Portugal acolhe seis crianças ucranianas com doença oncológica.
Chegaram a Portugal, durante a noite de 23 de abril, seis crianças ucranianas com doença oncológica e 10 adultos, acompanhados por uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), composta por um médico, um técnico assistente que fala ucraniano e um psicólogo.
As crianças estão estáveis (vários casos já estão em remissão) e serão acolhidas em quatro unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde – duas crianças vão ser seguidas pelo Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil, uma criança vai para o Centro Hospitalar Universitário de São João, duas para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e o Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, receberá uma criança. A Administração Central do Sistema de Saúde proporcionou, juntamente com os Centros de Referência de Doença Oncológica Pediátrica, as vagas necessárias para tratamento.
A transferência destas crianças e respetivos acompanhantes foi feita ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, num processo conduzido pela Direção-Geral da Saúde e em articulação com o Alto Comissariado para as Migrações.
O Serviço Nacional de Saúde está, desde o primeiro momento, disponível para receber todos quantos precisem de cuidados médicos, tendo o Ministério da Saúde disponibilizado, para o efeito, 745 camas hospitalares para doentes emergentes, cujo tratamento não possa ser garantido na Ucrânia, incluindo 12 camas pediátricas de oncologia.
A vinda destes seis doentes oncológicos pediátricos é um excelente exemplo da forma como a sociedade civil se pode afirmar como verdadeiro parceiro do Estado nesta resposta humanitária à crise que se vive na Ucrânia. A Liga Portuguesa contra o Cancro, a Sociedade de Hematologia e Oncologia Pediátrica e a Associação Acreditar (que irá acolher estas 16 pessoas) estiveram desde o primeiro minuto a colaborar com o Ministério da Saúde.
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