Depois
de anos a apostar na integração do mundo digital nas escolas (e
vice-versa) a UNESCO surpreendeu todo o mundo no ano passado com o
pedido para "proibir os telemóveis"
nas escolas. "É claro que o uso do telemóvel
distrai os alunos das suas aulas, mas principalmente, está ligado a
um aumento do comportamento anti-social. A ansiedade disparou”.
É
neste contexto que a eficácia
dos manuais digitais começa
a ser questionada e há países
a recuar.
Há um identificado receio de que os alunos desenvolvam uma maior
dependência
dos meios informáticos,
o que exige aos EE/pais uma supervisão mais apertada no uso das
tecnologias.
O
digital está a ser considerado um
foco de indisciplina, devido à
dificuldade
em captar a atenção dos alunos, com problemas de concentração
resultantes da hiperestimulação associadas ao uso destes
dispositivos;
Conclui-se
que “aprender
através
de um ecrã
prejudica
as aprendizagens, porque diminui a capacidade de leitura, de atenção
e de memorização".
"Especialistas
das mais variadas áreas,
desde a neurociência,
à oftalmologia,
psicólogos
ou professores, têm
alertado para a exposição e o uso
excessivo de ecrãs,
Portugal
iniciou uma Experiência-Piloto para o uso de manuais digitais. Os
pais estão preocupados. Uma Petição
com mais de duas mil assinaturas pede
o
regresso dos manuais em papel, defendendo que os livros em papel são
"recursos mais saudáveis
e eficazes para todas as crianças"
e
por isso pede o "fim imediato do projecto-piloto" dos
manuais
digitais.”
Eduardo
Costa, jornalista, presidente da Associação Nacional da Imprensa
Regional
Destaque
É
neste contexto que a eficácia
dos manuais digitais começa
a ser questionada e há países
a recuar.
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