho do concelho de Cantanhede nesta distinção de prestígio.
Este reconhecimento demonstra um compromisso de longa data com a qualidade ambiental e o desenvolvimento sustentável. Orgulhamo-nos todos, pois há aqui um trabalho de parceria fundamental que envolve muitas instituições. Ostentar este galardão há 35 anos é sinal do cumprimento de critérios rigorosos, como a qualidade da água, segurança, acessibilidades e preocupação com o turismo”, complementa.
A Bandeira Azul é um galardão internacional que distingue praias, marinas e embarcações que cumprem rigorosos critérios de gestão ambiental, segurança e educação para o desenvolvimento sustentável.

Marinha Grande | EXECUTIVO MUNICIPAL REFORÇA A PROXIMIDADE COM AS JUNTAS DE FREGUESIA DO CONCELHO

O Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho acolheu, no passado 07 de novembro de 2025, uma reunião onde, assinalando o início do mandato autárquico 2025-2029, o novo Executivo Municipal, junto dos Presidentes das Juntas de Freguesia do concelho, visou reforçar a articulação entre o Município e as freguesias, num claro sinal de compromisso com a proximidade, a cooperação institucional e a valorização do poder local.
A sessão contou com a presença do Executivo Municipal com pelouros, composto pelo Presidente da Câmara, Paulo Vicente, e pelos Vereadores Armando Constâncio, Carla Santana (eleitos pelo PS) e Sérgio Silva (eleito pela CDU), bem como com os Presidentes de Junta de Freguesia Isabel Freitas, da Marinha Grande (eleita pela CDU), Álvaro Cardoso, de Vieira de Leiria (eleito pelo PS), e Franclim Ventura, da Moita (eleito pela CDU).
Durante a reunião, o Presidente da Câmara apresentou formalmente a nova equipa municipal e anunciou a criação de canais diretos de comunicação entre os autarcas e os serviços técnicos, com vista a uma maior eficácia na resposta às necessidades da população. Reafirmou ainda o compromisso de tratar as três freguesias de forma equitativa, respeitando o espírito democrático e a vontade expressa pelos eleitores.
Foram também abordados os contratos interadministrativos, que serão elaborados em conformidade com a legislação em vigor, através de um processo negocial participado com as Juntas de Freguesia.
Todos os eleitos presentes manifestaram a vontade de iniciar um novo ciclo de relacionamento entre as autarquias, sublinhando a importância do trabalho colaborativo e da entreajuda como pilares fundamentais para garantir respostas mais céleres, eficazes e próximas das populações.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Coimbra | Especialista da UC desenvolve guia ilustrado das principais macroalgas da costa portuguesa

 
Leonel Pereira, docente do Departamento de Ciências da Vida (DCV) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) desenvolveu o Guia Ilustrado das Principais Macroalgas da Costa Atlântica Continental Portuguesa.

O guia, que contou com o contributo do professor Ignacio Bárbara, da Universidade da Corunha, vem colmatar uma lacuna há muito sentida no ensino e investigação da biologia marinha em Portugal. Este trabalho nasceu da necessidade de dispor de um recurso acessível, atualizado e visualmente apelativo para estudantes e investigadores das áreas da botânica marinha, biotecnologia e ecologia costeira.
Leonel Pereira, também investigador no Centro de Ecologia Funcional (CFE) da FCTUC, explica que o guia foi pensado «para apoiar diretamente as disciplinas que leciono, mas também para servir como ferramenta útil a outras universidades portuguesas e estrangeiras». Escrito em língua inglesa, o livro pretende alcançar um público internacional e reforçar a projeção científica da investigação portuguesa nesta área.

A costa portuguesa é descrita no guia como uma verdadeira “zona de transição biogeográfica”, um ponto de encontro entre o Atlântico Norte temperado e o Mediterrâneo subtropical. Esta posição singular permite a coexistência de espécies típicas de águas frias, como a Laminaria ochroleuca, com outras de águas mais quentes, como a Padina pavonica.
«Essa diversidade faz do litoral português um autêntico laboratório natural para o estudo das alterações climáticas e da dinâmica dos ecossistemas marinhos, mas também o torna particularmente sensível às mudanças ambientais. Pequenas variações de temperatura ou salinidade podem alterar profundamente a composição das comunidades costeiras», considera o autor.

As macroalgas desempenham um papel essencial nestes ecossistemas. São produtoras primárias, responsáveis por grande parte do oxigénio e da matéria orgânica que sustenta a vida marinha, e criam habitats complexos que servem de abrigo, refúgio e zona de alimentação para uma enorme variedade de espécies, desde pequenos crustáceos até peixes juvenis.
«Além do seu valor ecológico, têm um papel químico e físico importante: ajudam a regular a qualidade da água, capturam dióxido de carbono e contribuem para a proteção das zonas costeiras, reduzindo a energia das ondas e estabilizando os sedimentos. A sua presença ou ausência é um indicador direto da saúde ambiental das águas portuguesas», afirma.

O guia também chama a atenção para espécies de interesse ecológico e económico, algumas delas cada vez mais raras. Entre as mais relevantes estão Gelidium corneum, usada na produção de agar, Gracilaria gracilis, sensível às variações de temperatura e salinidade, e Plocamium cartilagineum, que contém compostos com potencial farmacológico. No entanto, as alterações climáticas estão a modificar as fronteiras de distribuição destas espécies.

De acordo com Leonel Pereira, as macroalgas de águas frias recuam para norte, enquanto espécies subtropicais avançam e dominam zonas antes temperadas. «Paralelamente, a chegada de espécies invasoras como Rugulopteryx okamurae, Asparagopsis armata e Sargassum muticum representa uma ameaça crescente à biodiversidade marinha e às atividades económicas ligadas ao mar», alerta.

Para responder a estes desafios, a investigação científica tem assumido um papel decisivo. Estudos genéticos e ecológicos permitem identificar espécies ameaçadas e acompanhar a evolução das comunidades ao longo do tempo. Além do controlo e monitorização, há também um esforço crescente de valorização da biomassa recolhida, através do seu aproveitamento para a produção de bioplásticos, cosméticos e compostos farmacêuticos.

É ainda de destacar o papel crescente da ciência cidadã. Com o apoio de plataformas digitais como iNaturalist e BioDiversity4All, qualquer cidadão pode participar na identificação e registo de macroalgas ao longo da costa, contribuindo para a monitorização de espécies e alertando para eventuais mudanças nos ecossistemas. «Esta colaboração entre cientistas e sociedade civil reforça a proteção ambiental e promove uma maior consciência ecológica entre as comunidades costeiras», conclui.

O Guia Ilustrado das Principais Macroalgas da Costa Atlântica Continental Portuguesa está disponível para consulta aqui.

*Sara Machado
Assessora de Imprensa
Universidade de Coimbra• Faculdade de Ciências e Tecnologia

Portugal perde 9,9% das explorações agrícolas em cinco anos


  • Portugal perdeu, em cinco anos, 9,9% das explorações agrícolas, sendo os pequenos produtores os mais afetados

  • A idade média dos produtores individuais é de 65 anos, tornando necessárias novas iniciativas que promovam a sucessão geracional

  • Com uma oferta inicial de mais de 3.000 propriedades e quase 50.000 hectares à venda, a Cocampo procura dinamizar o mercado imobiliário rural português

Lisboa, 10 de novembro de 2025.- Desde 2019, o número de explorações agrícolas em Portugal diminuiu 9,9%, passando de 290.229 para 261.497 explorações em 2023, de acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Esta redução afetou sobretudo os pequenos produtores. Nos últimos cinco anos desapareceram 28.732 explorações, das quais 13.342 tinham menos de 1 hectare de Superfície Agrícola Útil (SAU) e 13.613 possuíam entre 1 e 5 hectares.

Apesar da redução no número de explorações, a dimensão média das quintas aumentou em 8,1% desde 2019, passando de 13,7 para 14,8 hectares por exploração. A Superfície Agrícola Útil (SAU) também diminuiu 2,6% neste período, com a perda de 102.785 hectares, evidenciando uma concentração de terras em explorações agrícolas de maior dimensão.

Segundo o INE, em Portugal, 93,2% das explorações agrícolas são geridas por produtores individuais, que controlam 56,0% da SAU. As empresas agrícolas, que representam 6,2% das explorações, gerem 39,5% da SAU, correspondendo portanto a explorações de maior dimensão.

Além disso, o setor agrícola apresenta-se envelhecido e enfrenta o desafio da sucessão geracional. 67% dos produtores individuais são homens e têm uma idade média de 65 anos. A falta de sucessão geracional coloca em risco a continuidade das explorações, uma vez que as quintas podem ser fragmentadas em parcelas menores devido às heranças ou abandonadas por falta de gestão.

Cocampo: a solução digital para o mercado agrícola português

Neste contexto, e após o sucesso alcançado em Espanha, a Cocampo, plataforma de anúncios de compra e arrendamento de propriedades rústicas, chega a Portugal como uma solução digital para o mercado imobiliário rural. O lançamento conta com uma oferta de mais de 3.000 terrenos rústicos, que representam cerca de 50.000 hectares à venda, com um valor total de 2,9 mil milhões de euros.

No seu catálogo, a plataforma disponibiliza uma variedade de quintas com diferentes finalidades, incluindo agrícola, pecuária, cinegética e recreativa, entre outras. Adicionalmente, oferece outros ativos rurais, como casas rurais.

A Cocampo permite que vendedores e arrendadores publiquem anúncios de forma simples e intuitiva. Os compradores, por seu lado, têm acesso a um sistema de pesquisa estruturado que lhes permite filtrar anúncios por características, localização, preço e dimensão. Assim, a start-up facilita a ligação entre proprietários e interessados na aquisição de terrenos.

Para reforçar a comunidade agrícola e manter os utilizadores informados, a plataforma incorpora a versão portuguesa do Cocampo Notícias. Neste espaço, são divulgados conteúdos sobre o mundo agrícola, tornando-se um ponto de referência para profissionais e entusiastas do campo.

Movida pela paixão pelo campo e pela inovação, a Cocampo adotou o lema: “Comprem terra, porque não se fabrica mais”, frase atribuída a Mark Twain. Assim, pretende ser a solução digital de que o mercado imobiliário rural português necessita.

Sobre a Cocampo

A Cocampo é uma start-up com o objetivo de impulsionar uma economia agrícola próspera e sustentável, facilitando o acesso à terra e a digitalização dos mercados rurais. Disponibiliza uma plataforma de anúncios de compra e arrendamento de quintas rústicas com mais de 2 milhões de hectares à venda, oferecendo uma ampla variedade de opções para compradores e vendedores, tanto em características como em tipologias de quintas, desde quintas de caça e de recreio até terrenos para explorações agrícolas e pecuárias.

*Equipa de Comunicação da Cocampo

 www.cocampo.com




Lançamento da revista Primitiva

 Olá Litoral,
Como prometido, venho hoje falar do lançamento da revista Primitiva, o meu "filho" mais novo que será apresentado no próximo sábado, 15 de novembro, pelas 17:00 no MIRA Galerias, Porto [ver página do evento no Facebook].
Mas o que é a Primitiva? É uma revista independente feita por uma equipa de amigos com muita experiência e profissionalmente ligados ao jornalismo e às viagens, com 220 páginas de conteúdo escrito de grande qualidade, fotografias maravilhosas e um design lindo e arrojado. No fundo, uma revista de histórias do mundo que tem a viagem, a exploração e a superação como fios condutores.
Na verdade, estive há dias na gráfica a acompanhar a impressão da Primitiva e até me arrepiei ao vê-la sair das máquinas vestida com o seu vermelho vivo - a cor mais primitiva de todas as cores. Estou mesmo muito satisfeito com o resultado final - que vai sendo aos poucos desvendado também na nova conta Instagram da Primitiva.
Em suma, seria uma honra contar com casa cheia no MIRA Galerias, até porque tenho a profunda convicção de que a revista vai surpreender toda a gente. Aponte na agenda!
Após o lançamento oficial no dia 15 de novembro, a Primitiva estará à venda online em primitivamag.com. Estou confiante que vai esgotar rapidamente, porque está mesmo incrível. Terá duas edições por ano, em novembro e em maio, e custará 25€ (+ portes de envio).
Não é todos os dias que se celebra o nascimento de uma revista em papel.
Para mim, é uma nova viagem que agora começa.

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Comprar um eSIM da Holafly, para ter internet de forma prática mal aterre no destino.
Grande abraço e boas viagens,
*Filipe Morato Gomes

No âmbito da melhoria da acessibilidade para pessoas com mobilidade condicionada. Árvores substituídas na rua General Humberto Delgado


A intervenção que a Câmara Municipal está a levar a cabo no sentido de melhorar a acessibilidade para pessoas com mobilidade condicionada no acesso e utilização do espaço publico, vai levar à substituição de árvores nos passeios da rua General Humberto Delgado.
Pretende-se com esta nova intervenção, a iniciar esta semana, dotar a rua com um único tipo de árvores - as Lagerstroemia speciosa (rosa) -, apropriadas a este tipo de passeios, evitando-se, assim, a sua deterioração. A operação prevê a manutenção de 38 árvores e a substituição de 26, a plantação de 15 novas árvores e a transplantação de outras 2.
A intervenção, realizada no âmbito da candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência - Investimento RE-C03-i02: Acessibilidades 3060º Nº1/C03-i02/2021, tem um custo de 736.705 euros, e centra-se na criação de passeios que evitem obstáculos a pessoas com mobilidade condicionada, novas zonas de atravessamento de peões através da marcação no pavimento, novas zonas de permanência/paragem de peões, adoção de soluções de pavimento alternativas às calçadas de vidraço e de seixo ao longo do percurso acessível, alargamento de percursos acessíveis já existentes, estereotomia de pavimento nas suas diferentes tipologias, criação de lugares reservados a pessoas com mobilidade condicionada nos parques já existentes.