Aveiro foi o distrito de Portugal que angariou a maior quantidade de pilhas usadas, no âmbito da campanha
“Pilhas por Alimentos”, atingindo os 1900 quilos. No conjunto dos distritos nacionais foram recolhidos 6908
quilos, que serão convertidos em dinheiro para entregar aos respetivos bancos alimentares e uma parte para
as instituições parceiras. Em Albergaria-a-Velha foram recolhidos 495,900 quilos de pilhas usadas, entre
novembro do ano passado e março deste ano.
A campanha “Pilhas por Alimentos” visa apoiar os Bancos Alimentares Contra a Fome através da recolha de
pilhas usadas. A campanha é organizada pela Amb3E – Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos,
gestora da Rede Electrão, e conta com o apoio da Entrajuda.
Em Albergaria, a recolha de pilhas usadas continua até ao fim do ano letivo, com diversas escolas do 1.º CEB
e jardins de infância a realizarem os seus pilhões personalizados. A Câmara Municipal é responsável pela
recolha e encaminhamento das pilhas no Concelho. As entidades parceiras da iniciativa, além dos
Agrupamentos de Escolas de Albergaria-a-Velha e Branca, são a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do
Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Albergaria-a-Velha; a AHMA – Associação Humanitária Mão Amiga;
a Associação de Solidariedade Social Sanjoanense; os Grupos Cáritas Paroquiais de Albergaria-a-Velha e
Angeja; o Centro de Dia para Idosos de Ribeira de Fráguas (Cediara); o Centro Social e Paroquial de Angeja;
o Centro Social e Paroquial de Santa Eulália; a Creche Helena Albuquerque Quadros; a Probranca –
Associação para o Desenvolvimento Sócio-Cultural da Branca; a ASIV – Associação Social para Idosos com
Vida; o CLDS Albergaria Integra’T; a Irmandade da Misericórdia de Albergaria-a-Velha; os Grupos de
Catequese de Ribeira de Fráguas; e as Juntas de Freguesia de Albergaria-a-Velha e Valmaior, Angeja, Branca
e Ribeira de Fráguas.
A deposição de pilhas usadas no lixo indiferenciado é perigosa para o ambiente e para a saúde humana, uma
vez que as pilhas são compostas por materiais perigosos (manganês, zinco, aço e carbono) que depois vão
contaminar os solos e tornar mais caro o tratamento dos lixos. Por outro lado, a separação do lixo e das
pilhas, evita contaminações e torna mais fácil a reutilização dos materiais perigosos, diminuindo a
necessidade de ter que os extrair da natureza.
As pilhas usadas podem ser depositadas nos pilhões das entidades parceiras e também no recipiente
colocado no átrio do edifício dos Paços do Município.
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