Policiais do regime comunista chinês desmontam arranjo comercial de Natal
- Luis Dufaur
Mais uma vez a China marxista interditou as comemorações do Natal com velhos pretextos ideológicos: “é uma festa ocidental” e o Partido Comunista Chinês (PCCh) está engajado na “sinização” dos cultos. Em algumas cidades foi acrescentado o Covid-19 como pretexto.
O governo passou uma circular estritamente confidencial com o intuito de que a proibição não fosse conhecida fora da China.
Também montou umas poucas comemorações cristãs “cosméticas” abundantemente fotografadas e filmadas para difundir nas redes sociais e enganar no exterior.
Porém, Bitter Winter obteve de fonte confidencial um documento do Departamento de Educação do condado de Rong’an contendo a proibição do governo de Pequim para as escolas primárias e jardins de infância.
Nele se pode ler: “o dia de Natal ou Santa Noite está profundamente penetrado pela cultura religiosa ocidental. Isto é danoso para nossa cultura chinesa”.
E prossegue: “de acordo com as diretivas do mais alto governo, fica decidido: proibir mestres e alunos de organizar qualquer celebração desta festividade ocidental.
“Todos os mestres e alunos, e não só do PCCh, devem obedecer a regra do Comitê Central do Partido. Se alguém notar indivíduos ou organizações festejando o Natal ou a Santa Noite deve avisar imediatamente à polícia” (segue o endereço para contato policial).
Mais espantosa resultou a proibição da União Europeia de usar a palavra Natal ou “nomes abertamente cristãos” nas últimas festas.
A UE reverencia como fundadores políticos democrata-cristãos e até se falou, aliás falaciosamente, que seu símbolo — um círculo de estrelas — estaria inspirado na visão de Nossa Senhora no Apocalipse.
Mas toda a política da UE foi desde o início de achincalhar os princípios cristãos. Nisso degenerou o espírito democrata-cristão!
Não foi apenas mais um ato persecutório anticristão da UE.
No Reino Unido, que abandonou a UE, Celia Walden escreveu para o jornal londrino “The Telegraph” que “o Natal já foi apagado há anos”, segundo registrou o site italiano “La Nuova Bussola Quotidiana”.
Ela fundamentou a espantosa constatação com documentos emitidos por vários governos, todos “conservadores”, para banirem o uso do termo Natal “para não ofender as minorias religiosas”.
Ela cita um e-mail de um funcionário do Parlamento britânico a todos os membros dizendo atender a “um aviso do Gabinete”, que é chefiado pelo chanceler conservador Boris Johnson.
Esse diz “que não devemos usar a palavra Natal porque o governo pretende ser inclusivo e algumas religiões não o celebram”.
A realidade é que se a Revolução Francesa foi um “bloco”, como disse um dos seus fanáticos adeptos, o premier francês Georges Clemenceau, na qual não pode se separar uma parte “boa” de uma “ruim”, assim também de Pequim a Bruxelas, passando por Londres e tantas outras capitais, no espírito revolucionário igualitário e anticristão não se pode separar “bons” e “ruins”, “girondinos” e “jacobinos”, “conservadores” e “progressistas” pois todos fazem parte de um mesmo bloco.
É o “mundo moderno” que hoje se insurge contra o Divino Redentor e sua entrada na História ocorrida maravilhosamente em Belém.
Nem “conservadores” e nem “progressistas”, nem pseudos “bons” e autênticos “ruins” poderão se queixar quando o Rei dos Reis decida proceder à execução dos castigos anunciados em Fátima.
ABIM
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