Produzir mais riqueza para dividir com aqueles que geram riqueza é o grande desafio do governo, é o grande desafio das empresas e dos empresários, é o grande desafio de qualquer ser racional que anseia melhorar seu padrão de vida.
Dinheiro não chega ao nosso bolso sem esforço, porém ele tende a ser maior quando o Produto Interno Bruto aumenta, e o PIB (valor de mercado de bens e serviços produzidos pela economia do país durante um ano) impacta na arrecadação dos impostos que incidem tanto no consumo quanto na renda de cada cidadão. É com o dinheiro dos impostos que os governos em todos os níveis pagam salários, compram bens e serviços, fazem investimentos na infraestrutura, saúde, educação, previdência social, habitação, defesa, etc.
O problema é que nosso PIB tem crescido pouco, ou mesmo, tem decrescido nos últimos anos. A partir de 2012 tivemos os seguintes índices de crescimento para o PIB:
2012: 1,92%;
2013: 3%;
2014: 0,5%;
2015: -3,77%;
2016: -3,46%
2017: 0,99%.
Estamos em 2018, todavia estamos vivendo com a produção de 2011, ou seja, com a produção de sete anos atrás! É óbvio que nesses sete anos as despesas cresceram. Os custos com aposentados e os outros beneficiários do INSS cresceram mais de 3% ao ano, e as aposentadorias do setor público cresceram a uma taxa ainda mais alta, os servidores públicos em atividade tiveram suas vantagens pagas em função do tempo de serviço. Tudo isso implica em maiores despesas.
O governo não ter conseguido fazer a reforma previdenciária foi muito danoso para o país, e isso precisa ser discutido novamente porque a situação é caótica e fica cada dia pior.
Nosso sistema de saúde pública está muito precário, entretanto, é sabido que atualmente em torno de 90% de toda a carga tributária líquida arrecadada pela União é destinada a previdência, saúde e assistência social. Quer dizer, o cobertor é curto demais... Os tributos são altos demais, e são insuficientes para atender a demanda porque o governo gasta muito mal. Gastam muito com os próprios políticos e com os servidores públicos... Pouco fazem e ganham demais...
Em 2017 tivemos um déficit primário de 119 bilhões de reais. Ainda em 2017, pagamos 341 bilhões de reais só de juros da dívida ativa. Só isso equivale a mais de 7% do PIB. Uma loucura!
Déficits primários maiores aumentam nossa dívida externa e, em decorrência, pagaremos mais juros e aumentamos o valor da dívida.
Greves e tumultos só irão atrapalhar ainda mais nosso PIB, e nos tornarão ainda mais pobres... É bom pensar sobre isso antes de bagunçar o coreto...
O Brasil merece nosso respeito!
João António Pagliosa
Curitiba, 04 de junho de 2018
O governo não ter conseguido fazer a reforma previdenciária foi muito danoso para o país, e isso precisa ser discutido novamente porque a situação é caótica e fica cada dia pior.
Nosso sistema de saúde pública está muito precário, entretanto, é sabido que atualmente em torno de 90% de toda a carga tributária líquida arrecadada pela União é destinada a previdência, saúde e assistência social. Quer dizer, o cobertor é curto demais... Os tributos são altos demais, e são insuficientes para atender a demanda porque o governo gasta muito mal. Gastam muito com os próprios políticos e com os servidores públicos... Pouco fazem e ganham demais...
Em 2017 tivemos um déficit primário de 119 bilhões de reais. Ainda em 2017, pagamos 341 bilhões de reais só de juros da dívida ativa. Só isso equivale a mais de 7% do PIB. Uma loucura!
Déficits primários maiores aumentam nossa dívida externa e, em decorrência, pagaremos mais juros e aumentamos o valor da dívida.
Greves e tumultos só irão atrapalhar ainda mais nosso PIB, e nos tornarão ainda mais pobres... É bom pensar sobre isso antes de bagunçar o coreto...
O Brasil merece nosso respeito!
João António Pagliosa
Curitiba, 04 de junho de 2018
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