No âmbito da 10.ª edição da Reflorestação Nacional, o Município de Torres Vedras apresentou no dia 19 de novembro, nos Viveiros Municipais, o programa “Torres Vedras +VERDE”.
Na ocasião, Carlos Bernardes, presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, explicou que este é um “programa que integra um conjunto de ações que temos vindo a desenvolver nos últimos tempos e que queremos desenvolver no futuro” ao nível da arborização e rearborização do território, que têm como principal objetivo mitigar os efeitos das alterações climáticas.
O Município de “Torres Vedras, com este programa ‘+VERDE’, assume o compromisso de nos próximos cinco anos plantar mais de 85 mil árvores”, esclareceu Carlos Bernardes, acrescentando que já para este ano “temos um conjunto de ações que são importantes”, nomeadamente na Cidade que “irá receber nos próximos dias mais de 300 árvores em vários pontos”, entre os quais a Rua António Leal d’Ascensão.
No âmbito da 10.ª edição da Reflorestação Nacional, serão ainda plantadas 800 árvores na Serra do Socorro e 2.300 na Serra de São Julião.
Está também em desenvolvimento a reconversão de áreas municipais arborizadas com eucaliptos, um projeto que visa “promover a biodiversidade e as espécies autóctones”, explicou o autarca. Ao todo serão rearborizados 14 hectares, distribuídos por várias freguesias, prevendo-se que em 2020 se realize a plantação de mais de cinco mil árvores autóctones nestes terrenos.
O presidente da Câmara Municipal avançou ainda que, recentemente, foi “aprovada a candidatura para a implementação do Corredor Ecológico do Sizandro, que liga a Vala do Alpilhão ao Rio Sizandro, na nossa Cidade, onde se prevê a plantação de 160 árvores. A par disso temos o Plano de Rearborização da Cidade, que estamos a fazer a sua implementação, com mais 185 árvores.”
“Floresta nas Linhas 20.30” é outra das iniciativas que integra o programa “Torres Vedras +VERDE” e que vai apoiar os munícipes no que toca à beneficiação, arborização e rearborização de 125 hectares do Concelho. Este programa, que terá início em 2020, contempla a plantação, ao longo dos próximos cinco anos, de cerca de 80 mil árvores e arbustos de espécies autóctones que possam contribuir para a economia local a curto prazo, como o medronheiro, pinheiro manso ou zimbro.
Sublinhe-se que a promoção de uma floresta sustentável é uma das medidas implementadas no âmbito da Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas. Uma estratégia que já levou à redução em cerca de 17% das emissões de dióxido de carbono – CO2, em 2014 (relativamente a 2009), assim como a diminuição em cerca de 14% do consumo de energia final relativamente ao mesmo período.
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