O Sacratíssimo Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe, é fonte de vida, consolação e santidade, é o que há de mais precioso na Cristandade e a solução para as desordens do mundo!
Fonte: Revista Catolicismo, Nº 858, Junho/2022
Não constitui novidade para ninguém, genericamente falando, reconhecer que nossos contemporâneos não correspondem ao sacrifício de Nosso Senhor na Cruz para nos salvar, pois a humanidade vive enchafurdada no vício, na amoralidade, na corrupção, na devassidão, na desonra, na deterioração de todas as coisas.
Apesar de nosso Divino Redentor ter lamentado sobre a utilidade de seu Preciosíssimo Sangue, ele não correu em vão. Muito pelo contrário, produziu frutos admiráveis ao longo da História. Dele brotaram maravilhosas épocas de fé, numerosas epopeias, inúmeras almas santas, profetas, grandes papas, reis e teólogos, enfim, grandes personagens. Gerou sobretudo a Cristandade.
Mas, ao nos reportarmos ao nosso século, onde encontrar esses grandes santos? É triste e desolador procurar e não os encontrar… Há remédio para tal desolação? Sem dúvida!
Ele se resume numa só frase: “Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua mente, e com todas as tuas forças” (Mc 12, 30). Foi a resposta de Nosso Senhor ao ser perguntado qual era o primeiro de todos os Mandamentos.
Quem ousaria dizer que o geral dos homens de nossos dias cumpre esse Mandamento? Entretanto, caso o cumprisse integralmente, a humanidade seria salva, tudo se resolveria, os males seriam sanados; mesmo continuando a viver com as dificuldades inerentes a este Vale de Lágrimas, conviveríamos com muitos aspectos que seriam reflexos do Paraíso terrestre.
O Bem-aventurado Papa Pio IX foi categórico ao ensinar: “Pregai e difundi por todas as partes a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, ela será a salvação para o mundo”.
É com essa esperança que a revista Catolicismo deste mês publica como matéria de capa algumas considerações sobre o adorável Coração de nosso Divino Redentor.
A publicação é feita na esperança de, atendendo ao pedido de Pio IX, poder colaborar na obra de salvação do mundo. O geral dos homens amaria de todo coração a Deus sobre todas as coisas, e depois d’Ele, amaria Nossa Senhora sobre todas as coisas.
É o que recomendam muitos papas e santos — unir a devoção ao Sagrado Coração de Jesus à devoção ao Imaculado Coração de Maria —, como o leitor poderá constatar ao longo da referida matéria.
Ou seja, perceberão tratar-se de devoções inseparáveis de corações inseparáveis, de tal modo que, ao recorrermos a Deus por meio de sua Santíssima Mãe, eleita para ser nossa Medianeira, Ele nos ouvirá com muito mais agrado e nos atenderá muito mais rapidamente.
ABIM
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