quarta-feira, 12 de maio de 2021
Crédito Agrícola de Cantanhede e Mira lança iniciativa pela Sustentabilidade
Anadia faz parte do projeto “Fora da Caixa”
Projeto envolve municípios de Anadia, Oliveira do Bairro e Tábua
A candidatura apresentada pelos municípios de Anadia, Oliveira do Bairro e Tábua para a dinamização do projeto da cultura em rede “Fora da Caixa”, no valor de cerca de 300 mil euros, foi aprovada pelo Programa Operacional Regional do Centro – Portugal 2020, sendo a mesma financiada a cem por cento pelos fundos comunitários.
O “Fora da Caixa” visa a implementação de um projeto destinado à promoção, qualificação e valorização do património histórico, cultural e natural, material e imaterial, enquanto suporte de diferenciação e competitividade dos territórios, contribuindo para a alavancagem da atividade cultural e turística enquanto elemento fundamental da coesão social e económica, prevendo-se um projeto único e diferenciador.
A sua designação remete para um projeto ancorado na música, inusitado pela forma em como será implementado e divulgado, a dinamizar nos concelhos de Anadia, de Oliveira do Bairro e de Tábua, não se esgotando nos mesmos, com uma calendarização de doze meses, com eventos únicos em cada local e outros de caráter itinerante.
O “Fora da Caixa” acolhe um conjunto diversificado de atividades culturais, artísticas, lúdicas, turísticas e económicas, centradas em espetáculos musicais, desde a mais tradicional à mais contemporânea, que constituem uma parte importante da matriz histórica e identitária dos territórios e das populações que neles habitam e assume a multiculturalidade, enquanto fator de valorização e de diferenciação, pela diversidade e potencial que representa ao nível do estabelecimento de sinergias entre as comunidades intra e extra territórios.
A programação cultural centrar-se-á num conceito de itinerância com eventos inovadores envolvendo as associações locais e outros agentes que, devido à pandemia de COVID-19, viram a sua atividade bastante reduzida, criando oportunidades e alavancando o desenvolvimento económico e social dos territórios.
A programação cultural aprovada será divulgada oportunamente.
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Festim 2021 confirma 12ª edição, de 17 junho a 11 julho
As músicas do mundo vão voltar a preencher as noites de luar!
As músicas do mundo vão voltar a preencher as noites de luar! |
Festim - festival intermunicipal de músicas do mundo 17 junho a 11 julho 2021 Águeda, Albergaria-a-Velha, Sever do Vouga, Estarreja, Ílhavo, Oliveira de Azeméis, Oliveira do Bairro, Ovar, Santa Maria da Feira Programa completo brevemente disponível em festim.pt |
Sílvia Pérez Cruz confirmada na abertura do 12º Festim, com três concertos. |
Tardou, mas chegou. O Festim acaba de confirmar as datas da 12ª edição, vendo a sua rede alargada a mais dois municípios. De 17 de junho a 11 de julho, o festival intermunicipal de músicas do mundo vai passar por Águeda, Albergaria-a-Velha, Sever do Vouga, Estarreja, Ílhavo, Oliveira de Azeméis, Oliveira do Bairro e, este ano, também Ovar e Santa Maria da Feira. A pandemia fez adiar a 12ª edição para 2021 e as acumuladas saudades de viajar pelas músicas do mundo são muitas, quer do público devoto, quer de todos os artistas internacionais que, muito em breve, vão ser anunciados. O primeiro nome em cartaz é o da cantora catalã Sílvia Pérez Cruz, que abre o Festim com dose tripla, a 17, 18 e 19 de junho. O festival intermunicipal de músicas do mundo ousa, em momento decisivo da retoma cultural, continuar a proporcionar a chegada dos grandes nomes da world music a esta região. Os 15 concertos deste ano, em quatro fins-de-semana, decorrem em nove Municípios, retomando a viagem festiva por várias praças e salas, em total segurança. O Festim é o único festival português a integrar a rede europeia “European Forum of Worldwide Music Festivals” e conquistou, pela quarta vez, o selo de qualidade EFFE - Europe for Festivals, Festivals for Europe. Os locais e horários dos concertos do Festim 2021 estão a ser definidos, sujeitos às medidas da DGS, e o programa completo estará brevemente disponível no site oficial, em festim.pt, onde já é possível consultar as datas de cada município. |
12º Festim: vem viajar e dançar pelo mundo, em segurança! |
Como matam os envenenadores de Navalny
A tentativa do Kremlin de assassinar por envenenamento o dissidente Alexei Navalny foi frustrada, pois ele foi salvo num hospital alemão especializado em venenos exclusivos dos serviços secretos russos.
O crime motivou uma investigação feita pela rede de dissidentes russos “The Insider” e a revista alemã “Der Spiegel”. Esta desvendou atos e métodos do ‘esquadrão de ataque’ da FSB – a polícia política russa, sucessora da KGB – cujos membros constituem uma unidade clandestina de envenenamento.
Vladimir Putin, ex-coronel da KGB, conhece como ela funciona, mas nega saber qualquer coisa a respeito.
ABIM
México | La Otra Pandemia
| por Yesica Flores |
Detrás de la pandemia de Covid-19 se esconde otra desgracia, que, si bien no es mortal, es igual de maliciosa: la propagación de ataques de “Ransomware” que afectaron a hospitales de varios países desde que comenzó la crisis sanitaria. Parece fácil establecer este paralelismo, pero no por eso es menos complejo.
La propagación de esta otra epidemia afectó a unidades hospitalarias en Francia, Estados Unidos y el Reino Unido, así como varias empresas de salud en Latinoamérica. El escenario es casi siempre el mismo: los atacantes obtienen acceso a los sistemas de TI de la empresa, entonces cifran sus datos y luego exigen dinero para que los datos vuelvan a estar disponibles. Las empresas de salud sufren afectaciones operativas tales como caídas en los sistemas informáticos, corrupción de los datos y procesos, las operaciones y consultas se cancelan, y entonces los equipos médicos pierden la automatización y deben recurrir al uso de lápiz y papel.
El estrepitoso aumento del número de ciberataques en los últimos años no se limita al sector sanitario. Roman Baudrit, experto en ciberdefensa de Thales, comenta lo siguiente: “Entre octubre de 2019 y octubre de 2020, los ataques cibernéticos basados en Ransomware se multiplicaron por veinte”.
Los ataques de Ransomware representan una de las principales amenazas en la actualidad, junto con los ataques llevados a cabo por “hacktivistas” y “ciber-terroristas”, y las amenazas patrocinadas por el estado. “Es menos riesgoso que robar un banco, no requiere habilidades técnicas excepcionales y, a fin de cuentas, resulta muy eficaz para este tipo de delincuentes”, agrega Roman Baudrit. “Las víctimas pagan para recuperar sus datos y evitar que se divulguen. Con el tiempo el ciber-secuestro se convirtió en un verdadero mercado, operado por personas y organizaciones cuyos métodos se están volviendo cada vez más profesionales, comprando y vendiendo listas de direcciones IP, por ejemplo”.
Pero, ¿son los hospitales y otras empresas de salud el objetivo preferido de esta nueva generación de secuestradores? Estos tipos de ataques están automatizados; los ciberdelincuentes no necesariamente saben en qué sistemas se están metiendo antes de que comiencen los ataques. Sin embargo, una vez que se vulnera el sistema, lo saben y pueden optar por no iniciar el proceso de cifrado de datos. “Durante el primer encierro, un grupo de ciber-atacantes anunció que habían cancelado un ataque cuando se dieron cuenta de que el objetivo era un hospital”, asegura Baudrit.
Aunque es posible que los hospitales no sean un objetivo en sí mismo, son presa relativamente fácil. Sus sistemas de información son extremadamente complejos, su estructura se modifica constantemente, y se agregan servicios sin que los datos se encuentren debidamente protegidos y con un adecuado control de acceso. Cada vez tenemos más dispositivos de diagnóstico inteligentes que requieren aplicaciones móviles para su gestión y monitoreo. “También enfrentan una dificultad que es específica del sector de la salud”, agrega Roman Baudrit. La carga de trabajo y limitaciones en el calendario de sus funcionarios, especialmente durante esta pandemia, hacen que sea muy difícil separar su vida laboral de la vida familiar a nivel de sistemas y conectividad. El personal médico a menudo usa los mismos dispositivos para ambas actividades o lleva su computadora personal al trabajo. Si se vulnera alguno de esos dispositivos, el malware puede extenderse a todo el hospital.
Medidas de seguridad y prevención
La pregunta entonces es: ¿Cómo se puede prevenir esta epidemia y sus efectos devastadores? “En primer lugar, al igual que con la pandemia de Covid-19, se deben tomar medidas de seguridad”, dice Roman Baudrit. “Advertir a las personas sobre el uso de los dispositivos que se utilizan tanto en el trabajo como para asuntos personales, asegurarse de que las computadoras estén completamente actualizadas, realizar copias de seguridad y configurar los procedimientos correctos para garantizar que se pueda recuperar un sistema de TI”.
Se deben establecer mecanismos de defensa en la fase más temprana posible para evitar que se produzcan esos ataques. La prevención significa, por ejemplo, ayudar a las organizaciones a construir arquitecturas seguras, aislar los diferentes sistemas para evitar la propagación de infecciones, ser resistentes en caso de un ataque y, lo más importante, poder detectar el ataque, por ejemplo, con sensores que monitorean el tráfico en todo momento.
Todos los días los más de 2000 expertos en ciberseguridad de Thales trabajan en eso. “Por supuesto”, admite Roman Baudrit, “protegerse contra este nuevo tipo de toma de rehenes cuesta tiempo, energía y dinero. Pero cualquier organización, grande o pequeña, es un objetivo potencial y ha sido o será atacada, y las consecuencias para las víctimas son graves. Sin embargo, no es algo que definitivamente tenga que suceder. Contamos con la tecnología (productos, procedimientos, etc.) y la experiencia humana para combatir e, incluso, prevenir esos delitos cibernéticos”.
Por Roman Baudrit – Vicepresidente de ventas para Thales Latinoamérica – Protección de datos.
Casa do Cinema de Coimbra reúne associações do setor
Os Caminhos do Cinema Português, em conjunto com o Centro de Estudos Cinematográficos e o Fila K Cineclube, apresentam esta quarta-feira o início da atividade da Casa do Cinema de Coimbra. Até ao final de Junho serão projectadas mais de 20 sessões de cinema.
A constituição de uma Casa do Cinema em Coimbra propõe-se a criar na Região de Coimbra um ponto de encontro da cinefilia e dos seus promotores, contribuindo para a coesão na região na promoção da cultura cinematográfica ao receber na sua sala os vários agentes que trabalham na promoção da sétima arte. Esta casa torna-se igualmente premente na perspectiva de preservação e promoção do património cultural. O Cinema Avenida foi um dos primeiros recintos do país a receber o cinema como forma artística, sendo, durante muitas décadas, um dos principais ecrãs do país.
Sendo um projecto de colectivos - promotores e diálogos - não se pode deixar de acompanhar a tendência mundial de promoção e retoma da actividade cinematográfica em recintos especializados e tradicionais, onde é possível promover um relacionamento mais próximo da arte cinematográfica com a comunidade envolvente. Contudo, as grandes decisões sobre a preservação destes espaços vai para além da vontade dos promotores envolvidos neste projecto, merecendo um grande envolvimento de entidades autárquicas e do governo central.
Constituir uma Casa do Cinema em Coimbra é, de igual forma, importante considerando vários vetores da políticas culturais e da preservação de património, permitindo a reabilitação do único cinema de bairro que ainda existe na região de Coimbra. Um espaço que em consórcio tem a capacidade de receber no imediato exibições de cinema digital, estando apto a integrar a Rede Nacional de Cine-Teatros. Sabendo-se destas características e valências, esta casa pode ser ainda um espaço de programação laboratorial em articulação com os estabelecimentos de ensino e universitários, promovendo ciclos temáticos com fins pedagógicos. Acresce ainda o seu potencial de coesão territorial e social, ao ser capaz de promover a exibição de filmes de património em parceria com a Cinemateca Portuguesa, que recentemente anunciou um enorme esforço na digitalização do acervo em depósito no Arquivo Nacional da Imagem em Movimento.
Neste espaço procura-se encontrar não só uma conciliação entre a oferta programática das associações residentes, mas também com os demais espaços de exibição da região, nomeadamente o Teatro Académico de Gil Vicente e o Auditório Salgado Zenha. Essa articulação promoverá na região uma promoção regular e concertada de cinema numa oferta de qualidade, bem como estimula o desenvolvimento de um cluster cinematográfico nas suas várias vertentes: exibição, exposição, formação e debate - tanto especializado como entre públicos e criadores.
Nesta casa promover-se-á um cinema livre e desinteressado, trabalhando de forma continuada na formação de públicos e no acesso a oportunidades culturais únicas num espaço habitado na memória colectiva. Será um espaço onde o espectador de cinema se encontra em casa.
Olhando ao sentido de promoção de comunidades na Casa do Cinema de Coimbra, os ingressos para as sessões de cinema diferenciam positivamente os sócios das associações promotoras face ao público.
Aos associados da Caminhos do Cinema Português é garantido o livre-trânsito em todas as sessões, enquanto que os associados do CEC e do Fila K têm entrada livre somente nas sessões promovidas pelo respectivo cineclube, tendo acesso a um preço reduzido no acesso às demais sessões promovidas na Casa do Cinema de Coimbra. Essas condições especiais aplicam-se também aos cineclubistas de outras regiões, desempregados, estudantes ou profissionais do espetáculo.
Ao público será possível a aquisição de: bilhetes pontuais - 4€; 10 bilhetes - 20€; e, o livre-trânsito mensal - 30€.
O programa até ao final de Junho é constituído por 7 ciclos, exibindo 25 filmes de curta e longa-metragem. Neste início de actividade a programação da “Casa do Cinema de Coimbra” oferece uma viagem por várias cidades, reunindo universos distintos. Passa por aqui o ciclo Mimesis, dedicado ao Teatro e Artes Performativas, reunindo quatro filmes portugueses, de épocas distintas, baseados em peças teatrais. Há ainda espaço para o cinema infantil todos os 3.º Sábados de cada mês, a triologia absurda de Roy Andersson, o ciclo de cinema clássico “a vida é um jogo” e por fim a promoção do ciclo “cinema queer e a fuga ao estereótipo", onde se destaca a filmografia de Óscar Alves.



