Investigação já teve vários arguidos.
Já passaram 15 anos desde o desaparecimento de Madeleine McCann. Apesar de todos os recursos mobilizados pelas polícias portuguesa, inglesa e mais recentemente alemã, a resposta ao que aconteceu naquela noite de 3 de maio de 2007, na Praia da Luz, continua um mistério.
O dia tinha sido de praia e brincadeira. Ao final da tarde, Madeleine e os irmãos gémeos, mais pequeninos, foram postos na cama. Os pais e uns amigos seguiram para a esplanada de um restaurante situado a algumas dezenas de metros do apartamento.
De meia em meia hora, um dos adultos ia a casa ver se estava tudo bem. Às 22:00, Kate foi espreitar os filhos e deu o alarme: ao entrar no quarto, faltava Maddie.
Ainda havia esperança de que Madeleine McCann tivesse acordado e saído de casa sozinha, mas depressa se passou a falar na hipótese de rapto.
Foram meses de buscas. Num raio de 30 quilómetros, em terra e junto ao mar, foi tudo revirado. Mais de 300 policias andaram no terreno, assim como cães treinados para detetar sangue e odores a cadáver, Proteção Civil e dezenas de populares.
A Polícia Judiciária ouviu centenas de pessoas e registaram-se falsos avistamentos de Maddie em dezenas de países.
Robert Murat, um vizinho do aldeamento turístico, foi o primeiro arguido do caso, mas as suspeitas não tinham consistência.
Também os pais passaram a arguidos quando alguns indícios na casa de férias apontaram para a possível morte de Maddie.
Kate e Gerry, que sempre negaram qualquer envolvimento no desaparecimento da filha, deixaram de ser suspeitos aos olhos da Justiça. Nunca desistiram de pressionar as autoridades portuguesas e britânicas para que mantivessem a investigação aberta.
Quinze anos depois, continua sem se saber o que aconteceu a Madeleine. Na altura tinha 3 anos. Esta semana, se for viva, fará 19.
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