Rita Marques saiu há pouco mais de um mês do Governo.
A ex-secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, foi contratada para administradora de um dos grandes grupos de turismo em Portugal.
A notícia foi avançada pelo jornal Observador e confirmada numa nota divulgada pelo The Fladgate Partnership, que detém várias marcas de vinho do Porto e tem vindo a apostar em negócios na hotelaria e restauração.
A empresa beneficia há um ano, por decisão de Rita Marques, do estatuto definitivo de utilidade turística que confere benefícios fiscais.
No entanto, por ter deixado o Governo há cerca de um mês, Rita Marques está, de acordo com a lei, impedida de exercer funções, durante três anos, em empresas que prossigam atividades no setor que tutelou.
Contactada pela SIC Notícias, Rita Marques não aceitou o convite para uma entrevista, mas diz-se absolutamente segura das decisões tomadas, enquanto secretária de Estado e das que toma na esfera privada, desde que deixou o Governo.
A ex-secretária de Estado do Turismo não comenta o facto de as decisões serem contrárias à lei. Apenas sustenta ser legítimo o regresso ao setor privado, de onde tinha saído para ir para o Governo de António Costa.
"Ilegalidade é claríssima”
O vice-presidente da Frente Cívica e consultor em políticas anticorrupção, João Paulo Batalha, na SIC Notícias, considerou que Rita Marques praticou uma ilegalidade clara.
Houve uma intervenção direta da secretária de Estado. (...) Ela beneficiou uma empresa há menos de um ano e imediatamente a sair do Governo vai trabalhar para essa empresa. A ilegalidade é claríssima.”
SIC Notícias
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