quinta-feira, 30 de outubro de 2025

ALERTA À POPULAÇÃO - MAU TEMPO (DIAS 31/10 E 1/11)

 🔹 SÍNTESE METEOROLÓGICA🔹
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê um agravamento progressivo das condições meteorológicas a partir de sexta-feira, 31 de outubro, devido à aproximação de uma superfície frontal fria com ondulações, associada a uma depressão centrada no Atlântico Norte.
O fenómeno afetará sobretudo as regiões Norte e Centro, incluindo o litoral de Leiria e Marinha Grande, entre sexta-feira e sábado (31/10 e 1/11).
Durante este período, espera-se chuva persistente e por vezes forte, com acumulados significativos que poderão ultrapassar 80 a 100 mm/24h em algumas áreas da região Centro.
A situação tenderá a melhorar gradualmente durante o dia 2 (domingo), com a entrada de uma crista anticiclónica e diminuição da instabilidade.

🔹PREVISÃO LOCAL🔹
Sexta-feira (31/10):
– Céu muito nublado;
– Chuva persistente e por vezes forte a partir da manhã;
– Vento de Sul/Sudoeste fraco a moderado (20–30 km/h), por vezes forte junto à faixa costeira (rajadas 60–70 km/h).

Sábado (01/11):
– Continuação de precipitação moderada a forte nas primeiras horas;
– Diminuição gradual da intensidade da chuva ao longo da tarde;
– Vento em rotação para Oeste, enfraquecendo progressivamente.

Domingo (02/11):
– Céu parcialmente nublado;
– Aguaceiros fracos e dispersos durante a manhã, tornando-se geralmente seco a partir da tarde;
– Descida da temperatura, com mínimas próximas dos 10 °C.

🔹RECOMENDAÇÕES 🔹
Antes do evento (30/10):
– Garantir limpeza e desobstrução das sarjetas e sistemas pluviais;
– Reforçar a informação preventiva à população, alertando para chuva forte e vento;
– Coordenar prontidão de equipas, Juntas de Freguesia, forças de segurança e Bombeiros.
Durante o evento (31/10–01/11):
– Monitorização dos pontos críticos;
– Acompanhamento das drenagens urbanas;
– Disponibilização de meios de resposta para ocorrências urbanas.

🔹SÍNTESE FINAL🔹
- Prevê-se chuva persistente e por vezes forte no concelho da Marinha Grande entre sexta-feira (31/10) e sábado (01/11).
- Janela crítica 06h de 31 → 18h de 1, pico de intensidade 09h–18h de sexta-feira (31/10).
- Rajadas até 70 km/h e acumulados significativos de precipitação poderão originar inundações localizadas.
- Tendência de melhoria gradual a partir de domingo (02/11).

Serviço Municipal de Proteção Civil da Marinha Grande
30 de outubro de 2025

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Nos próximos quatros anos em Castelo de Paiva. Ricardo Cardoso toma posse para liderar a Câmara Municipal

 Cerimónia realiza-se no Domingo no Auditório Municipal
O presidente da Assembleia Municipal de Castelo de Paiva, Almiro Moreira, agendou para o início da tarde do próximo Domingo ( 14h30 ) do dia 2 de Novembro, a cerimónia da Tomada de Posse dos órgãos municipais, Câmara e Assembleia Municipal de Castelo de Paiva para o próximo mandato ( 2025/2029 ), nas instalações do Auditório Municipal, á Rua Emídio Navarro.
Realizado o acto de instalação dos órgãos municipais, será de imediato realizada a primeira reunião da Assembleia Municipal (sob a presidência do cidadão que tiver encabeçada a lista mais votada), para efeitos da eleição do Presidente e Secretários da mesa da Assembleia Municipal.
Recorda-se que, Ricardo Cardoso, do PS, que venceu as recentes eleições autárquicas em Castelo de Paiva, com 51,31% dos votos, será o próximo presidente da edilidade paivense para os próximos quatro anos, sendo acompanhado pelos vereadores socialistas Susana Sousa, Rui Gomes e Cristiana Vieira, completando-se o quadro do Executivo Municipal com os vereadores eleitos do Partido Social Democrata, José Rocha, Francisco Silva e Vanessa Pereira.
Na Assembleia Municipal, cuja vitória foi garantida por Almiro Moreira, do PSD, com 48,32 % dos votos, os social-democrata garantem 11 mandatos, elegendo para além do vencedor, João Pinheiro, Rosa Paiva, Adriano Moreira, Carlos Novais, Ana Rocha, Sandra Moreira, Maurício Corvo, Luís Esteves, Cristiana Vieira e João Cardoso.
Já o Partido Socialista, que obteve 47,63& dos votos, conquista igualmente 10 mandatos, elegendo Victor Moreira, Manuel Mendes, Diana Gomes, Jorge Quintas, Pedro Mendes, Sónia Vieira, Ângelo Fernandes, João Vieira, Mónica Rocha e Renato Santos.
Ainda na integração da Assembleia Municipal, regista-se 8 mandatos equivalentes às vitórias do PS nas Assembleias de Freguesia de Fornos ( Renato Vinagre ), Sardoura ( Miguel Duarte ) Sobrado ( João Teixeira ), Bairros ( Bruno Fidalgo ), Real ( João Quintas ) , S. Pedro do Paraíso ( Miguel Gomes ) , Raiva ( Rui Correia ) e Pedorido ( Nuno Santos ) , e ainda 1 mandato, relativo ao triunfo do PSD em S. Martinho ( João Moreira ) .
As cerimónias de instalação dos novos órgãos autárquicos, ao nível das Assembleias de Freguesias do concelho, realizaram-se no decorrer desta semana.

*Carlos Oliveira
Gabinete de Comunicação Relações Públicas e Protocolo
Assessor de Imprensa

As migrações vistas por Elmano Sancho no Teatro Aveirense; Educação Ambiental: Município de Aveiro destaca-se com 33 escolas; Visita performativa pela artista Ana Amaral

 I - As migrações vistas por Elmano Sancho no Teatro Aveirense

O Teatro Aveirense recebe no próximo dia 31 de outubro o espetáculo “O Meu Super-Herói”, de Elmano Sancho. Uma peça em que o encenador e autor recria a viagem realizada há décadas pelo seu pai para trabalhar em França.
Em “O Meu Super-Herói” é desfiado o relato de um português que emigra na década de 70 e cujo filho se sente nos dias de hoje desenraizado, entrecruzado com a história de uma escritora palestiniana que vive em Portugal há 20 anos e sonha voltar à Palestina para encontrar as suas raízes. 
Para concretizar este projeto, Elmano Sancho convidou a poeta Shahd Wadi, cuja família foi expulsa de uma aldeia da Palestina em 1948. O “Meu Super-Herói” é, por isso, um espetáculo em português, francês e árabe, com fotografia e vídeo a envolver a narrativa. 

Mais informações: www.teatroaveirense.com 

II - Educação Ambiental: Município de Aveiro destaca-se
com 33 escolas
A Câmara Municipal de Aveiro recebeu 33 Bandeiras Verdes, um prémio do programa internacional Eco-Escolas atribuído aos estabelecimentos de ensino público que promovam a sustentabilidade e a educação ambiental. Aveiro está entre os Municípios com o maior número de escolas premiadas a nível nacional. Os galardões foram entregues na mais recente edição do Dia Bandeiras Verdes | Galardão Eco-Escolas 2025 que teve lugar, no passado dia 23 de outubro, em Paredes, no Pavilhão Multiusos.
Aveiro e as suas escolas continuam a destacar-se como um dos Municípios mais ativos na promoção da sustentabilidade e na formação de cidadãos conscientes do ponto de vista ambiental. Esta distinção é, assim, a prova do trabalho realizado na área da Educação Ambiental.
As 33 Bandeiras Verdes foram atribuídas aos seguintes estabelecimentos de ensino do Município de Aveiro:
Agrupamento de Escolas de Aveiro: Escola Básica de Barrocas, Escola Básica de Glória, Escola Básica de Santiago e Escola Básica João Afonso;
Agrupamento de Escolas de Eixo: Escola Básica de Eixo e Escola Básica de Azurva;
Agrupamento de Escolas de Esgueira; Escola Básica de Alumieira; Escola Básica de Esgueira; Escola Básica de Quinta do Simão e Escola Básica e Secundária Dr. Jaime Magalhães;
Agrupamento de Escola José Estêvão: Escola Básica de Areais; Escola Básica de Presa; Escola Básica n.º 1 de São Bernardo, Escola Básica n.º 2 de São Bernardo; Escola Básica de Solposto e Escola Secundária José Estêvão.
Agrupamento de Escolas Dr. Mário Sacramento: Escola Básica de Aradas; Escola Básica de Leirinhas; Escola Básica de Quinta do Picado; Jardim de Infância de Quinta do Picado e Escola Secundária Dr. Mário Sacramento;
Agrupamento de Escolas de Rio Novo do Príncipe: Escola Básica de Póvoa do Paço; Escola Básica de Quintã do Loureiro; Escola Básica de Sarrazola; Escola Básica de Taboeira e Escola Básica Rio Novo do Príncipe;
Estabelecimentos de Educação e Ensino Privado e IPSS’S: Casa Vera Cruz; Centro de Infância Arte e Qualidade; Centro Infantil da Casa do Povo de Oliveirinha; Colégio D. José I; Escola Profissional de Aveiro e Florinhas do Vouga;
Ensino Superior: Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da Universidade de Aveiro.
Coordenado em Portugal pela Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação (ABAAE), o programa Eco-Escolas é uma iniciativa internacional destinada a todos os graus de ensino – do pré-escolar ao ensino superior – que procura encorajar ações e premiar o trabalho de qualidade desenvolvido pelas escolas na gestão ambiental e na sensibilização das suas comunidades. O principal objetivo do programa é estimular, através de diversas atividades, a participação ativa dos alunos, promovendo uma educação ambiental prática e envolvente. 
Os estabelecimentos de ensino de Aveiro estão de parabéns por este reconhecimento. É o resultado de um trabalho e um empenho contínuo na implementação do Eco-Escolas, um programa que envolve ativamente as crianças e jovens nas decisões e nas melhorias da sua comunidade escolar, colocando a sustentabilidade e a educação ambiental no centro das suas atividades.

III - Visita performativa pela artista Ana Amaral 
- Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro -
No próximo domingo, dia 2 de novembro, terá lugar, no âmbito da Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro, a visita performativa pela artista Ana Amaral. Com início às 17h00, “Ecos, Fissuras e mundos nas mãos” será apresentado na Galeria do edifício da antiga Capitania.
A artista Ana Amaral convidará os participantes a um olhar diferente sobre as criações do ceramista Heitor Figueiredo. As suas peças compõem mundos imaginários, criados a partir da fusão e alteração de diferentes moldes, criando obras de arte que remetem para formas de habitação. A este universo, a multidisciplinar Ana Amaral vai adicionar a sua própria visão poética.
Destinada ao público em geral, a participação nesta visita carece de inscrição prévia para: museusdeaveiro@cm-aveiro.pt
Recorde-se que a Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro reúne, em vários espaços municipais e públicos, 13 exposições de cerâmica de diferentes artistas. O Museu de Aveiro/Santa Joana acolhe as 110 obras de 96 artistas que refletem diferentes geografias e conceitos, tal como exprimem abordagens inovadoras das técnicas e dos materiais cerâmicos. Cor, forma, textura, conceito e expressão são o mote para uma exposição que reforça a Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro como um evento de referência em todo o mundo.
Consulte o vasto programa em https://bienalceramicaaveiro.pt/


*Simão Santana
Adjunto do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro

**Imagem c/DR

DIA 31 DE OUTUBRO NA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE SILVES: INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO “BERNARDO MARQUES (1898-1962)” EM DESENHO E APRESENTAÇÃO DO LIVRO “SILVES OU A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DA ARTE – BERNARDO MARQUES E MARIA KEIL”

 O Município de Silves apresenta na próxima sexta-feira, dia 31 de outubro pelas 18h30, na Biblioteca Municipal de Silves o livro “Silves ou a Insustentável Essência da Arte – Bernardo Marques e Maria Keil” da autoria da Historiadora Doutora Maria João Raminhos. O livro explora as “obras, o impacto e o lugar na história da Arte nacional destes dois mestres silvenses, cujas origens e contextos culturais influenciaram profundamente as suas produções criativas”.
O momento cultural será ainda marcado pela inauguração da exposição do ilustrador, desenhador e figurinista “Bernardo Marques (1898–1962)”. O artista silvense foi um dos nomes centrais da segunda geração do modernismo português, destacando-se pela “sua capacidade rara de traduzir o real em síntese poética”.
A mostra poderá ser visitada de 31 de outubro a 28 de fevereiro de 2026, na Biblioteca Municipal de Silves.
 
Junte-se a nós e venha celebrar a arte, a cultura e a vida destes ilustres silvenses.
 

 

No dia 8 de novembro. Município de Cantanhede homenageia personalidades do concelho e estreia espetáculo “O Grito”

 
O Município de Cantanhede vai promover uma noite especial dedicada à valorização do teatro local, com uma cerimónia de homenagem, a título póstumo, a personalidades marcantes da história teatral do concelho, seguida da estreia do espetáculo “O Grito”, uma encenação da ACA TEA - Academia de Teatro de Cantanhede. O evento terá lugar no dia 8 de novembro, no Pavilhão Multiusos de Febres.
O Município de Cantanhede pretende desta forma reconhecer a especial relevância de várias pessoas do concelho e louvar a sua dedicação e elevado contributo em prol das artes cénicas na nossa região”, afirmou o vice-presidente com o pelouro da Cultura, Pedro Cardoso.
“O Grito” trata-se de uma adaptação da peça “Um Grito Parado no Ar” de Gianfrancesco Guarnieri que explora as angústias e os dilemas de um grupo de artistas que tentam realizar uma obra teatral num período cortes orçamentais.
“Ao longo do processo criativo eles deparam-se com limitações impostas tanto pelo sistema como pelas suas próprias incertezas, o que gera discussões sobre o rumo da arte e a sua função social. À medida que as personagens avançam nos ensaios, emergem conflitos internos e externos, refletindo as tensões entre o idealismo artístico e a dureza que a própria realidade impõe”, refere a sinopse.
Com uma linguagem intensa e provocadora, o espetáculo coloca em evidência a batalha silenciosa de artistas que tentam mostrar o poder do teatro como um espaço de resistência e reflexão, mesmo quando a realidade impõe o silêncio.
A direção e encenação do espetáculo estão a cargo da ACA TEA – Academia de Teatro de Cantanhede, contando com um elenco composto por Miguel Matos, Alexandre Marques, Paulo Cera, Ana Marques, Luciana Cupido e Maria Juliana Catarino.
Esta cerimónia decorre no âmbito do XXVI Ciclo de Teatro Amador do concelho de Cantanhede, que decorrerá de 24 de janeiro a 18 de abril de 2026, com a participação de quase duas dezenas de grupos e 400 elementos envolvidos.
Os bilhetes são gratuitos mediante reserva obrigatória na Biblioteca Municipal ou no Museu de Arte e do Colecionismo de Cantanhede.

1.ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DA MARINHA GRANDE DO MANDATO 2025-2029

A Câmara Municipal da Marinha Grande realiza a sua 1.ª reunião ordinária após a constituição dos novos órgãos autárquicos, no próximo dia 3 de novembro de 2025 (segunda-feira), pelas 14h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Esta reunião marca o início do novo mandato autárquico 2025-2029, dando continuidade à atividade municipal.

A ordem do dia pode ser consultada através do seguinte link:


*Gabinete de Comunicação e Imagem

Crónica - Portugal, o país que deu o nome à laranja



Na Grécia chama-se portokáli. Na Turquia, portakal. Na Geórgia, portokhali. No Irão, porteghal. Nos países árabes, burtuqāl. Na Albânia, portokall. Na Roménia, portocală. E até nos Balcãs e no Cáucaso ecoa a mesma sonoridade. Em quase toda esta vasta região, da Europa Oriental ao Médio Oriente, o nome da laranja lembra um mesmo país: Portugal.
Poucos povos terão deixado uma marca tão doce na língua dos outros. Nos séculos XV e XVI, os navegadores portugueses cruzaram mares e culturas, trazendo do Oriente a laranja doce, a Citrus sinensis, que até então era desconhecida no Mediterrâneo. A variedade amarga vinda dos árabes já era cultivada, mas a nova, suave e perfumada, conquistou paladares e imaginários. Era a laranja que chegava de Portugal, e assim ficou conhecida: a fruta de Portugal.

A história deste fruto é, na verdade, uma lição sobre a força discreta da cultura. Enquanto as caravelas regressavam de Goa ou de Cantão carregadas de especiarias e sedas, traziam também sementes e árvores que transformariam os mercados e os jardins europeus. Quando os gregos saboreavam o novo fruto, diziam que vinha do ocidente distante, e chamaram-lhe portokáli. O mesmo fizeram os turcos, os persas e os árabes. A palavra espalhou-se como um perfume de citrinos, levando consigo o eco de um nome que os ventos do comércio e da curiosidade tinham tornado universal.

Não foi uma conquista de espada nem de tratado, mas de sabor. O nome “Portugal” ficou gravado nas conversas das feiras, nos pregões dos vendedores, nos léxicos de línguas antigas. Dizer burtuqāl no Cairo ou portakal em Istambul é, ainda hoje, pronunciar Portugal com o sotaque do Oriente.

Curiosamente, há quem diga que a própria cor “laranja” entrou nas línguas europeias depois do fruto. Antes dele, chamava-se simplesmente “amarelo-avermelhado” ou “acor-de-fogo”. A chegada da laranja doce deu nome a uma cor, inspirou pinturas e poemas, e até mudou hábitos alimentares. Na Índia, a palavra narangi originou o termo inglês orange, mas no Oriente continuou a chamar-se “Portugal” ao fruto. Até hoje, em Atenas, Istambul, Tbilissi ou Teerão, pedir um portokáli ou um porteghal é uma forma, ainda que inconsciente, de saborear um pedaço da história portuguesa.

Esta herança linguística é um testemunho raro da memória viva das viagens portuguesas. Um país pequeno, de costas voltadas para o mar, deixou o seu nome espalhado por continentes não apenas em mapas, mas na doçura quotidiana de um fruto. Talvez nenhuma glória seja mais serena e duradoura do que esta: ter dado nome à cor do sol e ao sabor do amanhecer.
*Paulo Freitas do Amaral
Professor, Historiador e Autor