Depois do Diário de Coimbra ter anunciado que o “Tribunal diz que Pavilhão é do União e não da Câmara”, os órgãos sociais do Clube União 1919, entidade que tem dado continuidade ao falido Clube União de Coimbra, emitiram um comunicado onde se pode ler que “a notícia veiculada através de um jornal desta cidade sobre o Pavilhão União de Coimbra gerou alguma desestabilização e indignação gerada sobretudo por falta de informação”.
Os dirigentes informam que “O Tribunal de primeira instância não deu razão ao Clube União de Coimbra, mas a uma comissão de credores que no âmbito do processo de insolvência pretendem que o Pavilhão seja considerado propriedade do Clube de Futebol União de Coimbra para, com o produto da venda do mesmo, verem satisfeitos os seus créditos”.
“A tal pretensão opôs-se a Câmara Municipal que não satisfeita com a sentença vai interpor recurso”, revela o União 1919.
O nosso Clube num outro processo ainda a decorrer, também se opôs a esta pretensão dos credores, acrescenta o comunicado.
“Os actuais órgãos sociais do Clube têm pautado a sua acção com serenidade, represento e confiança nas instituições. É esta postura que pedimos aos nossos sócios e simpatizantes ara desta forma superarmos mais este obstáculo”, conclui o União 1919.
Recordamos que o jornal dirigido por Adriano Lucas anunciou na primeira página da edição de 8 de agosto que a “Câmara de Coimbra e o União de Coimbra estão a disputar, em tribunal, a posse do pavilhão localizado na Solum e que vale 1,9 milhões de euros. O tribunal de primeira instância deu razão ao clube, mas a autarquia vai recorrer”.
NDC
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