Encontro, que reúne decisores e especialistas, vai decorrer ao longo de dois dias, sendo um de visita a passagens construídas, nomeadamente na Presa da Carvalha e na Redonda
A Câmara Municipal de Águeda acolhe, nos próximos dias 1 e 2 de julho, o workshop “Passagens Naturalizadas: Desenho, Construção e Monitorização”, um encontro onde vão ser apresentadas as boas práticas implementadas na construção de passagens para peixes, com visita à passagem construída na Presa da Carvalha e na Redonda.
O evento será dividido em duas partes, uma sessão de partilha de conhecimentos e de casos de sucesso, como os implementados no concelho de Águeda, que decorrerá no primeiro dia, no Salão Nobre da Câmara Municipal, a partir das 9h30; e uma outra de ordem mais prática, com a visita a locais onde estas medidas foram aplicadas.
Esta ação, que se realiza no âmbito do projeto LIFE Águeda - Ações de Conservação e Gestão para Peixes Migradores na Bacia do Vouga, pretende precisamente apresentar alguns trabalhos realizados no âmbito do Projeto LIFE Águeda e partilhar o conhecimento associado ao desenho, construção e monitorização de passagens para peixes.
No dia 1, da parte da manhã, Pedro Raposo, da Universidade de Évora, entidade coordenadora do LIFE Águeda, vai demonstrar o trabalho realizado pelo projeto e as medidas implementadas, que são referência nacional no domínio da sustentabilidade e preservação ambientais.
Seguir-se-á uma abordagem à continuidade longitudinal em rios portugueses, às passagens para peixes em Portugal e à aplicação do Índice de Continuidade Fluvial em Portugal.
Da parte da tarde, os desenvolvimentos recentes as passagens para peixes, um caso de estudo na Noruega relativo às migrações para jusante e a reabilitação do Rio Mondego para peixes migradores são os temas que serão abordados.
Para o segundo dia (2 de julho) está prevista a visita a passagens para peixes construídas nos rios Águeda (Presa da Carvalha e Redonda) e Mondego.
Refira-se que o projeto LIFE ÁGUEDA - Ações de conservação e gestão para peixes migradores na bacia hidrográfica do Vouga, sob a coordenação da Universidade de Évora e apoio técnico-científico do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, integra o Município de Águeda, território onde se realiza a maioria das intervenções e que pela experiência e funções associadas, assume um papel de relevo no projeto. Estão envolvidas também várias entidades parceiras, nomeadamente o Município de Mora, através da equipa responsável pelo Fluviário de Mora, a DOCAPESCA – Portos e Lotas S.A. e a AQUALOGUS – Engenharia e Ambiente, Lda.
Foto: passagem para peixes na Redonda.
Ana Sofia Pinheiro
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