sábado, 22 de abril de 2017

Mercado De Rua E Sessão Evocativa Assinalam O 25 De Abril De 1974, Em Carregal Do Sal

Todos os anos, Portugal comemora as liberdades trazidas pela Revolução dos Cravos.
Um pouco por todo o País, as celebrações multiplicam-se e, em Carregal do Sal, o programa é também diversificado e pensado para o povo.
O Mercado de Rua, cuja abertura está marcada para as 9:30h com arruada pelo grupo Zés Pereira”, de Oliveira do Conde, dá início às comemorações mantendo-se aberto até às 19horas. 
Mais de 60 expositores de artigos tão diversificados como artesanato, produtos hortícolas, comes e bebes e outros vão ocupar o espaço da Rua São João de Deus, zona envolvente ao Julgado de Paz e Rua Manuel Maria Pinto, juntando-se-lhes também casas comerciais daquela zona que, nesse dia, excecionalmente, vão estar de portas abertas associando-se à iniciativa da Câmara Municipal. A par, e fazendo jus ao espírito comemorativo, os ranchos folclóricos do Concelho vão garantir a animação ao longo da tarde.
Ainda durante a manhã, mas nos Paços do Concelho, o Salão Nobre acolhe a Sessão Evocativa da efeméride onde a Câmara Municipal vai proceder ao lançamento da brochura “40 Anos de Poder local democrático – autarcas do Concelho de Carregal do sal” e do livro “A Maçonaria e os Livres-Pensadores no Concelho de Carregal do Sal”, da autoria de Artur Jorge Saraiva.
A sessão é complementada integra, ainda, a intervenção dos representantes das bancadas dos partidos políticos com assento na Câmara e na Assembleia Municipal, um momento do Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal e a declamação de um poema alusivo á efeméride, por Hermínio da Cunha Marques.
Venha viver e conviver nas comemorações concelhias do 25 de Abril de 1974!
Associe-se a Carregal do Sal, visite o Mercado de Rua e participe na Sessão Evocativa!

O escândalo dos nossos tempos

Roberto de Mattei (*)
Roberto de Mattei (*)
O mundo está cheio de escândalos, e Jesus diz: “Ai do mundo por causa dos escândalos” (Mt 18, 7). O escândalo, de acordo com a moral católica, é o comportamento daqueles que causam o pecado ou a ruína espiritual de seu próximo (Catecismo da Igreja Católica n° 2284).
Não basta abster-se de fazer aquilo que em si mesmo é pecado, mas é preciso evitar aquilo que, não sendo pecado, põe os outros em perigo de pecar; e o Dicionário de teologia moral dos cardeais Roberti e Palazzini ensina que isso é especialmente obrigatório para aqueles que têm uma posição elevada no mundo ou na Igreja (Editrice Studium, Roma 1968, p.1479).
As formas mais graves de escândalo são hoje a publicidade, a moda, a apologia que a mídia faz da imoralidade e da perversão, as leis que aprovam a violação dos mandamentos divinos, como aquelas que introduziram o aborto e as uniões civis homossexuais.
A Igreja sempre considerou escândalo também o recasamento civil dos divorciados. João Paulo II, na Familiaris consortio, indica o escândalo que dão os divorciados recasados como uma das razões pelas quais eles não podem receber a Sagrada Comunhão. De fato, “se se admitissem estas pessoas à Eucaristia, os fiéis seriam induzidos em erro e confusão acerca da doutrina da Igreja sobre a indissolubilidade do matrimônio” (nº. 84).
O cânon 915 do Código de Direito Canônico afirma: “Não sejam admitidos à sagrada comunhão os excomungados e os interditos, depois da aplicação ou declaração da pena, e outros que obstinadamente perseverem em pecado grave manifesto.”
Uma declaração do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos reafirmou a proibição contida nesse cânone contra aqueles que pretendem que tal regra não se aplica ao caso dos divorciados recasados. A declaração afirma: “No caso concreto da admissão dos fiéis divorciados novamente casados à Sagrada Comunhão, o escândalo, concebido qual ação que move os outros para o mal, diz respeito simultaneamente ao sacramento da Eucaristia e à indissolubilidade do matrimônio. Tal escândalo subsiste mesmo se, lamentavelmente, um tal comportamento já não despertar alguma admiração: pelo contrário, é precisamente diante da deformação das consciências, que se torna mais necessária por parte dos Pastores, uma ação tão paciente quanto firme, em tutela da santidade dos sacramentos, em defesa da moralidade cristã e pela reta formação dos fiéis” (Pontifício Conselho para os Textos legislativos, Declaração sobre a admissibilidade à Sagrada Comunhão dos divorciados recasados, 24/06/2000, em Communicationes, 32 [2000], pp. 159-162).
Após a promulgação da Exortação pós-sinodal Amoris laetitia, aquilo que sempre representou um escândalo para o Magistério da Igreja passou a ser considerado um comportamento aceitável, que merece ser acompanhado com compreensão e misericórdia. Monsenhor Pietro Maria Fragnelli, bispo de Trapani e presidente da Comissão para a família, os jovens e a vida, da Conferência Episcopal Italiana, disse em uma entrevista de 10 de Abril à agência SIR (dos bispos), dedicada ao documento do Papa Francisco, que “a recepção da exortação apostólica na diocese está crescendo, no sentido de se procurar entrar cada vez mais no espírito profundo da Amoris laetitia, que pede de nós uma nova mentalidade face ao amor em geral, vinculado à família e à vida de família”.
Para transformar a mentalidade do mundo católico, a Conferência Episcopal Italiana está empenhada numa assídua obra de promoção de conferências, seminários, cursos para noivos ou para casais em crise, mas, sobretudo, como escreve a agência dos bispos, a fim de promover “uma mudança de estilo para sintonizar a pastoral familiar ao modelo de Bergoglio”. De acordo com Mons. Fragnelli, “pode-se dizer claramente que começou uma mudança de mentalidade, tanto do episcopado, quanto das nossas dioceses, como algo que tem de ser feito, vivido e procurado em conjunto. Pode-se dizer: trabalho em andamento”.
Os “trabalhos em andamento” consistem na “deformação das consciências” denunciada há poucos anos atrás pelo Pontifício Conselho para os Textos Legislativos, ou seja, adotar uma mentalidade que nega, no plano da práxis, a santidade dos sacramentos e a moralidade cristã.
Em 25 de fevereiro último, falando em um curso de formação para os párocos, o Papa Bergoglio os convidou a se tornarem “próximos, com o estilo próprio do Evangelho, no encontro e no acolhimento daqueles jovens que preferem conviver sem se casar. Nos planos espiritual e moral, eles se encontram entre os pobres e os pequeninos, dos quais a Igreja, nos passos do seu Mestre e Senhor, quer ser uma mãe que não abandona, mas que se aproxima e cuida deles”.
De acordo com a agência SIR, os casais conviventes — com ou sem filhos — representam atualmente 80% daqueles que participaram, na Itália, dos cursos de preparação para o casamento em 2016. Ninguém recorda a esses conviventes que eles vivem em situação de pecado grave. A própria expressão “casais irregulares” é proibida. Em 14 de janeiro, o “Osservatore Romano” publicou as orientações pastorais dos dois bispos malteses, D. Charles Scicluna (arcebispo de Malta, ex-promotor de justiça da Congregação para a Doutrina da Fé), e D. Mario Grech (Gozo). “Através do processo de discernimento — dizem eles — precisamos avaliar o grau de responsabilidade moral em determinadas situações, dando a devida consideração aos condicionamentos e às circunstâncias atenuantes”. Por causa desses “condicionamentos e circunstâncias atenuantes, o Papa ensina que ‘já não é possível dizer que todos os que estão numa situação chamada ‘irregular’ vivem em estado de pecado mortal, privados da graça santificante”.
A consequência é que “se, como resultado do processo de discernimento, empreendido com ‘humildade, reserva, amor à Igreja e a seu ensinamento, na busca sincera da vontade de Deus e com o desejo de alcançar uma resposta a ela mais perfeita’ (AL 300), uma pessoa separada ou divorciada que vive uma nova relação consegue com clara e informada consciência, reconhecer e crer que ela ou ele estão em paz con Deus, ela ou ele não podem ser impedidos de participar dos sacramentos da Reconciliação ou Eucaristia”.
Um ano após a promulgação da Amoris laetitia, o “modelo Bergoglio” que vem sendo imposto é o acesso dos divorciados recasados a todos os sacramentos. A coabitação não constitui escândalo. Mas, para o Papa Francisco, o escândalo — mais ainda, o principal escândalo do nosso tempo — é a desigualdade econômica e social.
Em carta dirigida no Domingo de Páscoa ao bispo de Assis-Nocera Umbra, D. Domenico Sorrentino, o Papa Bergoglio disse que os pobres são “um testemunho da escandalosa realidade de um mundo marcado pela desproporção entre o gigantesco número de pobres, amiúde privados do estritamente necessário, e a minúscula parcela de endinheirados que detêm a maior parte da riqueza e pretendem determinar os destinos da humanidade. Infelizmente, a dois mil anos do anúncio do Evangelho e após oito séculos do testemunho de Francisco, estamos diante de um fenômeno de ‘iniquidade global’ e de ‘economia que mata’”.
O antagonismo moral entre o bem e o mal é substituído pela oposição sociológica entre riqueza e pobreza. A desigualdade social passa a ser um mal pior que o assassinato de milhões de nascituros e o oceano de impureza que submerge o Ocidente. Como não compartilhar o que escreveu o cardeal Gerhard L. Müller, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, no livro-entrevista Esperança da Família: “O maior escândalo que pode dar a Igreja não é o fato de que dentro dela existam pecadores, mas que deixe de chamar pelo nome a diferença entre o bem e o mal e passe a relativizá-la, que pare de explicar o que é o pecado ou finja justificá-lo em nome de uma alegada maior proximidade e misericórdia para com o pecador”

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(*) Fonte: “Corrispondenza romana”, Roma, 19-4-2017. Matéria traduzida do original italiano por Hélio Dias Viana.

Suécia teme a agressividade de Moscou e intensifica rearmamento

Revista Catolicismo, nº 796, Abril/2017
Suécia teme a agressividade de Moscou e intensifica rearmamento
A Suécia, que nutria até há pouco um pacifismo visceral, agora, diante da agressividade de Putin, restabeleceu o serviço militar obrigatório. As provocadoras manobras da marinha e da força aérea russa nas fronteiras do país escandinavo geram grande temor.
Nova lei dispõe o alistamento de 13.000 dos 88.000 jovens nascidos em 1999. O Ministério da Defesa calcula que a partir de 2023 precisará anualmente de 8.000 soldados a mais. Setenta por cento dos suecos se declararam favoráveis a esse recrutamento. Após as incursões de submarinos que ainda ostentam a foice e o martelo, o Parlamento sueco autorizou aumentar o orçamento militar, modernizar o armamento, instalar um regimento permanente na ilha de Gotland e aperfeiçoar a vigilância subaquática.
Fonte: ABIM

Dia 24 de Abril, às 21h30 Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra abre comemorações do 25 de Abril em Cantanhede


Um concerto de Homenagem a José Afonso, pelo Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra, marca o início das comemorações do 43.º Aniversário do 25 de Abril em Cantanhede.
O espetáculo realiza-se na próxima segunda-feira, véspera do dia da efeméride, a partir das 21h30, no salão dos Bombeiro Voluntários, e o programa contempla a interpretação de alguns dos temas mais emblemáticos do autor de “Grândola Vila Morena”, um dos hinos da revolução de 1974.
O objetivo é comemorar o 25 de abril assinalando também o 30.º aniversário da morte de José Afonso, numa celebração que pretende invocar um legado cultural e artístico indissociavelmente ligado aos valores da liberdade e da justiça social. No alinhamento do concerto constam temas como venham mais cinco, coro da Primavera ou traz outro amigo também.
Será portanto uma oportunidade para recordar o cantor, o compositor, o letrista e o artista que dedicou a vida à defesa das causas em que acreditava através daquelas que foram sempre as suas armas de resistência: a poesia e a música.
Zeca Afonso foi estudante em Coimbra, onde, depois de ter concluído o liceu, se licenciou em letras. Os valores da academia foram-lhe transmitidos através da sua participação no Orfeon e na Tuna, tendo deixado na cidade uma marca profunda naquela que ficou conhecida como a canção coimbrã ou fado de Coimbra.
Na sequência do concerto de homenagem a José Afonso, pelo Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra, na noite da próxima segunda-feira, a celebração do 43.º Aniversário do 25 de Abril em Cantanhede prosseguem nesta data, com a sessão solene comemorativa da efeméride, às 10h00.
À semelhança do que tem vindo a acontecer desde há alguns anos, o programa da cerimónia inclui a intervenção de uma personalidade de reconhecido prestígio, tendo como referência a Revolução de 1974. Este ano, o convidado é José Manuel Mendes, Presidente da Associação Portuguesa de Escritores, que irá proferir uma conferência intitulada 25 de Abril, uma Memória no Futuro”.
No final da sessão solene comemorativa, será feita a deposição de uma coroa de flores junto ao busto de Jaime Cortesão, em Ançã, num tributo a este escritor, intelectual e político natural da vila histórica. Este ato solene contará com a participação da Phylarmonica Ançanense.


Sobre o Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra
Constituído por antigos estudantes da Universidade de Coimbra, apresentou-se pela primeira vez em dezembro de 1980, por ocasião das comemorações do centenário do Orfeon Académico de Coimbra, onde o Coro foi buscar as suas raízes institucionais.
Na sua criação foi determinante o propósito de, num percurso aberto a desafios novos e estimulantes, no domínio da arte musical, como noutros, de inegável dimensão humanista, fazer reviver os Ideais de Fraternidade, de Tolerância e de Solidariedade que, ao longo de gerações, marcaram, de forma algo peculiar, a Academia de Coimbra.
Criado em 1980, já realizou várias centenas de concertos, em Portugal e no Estrangeiro (em quase todos os Continentes). Pela sua importância Institucional, destacamos os concertos nas Sedes de Organizações Internacionais, nomeadamente, o Parlamento Europeu (1987, 1989, 1994, 1999 e 2005), o Tribunal das Comunidades Europeias (1994), a Comissão Europeia (1987), a UNESCO (1987 e 1990) e a ONU (1996).
A sua qualidade coral tem sido reconhecida através da conquista de vários prémios em competições internacionais, de onde destacamos os mais recentes: Medalha de Prata no XVI Festival de Música de Natal e Advento em Praga (2006); Taça de Ouro "Pedro, O Grande" no II World Choir Festival de São Petersburgo (2008); e Medalha de Ouro no Festival Internacional de Karpenisi (2009).
Além de um LP, em 1985, dirigido, ao tempo, pelo maestro Joel Canhão, o Coro gravou 4 CD’s: em 1994, de música diversa; em 1995, o segundo, de composições de Adriano Correia de Oliveira, José Afonso e José Niza, com acompanhamento da Orquestra Filarmónica de Londres e arranjos orquestrais e corais dos maestros José Calvário e Augusto Mesquita; em 1998, um outro (“Alleluya”), de Música Sacra de diferentes épocas e origens; ao vivo, o concerto com que, no final de 2001, no Centro Cultural de Belém, acompanhado pela Orquestra do Norte, encerrou as comemorações dos seus 20 Anos; em 2005, um DVD, aquando da realização da ópera “O Barbeiro de Sevilha”, em colaboração com a Orquestra do Norte e o seu diretor musical, o Maestro José Ferreira Lobo, com encenação de Carlos Avillez; em 2008, o “Cantar Coimbra 2”, em parceria com a Orquestra Clássica de Coimbra; e, ainda em 2008, o CD “100 Anos de Fado de Coimbra”, por parte do Grupo de Fados do Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra, com parte da receita a reverter para a Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Agraciado com o grau de Membro Honorário da Ordem de Mérito por Sua Excelência o Presidente da República Doutor Mário Soares (1996), o Coro possui ainda a Medalha de Mérito Cultural do Ministério da Cultura (1995), a Medalha de Mérito Cultural da Câmara de Coimbra (2000), a Medalha de Mérito Honorifica da Universidade de Coimbra (2007), a Medalha de Prata (1987) e a Taça (2005) do Parlamento Europeu. É, ainda, “Amigo Honorário” da Fundação Bissaya Barreto (1997). Mas um dos troféus de que mais se orgulha é da referência que fez ao Coro Sua Santidade o Papa João Paulo II, quando a ele se dirigiu após uma atuação no Vaticano (1996): “Dos anjos diz-se que cantam no Céu. Nós andamos a ensaiar na Terra para cantar um dia com eles no Céu. Mas um pouco do Céu já se ouve quando vós cantais”.

Com um reportório bastante eclético, que inclui perto de uma centena de temas em múltiplos domínios – música sacra, operática, popular, etc. – mas com um destaque significativo para a música de língua portuguesa – tem dedicado particular atenção à interpretação coral da “canção de Coimbra”, especialmente adaptada para coro.
Nos concertos, à atuação coral segue-se, habitualmente, a do seu Grupo de Guitarras de Coimbra – que acompanha, por vezes, o próprio Coro, daí se retirando um efeito verdadeiramente único – dando, assim, a conhecer uma faceta deveras significativa da nossa Música.
Um elevado nível de desempenho, uma sonoridade inconfundível e o clima de simpatia que transmite, tornam este Coro, no estrangeiro, uma representação reconhecidamente invulgar da Cultura portuguesa.
É dirigido pelo maestro Virgílio Caseiro, desde 2003.

Maestro Titular
VIRGÍLIO Alberto Valente CASEIRO
Nasceu em Ansião em 1948.
Possui o Curso Superior de Música (Canto) do Conservatório Nacional de Lisboa. Fez também Composição. Licenciou-se em Ciências Musicais pela Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Nova de Lisboa. Mestre em Ciências Musicais, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Tem especialidades em Musicoterapia, Direcção Coral e de Orquestra.
Entre outros, trabalhou com: Mário Sousa Santos, Fernanda Rovira, Mário Mateus, Fernanda Correia, Joana Silva, Rudolph Knohl, João de Freitas Branco, Constança Capdeville, Rui Vieira Nery, Gerard Doderer, Christopher Bochmann, Fernando Eldoro, Pierre von Hawe, Jos Wuytack e Murray Schaefer. Foi Musicoterapeuta cerca de 10 anos, trabalhando com crianças portadoras de deficiência mental.
Foi Maestro e co-fundador do Coro de Professores de Coimbra no ano de 1981 /82.
Foi Maestro e co-fundador da Orquestra de Câmara de Coimbra no início da década de 90.
Foi Maestro do Orfeon Académico de Coimbra no período de 1982 a 1996. Enquanto ao serviço deste organismo foi homenageado com a indicação do seu nome para a Sala de Direcção do organismo, nas instalações académicas da A.A.C.
Foi Maestro e fundador (1997) do grupo coral masculino Schola Cantorum.
Foi Maestro da Orquestra da Associação de Antigos Tunos da Universidade de Coimbra, de 1999 a 2003.
Foi Maestro do Coro do Hospital Pediátrico de Coimbra.
Como musicólogo, tem realizado inúmeras conferências e comunicações, em Portugal e no Estrangeiro, em colaboração com instituições como a Universidade de Coimbra, Universidade de Trás-os-Montes, Universidade de Aveiro, Direção Geral da Extensão Educativa, Ministério da Educação, Sindicato dos Professores, Associação Portuguesa de Educação Musical, Instituto Politécnico de Coimbra, Leiria, Castelo Branco, Bragança, etc.
Como maestro e cantor tem realizado concertos em Portugal e ainda em países como Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Dinamarca, Itália, Vaticano, Angola, Canadá, Brasil e Estados Unidos da América.
Tem publicados os livros O Orfeon Académico de Coimbra - Das Origens à Actualidade; Novas Canções Automóvel.
É colaborador da imprensa e da rádio regionais.
Tem vindo a desenvolver há cerca de 20 anos uma experiência metodológica de Expressão Musical na ACM de Coimbra, com crianças em idade pré e escolar, com o objetivo de investigar o contributo da música no desenvolvimento e amadurecimento cognitivo, afetivo e motor.
Desenvolveu, até à sua aposentação, atividade docente na Escola Superior de Educação de Coimbra, onde foi Professor Adjunto de nomeação definitiva, tendo à sua responsabilidade a cadeira de Direção Coral e Instrumental, bem assim como a de Prática Pedagógica.
Desenvolve atividade musical no grupo medieval e renascentista Ars Musicae, desde 1985, onde é Diretor Artístico, cantor e instrumentista, e no grupo de canção coimbrã Cancioneiro de Coimbra, desde 1982, onde é cantor.
Desde 2001 que assumiu a responsabilidade artística da Orquestra de Câmara de Coimbra, (a partir de 2005 Orquestra Clássica do Centro) tendo sido também seu Maestro Titular.
Em 2002 assumiu a responsabilidade artística da Orquestra Para-Sinfónica Juvenil de Coimbra.
Em 2003 foi agraciado com o diploma de Mérito Profissional, entregue pelo Rotary Club de Coimbra.
Iniciou em 2003 as funções de Maestro do Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra.
Em 2004 foi agraciado com a Medalha de Mérito, atribuída pela Câmara Municipal de Ansião. Ainda em 2004 foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural, atribuída pela Câmara Municipal de Coimbra, como reconhecimento do trabalho de intervenção musical e cultural que ao longo dos anos tem vindo a assumir na cidade, bem assim como na zona centro do país.
Já em 2006 foi agraciado com o prémio Prestígio – Salgado Zenha, pela Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra, como reconhecimento do trabalho desenvolvido em prol da Academia e da Cidade.
Ainda em 2006 e por decisão de Sua Ex.ª o Presidente da República, recebe a Comenda da Ordem de Santiago de Espada.




Albergaria-a-Velha prolonga a campanha “Pilhas por Alimentos”


Aveiro foi o distrito de Portugal que angariou a maior quantidade de pilhas usadas, no âmbito da campanha “Pilhas por Alimentos”, atingindo os 1900 quilos. No conjunto dos distritos nacionais foram recolhidos 6908 quilos, que serão convertidos em dinheiro para entregar aos respetivos bancos alimentares e uma parte para as instituições parceiras. Em Albergaria-a-Velha foram recolhidos 495,900 quilos de pilhas usadas, entre novembro do ano passado e março deste ano.

 A campanha “Pilhas por Alimentos” visa apoiar os Bancos Alimentares Contra a Fome através da recolha de pilhas usadas. A campanha é organizada pela Amb3E – Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos, gestora da Rede Electrão, e conta com o apoio da Entrajuda.

Em Albergaria, a recolha de pilhas usadas continua até ao fim do ano letivo, com diversas escolas do 1.º CEB e jardins de infância a realizarem os seus pilhões personalizados. A Câmara Municipal é responsável pela recolha e encaminhamento das pilhas no Concelho. As entidades parceiras da iniciativa, além dos Agrupamentos de Escolas de Albergaria-a-Velha e Branca, são a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Albergaria-a-Velha; a AHMA – Associação Humanitária Mão Amiga; a Associação de Solidariedade Social Sanjoanense; os Grupos Cáritas Paroquiais de Albergaria-a-Velha e Angeja; o Centro de Dia para Idosos de Ribeira de Fráguas (Cediara); o Centro Social e Paroquial de Angeja; o Centro Social e Paroquial de Santa Eulália; a Creche Helena Albuquerque Quadros; a Probranca – Associação para o Desenvolvimento Sócio-Cultural da Branca; a ASIV – Associação Social para Idosos com Vida; o CLDS Albergaria Integra’T; a Irmandade da Misericórdia de Albergaria-a-Velha; os Grupos de Catequese de Ribeira de Fráguas; e as Juntas de Freguesia de Albergaria-a-Velha e Valmaior, Angeja, Branca e Ribeira de Fráguas.

 A deposição de pilhas usadas no lixo indiferenciado é perigosa para o ambiente e para a saúde humana, uma vez que as pilhas são compostas por materiais perigosos (manganês, zinco, aço e carbono) que depois vão contaminar os solos e tornar mais caro o tratamento dos lixos. Por outro lado, a separação do lixo e das pilhas, evita contaminações e torna mais fácil a reutilização dos materiais perigosos, diminuindo a necessidade de ter que os extrair da natureza.

As pilhas usadas podem ser depositadas nos pilhões das entidades parceiras e também no recipiente colocado no átrio do edifício dos Paços do Município. 

Roteiro Gastronómico de Carne Marinhoa em Albergaria-a-Velha


Albergaria-a-Velha vai lançar o I Roteiro Gastronómico de Carne Marinhoa, que decorre em sete restaurantes do Concelho, entre 5 de maio e 11 de junho. O roteiro implica a confeção e divulgação de pratos que tenham a carne marinhoa como base. “Naco à Marinhoa”, Costeletão à Marinhoa”, “Aba de Vitela em Forno a Lenha”, “Chanfana à Marinhoa” são algumas das 30 propostas que os restaurantes aderentes apresentam.

 A carne marinhoa é um produto endógeno da região e do Concelho de Albergaria-a-Velha, proveniente da raça bovina marinhoa, que tem origem no Baixo Vouga. Foi registada, no âmbito da Comunidade Económica Europeia, como Carne DOP – Denominação de Origem Protegida, em 1994, e certificada como produto de Qualidade (DOP), em 2000. A carne marinhoa varia do rosa pálido ao vermelho escuro, conforme a idade dos animais, é consistente e suculenta, com sabor intenso.

Os restaurantes que aderiram ao Roteiro Gastronómico de Carne Marinhoa são o Solar O Condado, O Petroleiro, Pensão Restaurante Parentes, Casa da Alameda, O Papaduxo e O Lusitano, situados na cidade de Albergaria-a-Velha, e o restaurante Fortaleza, em S. João de Loure.

 As vacas marinhoas resultam do cruzamento das raças mirandesa e minhota, de forma a obter um animal adaptado à paisagem do Baixo Vouga Lagunar, capaz de puxar redes na Arte da Xávega, de carregar moliço para adubar as terras e de andar nos campos de arroz. É um animal possante, de pernas altas, adaptável a vários ambientes, mas dócil e calmo. Na década de 1940 foram registados mais de 23 mil animais na região do Baixo Vouga, mas esse número sofreu um forte declínio nas décadas seguintes, com as marinhoas a serem substituídas pelas vacas leiteiras, em explorações agropecuárias.

Entre as décadas de 1980-90 ressurge um interesse pela vaca marinhoa, através da Direção-geral de Pecuária e da Associação de Criadores da Raça Marinhoa, que culmina com o registo DOP e a Certificação de Qualidade (DOP). São animais muito apreciados, que não foram atingidos pelas epidemias bovinas da década de 1990, que originam uma carne de grande qualidade e muito procurada.

 O Roteiro Gastronómico da Carne Marinhoa é uma organização conjunta do Município de Albergaria-aVelha e do CLDS Albergaria Integra’T, em colaboração com a AEBL – Associação para o Desenvolvimento da Estação de Apoio à Bovinicultura Leiteira e a DonAldeia – Associação de Promoção e Desenvolvimento Rural.

O terrível impacto da pílula anticoncepcional na saúde feminina: estudo


Posted: 21 Apr 2017 04:00 AM PDT
Segundo um novo estudo, a pílula contraceptiva oral está associada com a redução da qualidade de vida e bem-estar em mulheres saudáveis