quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Castelo de Paiva | Uma iniciativa promovida pela Rede Social. CIRCO DE NATAL EM CASTELO DE PAIVA PARA OS UTENTES COM GRAU DE DEFICIÊNCIA


No âmbito dos Projecto RIIA, a Rede Social de Castelo de Paiva promoveu ontem, durante a tarde, no espaço da Tenda Gigante instalada no Largo do Conde, um espectáculo de Circo de Natal e Passeios de Buggy pelas ruas da vila, iniciativas orientadas para os utentes com grau de deficiência sinalizados pela Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Paiva, Centro Social de Santa Maria de Sardoura e APPACDM de Castelo de Paiva. 
Tratou-se de uma iniciativa social, que pretendeu sinalizar o Dia Internacional do Cidadão Portador de Deficiência, contando com a presença de 60 utentes de três Instituições Particulares de Solidariedade Social localizadas no concelho 
Esta acção municipal, que foi acompanhada pela Vereadora da Acção Social, Cristiana Vieira, foi gizada para possibilitar uma tarde especial a estes utentes e ajudar a perceber a importância de valorizar a igualdade, numa sociedade que se deseja mais justa, onde homens e mulheres possam gozar das mesmas oportunidades, rendimentos, direitos e obrigações em todas as áreas 
A responsável municipal, destacou esta aposta da Rede Social de Castelo de Paiva em promover estas dinâmicas sociais, potenciando a interacção social, emocional e afectiva da vida destes cidadãos com deficiência, numa actuação que se reveste de importância fundamental para colocar em evidência os sucessos alcançados e permitidos, mas também as necessidades que permanecem. 
No final, evidenciou-se o contentamento de todos, depois deste dia diferente, em jeito festivo de celebração natalícia e salutar convivialidade entre todos.






*Carlos Oliveira
Gabinete de Comunicação Relações-Públicas e Protocolo
Assessor de Imprensa                                  

No âmbito da Animação de Natal. Tenda de Natal abre de 13 a 23 e regressa a 27 e 28 de dezembro em Cantanhede

 
A Tenda de Natal faz parte da programação municipal da Animação de Natal de Cantanhede que arrancou a 1 de dezembro e se prolonga até dia 6 de janeiro, com diversas propostas desde concertos, exposições, mercadinhos, entre outros.
Entre 13 e 23 e nos dias 27 e 28 de dezembro, a tenda instalada no centro da cidade de Cantanhede receberá espetáculos diários, com entrada gratuita, envolvendo associações locais, grupos de teatro, assim como escolas artísticas.
A abertura, no próximo sábado, conta com a Récita de Natal da AMAF – Academia de Música António Fragoso, seguindo-se a atuação do contador de histórias André Madaleno e o espetáculo “Esta Vida de Rena”, pela Caixa de Palco.
Já no domingo, a tenda recebe um ateliê de lanternas, seguido da sessão “Poets & Dragons”, com a mediadora de leitura Patrícia Monteiro, a atuação das Pequenas Vozes de Febres e encerra o dia com a atuação da União Musical de Santo António.
Um dos momentos mais aguardados da programação é a Parada de Natal, agendada para 20 de dezembro, à tarde. Com efeito, o Pai Natal chega a Cantanhede carregado de surpresas e muita alegria, num momento de especial magia junto dos mais novos.
Da programação geral destaca-se ainda o espetáculo “A Magia de Nat & Al”, da Companhia Um do Outro, a 17 de dezembro, atuações do Orfeão Vox Caeli, ACA Tea, bem como a participação do Palhaço Íris, a 19 de dezembro, entre outras iniciativas culturais. Nos dias 27 e 28 de dezembro, para além do carrossel e da pista de patinagem, as crianças poderão também desfrutar de insufláveis, ténis de mesa e do espetáculo teatral “O Quebra-Nozes” pela companhia ADN de Palco, dia 27 de dezembro pelas 18H00.
Destaque também para o Mercadinho de Natal, que visa a divulgação do artesanato do concelho, gastronomia e produtos locais, numa oferta diversificada de bens e lembranças que poderão ser partilhadas nesta quadra festiva.
Depois dos festejos da passagem de ano, o novo ano será acolhido no concelho de Cantanhede com um espetáculo pelo Coimbra Gospel Choir, dia 4 de janeiro, pelas 17H00, na Igreja Matriz de Cantanhede.

Cantanhede | Convívio decorreu no Pavilhão Multiusos de Febres. Almoço de Natal promovido pelos Serviços Sociais juntou funcionários do Município

 
Teve casa cheia o almoço de Natal dos Serviços Sociais dos Trabalhadores do Município de Cantanhede (SSTMC), que decorreu na passada segunda-feira, 8 de dezembro, no Pavilhão Multiusos de Febres, com a presença da presidente do executivo, Helena Teodósio, do vice-presidente da autarquia, Pedro Cardoso, dos vereadores Fernando Pais Alves e Célia Simões, do presidente da Assembleia Municipal, João Moura, e dos administradores da INOVA-EM, Pedro Castro e Paula Videira.
Tradição que se repete todos os anos desde a constituição dos SSTMC, o almoço de Natal decorreu num ambiente de grande confraternização, com a animação musical, insufláveis, pinturas faciais e cantinho dos brinquedos. Foram também distribuídos presentes pelos filhos dos sócios dos Serviços Sociais.
Na mensagem dirigida aos presentes, Helena Teodósio destacou a importância desta iniciativa, que em seu entender “contribui para o reforço do espírito de grupo que se vive no contexto de trabalho”. “É uma confraternização que nos torna mais próximos e mais unidos em relação aos objetivos comuns no âmbito da atividade do Município”, adiantou.
Depois de enfatizar a importância da missão dos SSTMC, a autarca agradeceu “o empenho e profissionalismo de uma equipa fortemente motivada para cumprir a sua missão em benefício do concelho e na defesa do interesse público”.
Recorde-se que o almoço de Natal dos SSTMC é uma tradição antiga que se insere nos objetivos da associação constituída em 1982. Nos termos do normativo em vigor, os sócios usufruem dos benefícios que advêm dos diversos protocolos assinados com organismos públicos e privados, nomeadamente utilização de equipamentos desportivos e culturais, seguros, especialidades médicas entre outros, situação que abrange os familiares que, fazendo parte do agregado, vivam em comunhão de mesa e habitação e não usufruam de idênticas regalias em quaisquer instituições de previdência.

Silves | GREVE PROVOCA SUSPENSÃO DA RECOLHA DE LIXO HOJE

 

O Município de Silves informa que hoje, dia 11 de dezembro, não haverá serviço de recolha de lixo, devido à adesão total dos trabalhadores à greve geral. Prevê-se que a suspensão se mantenha amanhã, atendendo à greve da função pública convocada para 12 de dezembro.

A autarquia agradece a melhor compreensão dos munícipes pelos transtornos causados; apelando para que o lixo não seja depositado na via pública.

Cantanhede | 12.º Congresso Envelhecimento Ativo e Saudável da Região Centro. Gabinete Municipal de Apoio ao Cuidador Informal foi distinguido

 
O Gabinete Municipal de Apoio ao Cuidador Informal (GMACI) do Município de Cantanhede recebeu uma Menção Honra na categoria VIDA + Participação, no âmbito do Prémio Boas Práticas em Envelhecimento Ativo e Saudável na Região Centro 2025.
Este prémio visa reconhecer e destacar iniciativas inspiradoras, que promovam um envelhecimento ativo, saudável e integrado e melhorem a qualidade de vida na região Centro.
O anúncio foi feito esta quarta-feira, 10 de dezembro, no Convento São Francisco, em Coimbra, no decorrer do 12.º Congresso Envelhecimento Ativo e Saudável da Região Centro, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro e pelos consórcios Ageing@Coimbra e AgeINfuture.
Segundo a vereadora da Ação Social da Câmara de Cantanhede, Célia Simões, é sempre gratificante ter o reconhecimento das políticas municipais concretizadas nesta área”, e no caso concreto do GMACI, “vem sublinhar a importância que Município de Cantanhede dá os cuidadores informais”.
De resto, só no primeiro semestre de 2025, o Gabinete acompanhou 1.810 pessoas que cuidam de alguém de forma permanente.
O Município de Cantanhede tem vindo a dinamizar um conjunto de projetos dedicados à população sénior, uma franja populacional mais vulnerável e que, por isso, requer um acompanhamento de maior proximidade”, complementou.
Criado em setembro de 2023, o GMACI tem-se revelado uma iniciativa de grande impacto na área dos cuidados informais, oferecendo apoio personalizado à comunidade e disponibilizando um conjunto de soluções e/ou benefícios em prol do cuidador informal do concelho de Cantanhede.
Também o Campeonato VirtuALL, promovido pela AD ELO – Associação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego recebeu uma Menção Honrosa na categoria REDE +.

CIM Viseu Dão Lafões apresentou novas iniciativas da Rota do Megalitismo


Exposição Itinerante reforça ligação entre património megalítico e público.

A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões apresentou ontem, dia 9 de dezembro, um novo conjunto de iniciativas que reforçam o papel da Rota do Megalitismo (MEG) enquanto eixo estratégico da valorização turística da região.

A sessão, realizada na Biblioteca Municipal de Oliveira de Frades, juntou investigadores, autarcas e agentes locais numa mesa-redonda dedicada aos desafios da rota e em que foram apresentados os resultados de um estudo de perceção dos visitantes. O programa incluiu a inauguração de uma exposição itinerante, que vai circular no próximo ano pelos 15 municípios parceiros do projeto.
Na base deste trabalho está uma ideia clara: aproximar os habitantes e os visitantes da Rota do Megalitismo, um património com milhares de anos, que distingue Viseu Dão Lafões no panorama nacional e internacional. A região possui uma das mais relevantes concentrações de monumentos megalíticos de Portugal, incluindo o maior conjunto conhecido de dólmens com pinturas preservadas.
Ao longo dos últimos anos, a CIM Viseu Dão Lafões tem investido na investigação, qualificação da rede patrimonial e criação de melhores condições de visitação. As iniciativas agora lançadas dão continuidade a esse percurso e consolidam a Rota MEG como um dos projetos culturais mais singulares do território.

Património Mundial de Portugal e integração na Megalithic Routes

No âmbito da Rota do Megalitismo, encontra-se em curso o processo de classificação nacional do Conjunto de Monumentos Megalíticos do Grupo de Viseu Dão Lafões. O procedimento de classificação de âmbito nacional do Conjunto de Monumentos Megalíticos do Grupo de Viseu Dão Lafões permitirá que este conjunto de 18 monumentos megalíticos de Viseu Dão Lafões dê um passo importante na sua proteção e no seu reconhecimento oficial pelo Estado português. Esta é mais uma etapa no processo de valorização deste património da região, único no país, que tem sido desenvolvido pela CIM Viseu Dão Lafões.

Paralelamente, a rota integra a Megalithic Routes, rede internacional reconhecida pelo Conselho da Europa e dedicada à investigação, valorização e promoção do património megalítico europeu, que reúne museus, geoparques, investigadores e entidades turísticas de diversos países, incluindo Portugal, Espanha, Alemanha, Dinamarca, Inglaterra, Suécia, Turquia e Países Baixos.

Estudo comprova interesse pelos monumentos megalíticos

A sessão abriu com a mesa-redonda “A Rota MEG como eixo de coesão territorial, educação patrimonial e recurso turístico”, moderada por Filipe Soares, Chefe de Equipa da Câmara Municipal de Oliveira de Frades, e que contou com intervenções de João Valério, Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Frades, Nuno Martinho, Secretário Executivo da CIM Viseu Dão Lafões, António Faustino, Professor da Universidade do Algarve e arqueólogo, Pedro Sobral, arqueólogo e autor do “Guia MEG”, e Lana Gunjic, da Opium, entidade responsável pelo estudo de perceção. O debate destacou o contributo da Rota MEG para a valorização do património arqueológico da região e a importância de reforçar o conhecimento público sobre esta herança pré-histórica.

Na ocasião, foram apresentados os principais resultados do Estudo de Perceção da Rota do Megalitismo, que confirma um interesse crescente por este património.

A rota vai ao encontro das comunidades

Após o debate, foi inaugurada a Exposição Itinerante MEG, instalada até 4 de janeiro no Centro Interpretativo da Linha do Vouga (antiga estação de Oliveira de Frades). Concebida com o apoio científico do professor António Faustino, a exposição procura aproximar os residentes e visitantes das histórias, paisagens e descobertas associadas ao território megalítico. O seu carácter itinerante permitirá que, ao longo de 2026, circule pelos 15 municípios envolvidos – os 14 da CIM Viseu Dão Lafões e o município vizinho de Sever do Vouga – reforçando a presença da MEG no quotidiano das comunidades.

Declarações

Para Marco Almeida, Vice-Presidente da CIM Viseu Dão Lafões, que marcou presença na inauguração da Exposição Itinerante, “a CIM tem, ao longo dos anos, mostrado que é possível valorizar o nosso território através da inovação, mas também da preservação do património. Esta exposição representa a história dos nossos concelhos e é através da cultura e da valorização do território que nos vamos tornar mais fortes, também no plano turístico”.

“Aqui foi realizado um trabalho extraordinário e que constitui uma marca poderosíssima do nosso território, na qual acreditamos. Foi criado um percurso circular que permite, a quem nos visita, conhecer e apreciar aquilo que de melhor o nosso território oferece. Este projeto é mais um complemento ao percurso que temos feito na valorização dos nossos produtos e do nosso património, e estamos certos de que dele retiraremos grande proveito em termos turísticos”, conclui o Vice-Presidente.

Nuno Martinho, Secretário Executivo da CIM Viseu Dão Lafões, defendeu que “a Rota do Megalitismo está, passo a passo, a ganhar a maturidade necessária para se afirmar como um produto distintivo da nossa região. O estudo de perceção dos visitantes confirma que existe curiosidade, procura e vontade de conhecer mais. Cabe-nos agora criar condições para transformar esse interesse em visitas reais, experiências qualificadas e um sentimento de pertença mais forte. Estamos a trabalhar para que o megalitismo seja um património cultural e turístico capaz de mobilizar pessoas e dinamizar o território”.

“O percurso que hoje apresentámos é a continuação de um compromisso que temos vindo a assumir com o território. A exposição itinerante aproxima a rota das pessoas e o estudo dá-nos informação concreta sobre os caminhos a seguir. A promoção, a interpretação no terreno e a ligação entre património, natureza e comunidades continuam a ser prioridades. A diferença é que agora temos dados, aliados e vontade para avançar ainda mais”, acrescenta.

Segundo João Valério, Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Frades, “o Megalitismo é um fator diferenciador do nosso território e um património que nos distingue. Todo o trabalho desenvolvido em torno da Rota do Megalitismo reforça essa singularidade, aproximando as nossas comunidades e visitantes de monumentos com milhares de anos de história. Em Oliveira de Frades temos orgulho em fazer parte desta rota e em contribuir para que o megalitismo continue a ser um ativo de referência e termos turísticos e culturais, capaz de dinamizar o território, criar oportunidades e reforçar o sentimento de pertença de todos os que aqui vivem e visitam”.

*Miguel Fernandes
Gabinete de Comunicação CIM Viseu Dão Lafões

**Filipe Santos
Assessoria de Imprensa


CIM Viseu Dão Lafões mobilizou comunidade e parceiros nacionais em ação de reflorestação de grande escala


Iniciativa plantou 500 carvalhos-alvarinhos em Vouzela, numa zona devastada pelos incêndios, com a participação de escolas, clubes desportivos, Liga Portugal, sapadores florestais e técnicos da CIM.

A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões organizou hoje, dia 10 de dezembro, em Vouzela, uma ação de reflorestação que mobilizou dezenas de participantes – entre autarcas, associações, alunos, clubes desportivos, outros parceiros nacionais, técnicos e sapadores florestais – num gesto coletivo de regeneração do território e de compromisso com a sustentabilidade ambiental.

A iniciativa decorreu nas imediações do Parque de Campismo de Vouzela, em plena Rede Natura 2000 e no Parque Natural Local Vouga-Caramulo, numa zona fortemente afetada pelos incêndios de 2017. Foram plantados 500 exemplares de carvalho-alvarinho (quercus robur), uma espécie autóctone, robusta e perfeitamente adaptada às condições do território, essencial para reforçar a resiliência ecológica da região e restaurar os habitats naturais.
A ação contou com a presença de várias entidades, incluindo o Presidente da Câmara municipal de Vouzela, Carlos Oliveira, o Secretário Executivo da CIM Viseu Dão Lafões, Nuno Martinho, e o Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Frades, João Valério, bem como de representantes de diversas instituições locais e regionais.

Na área do desporto, associaram-se à iniciativa a Associação de Futebol de Viseu, os dois clubes de futebol profissionais da região – CD Tondela e Académico de Viseu FC, Futebol SAD –, que mobilizaram jogadores e dirigentes, a Fundação do Futebol - Liga Portugal, e ainda a Hyundai Portugal, através do piloto viseense Hugo Lopes, representado no evento pelo seu irmão, Rúben Lopes.

O setor da educação marcou também presença ativa, com a participação entusiasta de dezenas de alunos do Agrupamento de Escolas de Vouzela, que contribuíram ativamente para a plantação e tiveram contacto direto com boas práticas de preservação ambiental.

A operação no terreno foi assegurada por equipas técnicas e sapadores florestais da CIM Viseu Dão Lafões, num esforço articulado e eficaz. No final, a Câmara Municipal de Vouzela ofereceu um lanche-convívio aos participantes.

A ação de hoje contribuiu também para consolidar os resultados alcançados pelo projeto LIFE Nieblas, que, recorde-se, implementou métodos inovadores de captação de água da atmosfera, através da neblina, e de técnicas sustentáveis de gestão ecológica para regenerar zonas afetadas por incêndios e desertificação. A reflorestação aconteceu precisamente numa parcela regada pela água extraída da neblina pelo projeto.

Reconhecido e premiado a nível europeu, o LIFE Nieblas tornou-se uma das iniciativas ambientais de referência da última década em Portugal e projetou a região de Viseu Dão Lafões no panorama internacional das boas práticas climáticas.

Declarações:
João Azevedo, Presidente da CIM Viseu Dão Lafões: "Plantar uma árvore pode parecer um gesto simples, mas hoje foi uma ação plena de significado. Cada carvalho colocado na terra representa um compromisso com o futuro, uma resposta concreta aos desafios ambientais que enfrentamos e uma homenagem ao território que resistiu às chamas. Esta ação é um símbolo da nossa capacidade coletiva de regenerar, de cuidar e de projetar uma região mais verde, mais resiliente e mais unida. Agradeço a todos os que se juntaram a nós – autarquias, escolas, clubes, associações e parceiros – por darem corpo a este esforço de reconstrução ativa e participada".

Nuno Martinho, Secretário Executivo da CIM Viseu Dão Lafões: "Esta reflorestação é um sinal de maturidade cívica e de força coletiva. A reflorestação é mais uma atividade, das muitas que temos realizado, como é o caso do fogo controlado ou da silvo pastorícia, que tem contribuído, decisivamente, para uma floresta mais resiliente e mais adaptada às alterações climáticas. Esta é uma região que não se limita a reagir às adversidades: antecipa, inova e envolve a comunidade. É assim que se constrói resiliência, com ação no terreno e com pessoas que acreditam no valor do seu território".

José Carlos Lopes, Presidente da Associação de Futebol de Viseu: “A Associação de Futebol de Viseu orgulha-se de se envolver nesta iniciativa de reflorestação promovida pela CIM Viseu, contribuindo para um território mais sustentável e ambientalmente resiliente. A plantação de 500 carvalhos-alvarinhos numa área afetada pelos incêndios de 2017 é um gesto simbólico, mas profundamente significativo, que reforça o compromisso de todos na proteção e recuperação do património natural da região. Enquanto instituição com forte ligação à comunidade, acreditamos que o desporto também deve estar ao serviço das causas que promovem um futuro melhor. Por isso, continuaremos a participar ativamente em ações que valorizem o ambiente, a cidadania e o desenvolvimento sustentável em Viseu Dão Lafões”.

Bebeto, Capitão do CD Tondela: “Jogo no CD Tondela desde 2020 e tenho assistido de perto ao flagelo dos incêndios todos os verões e é com muito gosto que hoje estou aqui, juntamente com o meu Clube, a ajudar do renascimento florestal desta Região que já sinto como se fosse a minha casa”.

Miguel Vasconcelos de Sousa, Administrador Executivo do Académico de Viseu FC, Futebol SAD: “A reflorestação é um gesto de futuro, sobretudo em áreas fustigadas pelos incêndios. Enquanto emblema nuclear desta região, é uma honra para o Académico contribuir para a recuperação da nossa casa comum e reforçar o laço que nos une à comunidade. Esta é mais uma iniciativa que se enquadra no projeto de responsabilidade social da nossa estrutura, que visa abranger as mais diferentes áreas de ação e contributo”.

Susana da Silva Curto, Diretora Executiva da Liga Portugal: “A Fundação do Futebol - Liga Portugal orgulha-se de se associar a esta ação de reflorestação, promovida pela Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões e realizada com o apoio dos Sapadores Florestais, dos seus técnicos e do Município de Vouzela. Este é um gesto simples, mas profundamente simbólico: reforça o compromisso coletivo de deixar um território mais resiliente e sustentável para as próximas gerações. É inspirador ver Clubes, escolas, parceiros locais e regionais, desde a Associação de Futebol de Viseu ao Académico de Viseu e ao CD Tondela, assim como o Agrupamento de Escolas de Vouzela, lado a lado em torno de um propósito maior. A Liga Portugal estará sempre disponível para iniciativas que acrescentem valor à Sociedade, sempre com o intuito de aproximar o Futebol das comunidades”.

Hugo Lopes, piloto da Hyundai Portugal: “Parabéns à CIM Viseu Dão Lafões por esta excelente iniciativa. Depois da tragédia vivida pela nossa região, no último verão, é preciso toda a comunidade meter mãos à obra e meter as mãos na terra em todas as ações de reflorestação e outras iniciativas que sejam desenvolvidas. A minha missão nos ralis com a Hyundai é ser rápido e vencer. Neste caso, vamos unir-nos, ser fortes e lutar por um futuro sustentável para a nossa fantástica região”.

Catarina Brás, Diretora de Comunicação da Hyundai Portugal: “A Hyundai Portugal orgulha-se de se associar a uma iniciativa que reafirma o compromisso que partilhamos com as gerações presentes e futuras: proteger o território, regenerar a natureza e promover um futuro verdadeiramente sustentável. Numa região tão marcada pelos incêndios, acreditamos que ações de reflorestação com espécies autóctones, como esta promovida pela CIM Viseu Dão Lafões, são essenciais para fortalecer a resiliência das comunidades e renovar paisagens que pertencem a todos. A participação da HYUNDAI reflete a nossa visão de mobilidade responsável, inclusiva e de proximidade às pessoas, contribuindo ativamente para soluções que cuidam do planeta e da vida que nele se constrói, em linha com a nossa visão de Progresso pela Humanidade”.

Sobre a CIM Viseu Dão Lafões:
A CIM Viseu Dão Lafões é uma associação de municípios, denominada como Comunidade Intermunicipal, sendo constituída pelos municípios de Aguiar da Beira, Carregal do Sal, Castro Daire, Mangualde, Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, São Pedro do Sul, Sátão, Tondela, Vila Nova de Paiva, Viseu e Vouzela.

*Miguel Fernandes
Gabinete de Comunicação CIM Viseu Dão Lafões
*Filipe Santos
Assessoria de Imprensa

Crónica - Como tentei desmontar o "Eu é que sou o Presidente de Junta" de Herman José

 O humor tem um peso enorme na forma como um país olha para si próprio. Faz-nos rir, aproxima-nos e até ajuda a revelar vícios coletivos, mas também pode cristalizar preconceitos e transformar caricaturas em “verdades” aceites sem reflexão. Durante anos, o sketch “Eu é que sou o Presidente da Junta”, do Herman José, entrou na rotina das pessoas com grande eficácia humorística, mas acabou por criar uma imagem distorcida — e duradoura — sobre quem exercia funções nas juntas de freguesia. A brincadeira, que servia para entreter, tornou-se uma espécie de rótulo que recaiu sobre todos os autarcas locais.
Quando fui eleito presidente de junta, em 2009, era um dos mais jovens do país e percebi muito depressa o peso desse estereótipo. Havia sempre a expectativa de que o presidente de junta fosse uma personagem pitoresca, pouco preparada ou limitada, quase como se o humor tivesse definido a realidade. Encontrei, assim, um desafio que não estava nos livros: contrariar a caricatura, mostrando que o cargo podia — e devia — ser desempenhado com seriedade, competência e proximidade.
Foi com esse espírito que tirei a carta de condução para poder levar as crianças da freguesia à escola, que criámos a primeira loja solidária do país e que introduzimos soluções de telemedicina numa altura em que pouco se falava do tema. Não se tratava de grandes revoluções, mas de respostas práticas a necessidades reais. A verdade é que estas iniciativas chamaram a atenção e mostraram que uma junta de freguesia podia inovar e desempenhar um papel social relevante, bem longe da tal caricatura humorística.
Com o tempo, percebi que estas mudanças coincidiam com um movimento mais amplo. Em 2013, com as novas freguesias urbanas, tanto o PS como o PSD apresentaram várias candidaturas protagonizadas por jovens, sinal de que algo já estava a mudar no perfil esperado para o cargo. Figuras como Pedro Delgado Alves, Cegonho, Newton e outros passaram a representar uma nova geração no poder local.
Não reclamo para mim a autoria dessa transformação, mas reconheço que o trabalho desenvolvido — tal como o de muitos outros autarcas jovens — ajudou a desmontar a imagem instalada pelo sketch. O humor teve a sua graça, mas durante demasiado tempo moldou uma perceção injusta. A realidade, feita de trabalho diário, decisões concretas e proximidade às pessoas, acabou por demonstrar que a liderança local é muito mais do que uma caricatura televisiva.
Hoje, ver mais jovens a assumir juntas de freguesia é sinal de que o velho preconceito perdeu força. E, olhando para trás, sinto que valeu a pena cada esforço feito para desmanchar aquela frase tão marcante da televisão: eu não era “o” presidente de junta — estava ao serviço da freguesia, como tantos outros que levaram o cargo a sério e ajudaram a mudar a forma como o país o vê.
*Paulo Freitas do Amaral
Professor, Historiador e Autor