Viseu Marca tem nova Direção

Aprovado por unanimidade dos seus associados - AIRV - Associação Empresarial da Região de Viseu - Município de Viseu e ADCV - Associação Comercial do Distrito de Viseu, foi eleita a nova Direção da Associação Viseu Marca cujo mandato termina em 2028.

A Viseu Marca é uma associação cultural sem fins lucrativos que tem como objeto, a promoção e desenvolvimento da cultura da Região de Viseu, através da promoção e gestão de equipamentos culturais, responsável pela organização da Feira de São Mateus.

A nova Direção é presidida por José Silva Fernandes, gestor e empresário de Viseu, Eduardo Pinto, gestor e diretor do Observatório Beira e pelo jurista, Nuno José Leitão Rijo.

A Viseu Marca agradece à Direção cessante a disponibilidade e o trabalho desenvolvido em prol da promoção da região de Viseu, enaltecendo também, a dedicação dos trabalhadores da Viseu Marca que tudo fazem, ano a ano, para que a Associação cumpra com o maior sucesso a sua missão.

*Nelson Sousa,

Presidente da Mesa da Assembleia Geral

O novo modelo de Ação Social: Progresso ou Retrocesso?

Atualmente, está a ser revisto o modelo de ação social no ensino superior por parte do Ministério de Educação, Ciência e Inovação. A grande mudança nesta proposta de modelo prende-se à forma como será calculada a atribuição das bolsas, consoante os custos reais por concelho e o rendimento do agregado familiar, ajustado pelo número de adultos e crianças na família. E, também, a diferenciação de bolsas de estudo para estudantes deslocados e não deslocados. 

Neste contexto, a FNAEESP considera que é fundamental analisar com cautela a forma como estas bolsas são atribuídas quando o objetivo é promover a coesão territorial. Ajustar os apoios com base nos custos por concelho é uma opção arriscada, pois acrescenta mais uma camada de diferenciação que pode prejudicar as Instituições de Ensino Superior situadas em regiões de menor pressão demográfica. Acresce que a oferta de serviços, nomeadamente de transportes, difere substancialmente entre litoral e interior. Não podemos, por isso, comparar os custos regionais de forma linear nem assumir que as condições de mobilidade são equivalentes em todo o território. 

O programa +Superior constituiu, nos últimos anos, um incentivo relevante para que estudantes bolseiros pudessem receber uma bolsa de 1.700€ ao optarem por Instituições de Ensino Superior localizadas em regiões de menor pressão demográfica. Embora o estudo encomendado pelo Governo conclua que ainda existem evidências limitadas sobre o impacto direto do programa, dificultando assim a avaliação rigorosa das medidas a implementar, mas, é importante sublinhar que, desde a sua criação, se verificou um aumento do número de estudantes a frequentar estas instituições. Este facto não deve ser ignorado no momento de repensar o futuro deste instrumento. 

Adicionalmente, a FNAEESP está consciente do peso orçamental associado a todos estes apoios. Reconhecemos que, atualmente, cerca de 75% dos estudantes abrangidos pela ação social beneficiam de cofinanciamento do Fundo Social Europeu+. Importa sublinhar que este Fundo tem como missão a promoção da coesão social, territorial e económica. Reconhecemos também o esforço feito nos últimos anos para incentivar a frequência do ensino superior em regiões de menor pressão demográfica. Contudo, a proposta agora apresentada representa uma inversão completa do caminho que vinha sendo seguido no âmbito da ação social. 

Face a isto tudo, é fundamental que a reforma do modelo de ação social seja um instrumento promotor da equidade e da coesão social, permitindo que todos os estudantes, independentemente da sua situação socioeconómica não fiquem excluídos ao acesso ao ensino superior. É também primordial que esta revisão não se limite ao impacto orçamental para o Governo, mas que considere realmente a capacidade financeira das famílias e o efeito direto que estas medidas terão nas diferentes regiões do país. Só assim será possível evitar que se comprometa ainda mais o funcionamento das instituições localizadas em regiões de menor pressão demográfica e a sua capacidade de atrair estudantes. 

*Anita Heitor 

Secretária da Direcção

Centro de Portugal recebe a primeira etapa da Taça do Mundo de Corrida de Montanha em 2026

A aldeia da Granja, em Castro Daire, recebe o arranque mundial da competição. Apenas dez etapas integram o calendário internacional, o que reforça o destaque dado à região.

A região Centro de Portugal vai receber, em 2026, a prova de abertura da Taça do Mundo de Corrida de Montanha. O evento será o Cross de São Brás, que terá lugar em Castro Daire, no dia 19 de abril, com o apoio da Turismo Centro de Portugal. A decisão foi conhecida hoje, com a divulgação do calendário oficial do circuito mundial, que integra apenas dez etapas.

A aldeia da Granja, com apenas 80 habitantes, será o epicentro da prova. O clube local, GDR Granja, transformou uma pequena comunidade num polo de dinamismo desportivo, com mais de 50 atletas federados, e prepara-se agora para receber alguns dos melhores corredores de montanha do planeta. É um exemplo de como pequenas comunidades podem assumir um papel determinante na afirmação do território e na atração de eventos internacionais.

Com esta prova, Castro Daire reforça o seu estatuto no panorama internacional da corrida de montanha. Depois de o Montemuro Vertical Run, também no concelho, ter integrado o circuito mundial em anos anteriores, o Cross de São Brás, um dos clássicos nacionais na vertente “Up & Downhill”, dá agora um salto histórico, ao entrar na Taça do Mundo e ao acolher igualmente o Campeonato Nacional da Federação Portuguesa de Atletismo. Esta evolução confirma a maturidade técnica e logística do território para receber competições de nível mundial.

Um evento que mexe com o território

A decisão da WMRA - Associação Mundial de Corridas de Montanha de iniciar o circuito de 2026 em Castro Daire coloca o território no centro das atenções internacionais. O evento dará visibilidade ao património natural e cultural e evidenciará a capacidade da região para conciliar desporto, natureza, cultura e gastronomia, valorizando os saberes locais e a identidade das pequenas comunidades. As escolas, os jovens e os agentes locais serão envolvidos na dinâmica da prova, promovendo estilos de vida saudáveis, literacia outdoor e cidadania ativa.

A realização desta prova insere-se na estratégia da Turismo Centro de Portugal, que aposta no turismo desportivo como um dos eixos centrais da sua atuação. Receber eventos-âncora na região e posicioná-la como destino de referência ibérico para o turismo desportivo e ativo é uma das vertentes da estratégia. A Taça do Mundo de Corrida de Montanha trará visitantes, visibilidade e dinâmica económica ao território, contribuindo para combater a sazonalidade da atividade turística. Ao mesmo tempo, fortalece a cooperação entre autarquias, federações, clubes, operadores turísticos e agentes privados.

“Prova projeta internacionalmente a nossa região”

Para Rui Ventura, Presidente da Turismo Centro de Portugal, “receber a etapa inaugural da Taça do Mundo de Corrida de Montanha é um reconhecimento claro da capacidade organizativa do nosso território e da visão estratégica da Turismo Centro de Portugal para o turismo desportivo. Esta prova projeta internacionalmente a nossa região e reforça o compromisso que assumimos: fazer do Centro de Portugal um destino de referência no desporto ao ar livre. A realização de uma prova desta dimensão, num território rural, sublinha o papel transformador que o desporto pode assumir na sustentabilidade e na valorização do interior”.

O Presidente destaca ainda o papel das comunidades locais: “Esta etapa da Taça do Mundo, realizada numa pequena aldeia do interior, demonstra que o desporto e o turismo podem ser motores extraordinários de transformação territorial. Quando uma comunidade como a da Granja mobiliza talento, paixão e capacidade organizativa, o mundo inteiro fica a conhecer a força das nossas gentes e a autenticidade dos nossos lugares”.

Circuito mundial com 10 eventos em 10 países e 3 continentes

A temporada de 2026 da Taça do Mundo de Corrida de Montanha (WMRA Mountain Running World Cup) será composta por 10 eventos em 10 países, com um total de 16 corridas distribuídas por três continentes e quatro novos destinos integrados no circuito. A edição de 2026 assinala o 42.º aniversário da WMRA e os 27 anos da Taça do Mundo. O arranque em Castro Daire projetará o território para audiências globais.

Sobre a Turismo Centro de Portugal:

A Turismo Centro de Portugal é a entidade que estrutura e promove o turismo na Região Centro do país. Esta é a maior e mais diversificada área turística nacional, abrangendo 100 municípios, e tem registado um intenso crescimento da procura interna e externa. É a região a escolher para quem pretende experiências diversificadas, pois concilia locais Património da Humanidade com a melhor costa de surf da Europa, termas e spas idílicos, locais de culto de importância mundial e as mais belas aldeias.

*Cátia Aldeagas

Diretora do Núcleo de Comunicação, Imagem e Relações Públicas

Turismo Centro de Portugal

**Luís Miguel Nunes

Consultor de comunicação

Dia Internacional da Pessoa com Deficiência assinalado em Évora Mostra de talentos, defesa de direitos e convívio fraterno marcaram a data

“Estamos cá para sermos parceiros em todos os momentos”, afirmou a Vereadora Carmen Carvalheira na sessão de abertura do VIII Fórum Inclusivo – A Arte Completa (NOS) – Direito a Cultura”, que decorreu a 3 de dezembro, nos Paços do Concelho. 

Um evento organizado pela APPACDM de Évora, Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental, em parceria com a Câmara Municipal de Évora e as diversas entidades do concelho ligadas a esta temática. 

Os utentes das diversas instituições mostram os seus talentos, falaram dos seus direitos, como por exemplo o acesso à cultura ou ao emprego, assim como a melhoria das acessibilidades, mas também conviveram e divertiram-se. 

Sensibilizar, dar o exemplo na área da empregabilidade e juntar todas as entidades nesta missão foi também outro dos aspetos focados pela Vereadora Carmen Carvalheira na sua intervenção, anunciando que, em breve, a Câmara Municipal de Évora enviará convites a todas estas instituições para serem parceiros de Évora Capital Europeia da Cultura 2027. 

A importância de melhorar cada vez mais as condições de vida das pessoas com deficiência foi igualmente abordada pelo Diretor do Centro Distrital de Évora da Segurança Social, Nuno Alas, tendo em conta o aumento da esperança de vida destas e sendo cada vez mais visíveis dificuldades em dar os apoios necessários, uma vez que os financiamentos comunitários não contemplam esta matéria, pelo que deve ser o Estado português a agir e implementar políticas que contrariem estas dificuldades.

Um caminho e luta feito constantemente pelas associações dedicadas à área dos portadores de deficiência e que é para continuar, sublinhou a presidente da Direção da APPACDM de Évora, Rosa Moreira, uma vez que sentem que estão a perder direitos. 

Desde há 8 anos que o Fórum Inclusivo serve também para unir instituições, refletir e agir na defesa dos direitos destas pessoas nas mais diversas áreas da vida, incidindo este ano na Arte/Cultura, sublinhou Rosa Moreira, considerando que “é mais uma forma de fazer parte da comunidade. A arte completa-nos a todos e à comunidade e enquanto houver estradas para andar, vamos continuar na luta pelos direitos das pessoas com deficiência”. 

O Fórum contou com o trabalho de Núria Galinha (Interprete de Língua Gestual Portuguesa da Associação de Surdos de Évora, tendo como moderadora Marisa Guimarães (Coordenadora do Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida). Durante a manhã, após a sessão de abertura, foram apresentados os projetos "Dancemos o Mundo", da Associação de Paralisia Cerebral de Évora e Os Filhos de Lumiére - Associação Cultural; "O Trote Torto" pela Malvada Associação Artística e APPACDM de Évora; "Bem Estar Pela Arte" pela Associação Sócio-Cultural Terapêutica de Évora. Igualmente o "Dentro da Caixa" pela Associação de Reabilitação, Apoio e Solidariedade Social de Évora, Polícia de Segurança Pública e Escola de Artes da Universidade de Évora; "Contos em Língua Gestual Portuguesa", pela Associação de Surdos de Évora; e "Regadinho" pela Cercidiana/Grupo Ritmos do Coração. Foi servido um lanche a cargo das equipas de Formação Profissional de Pastelaria da APPACDM. A tarde começou com uma Performance Inclusiva, dinamizada pela Associação Sócio Cultural Terapêutica de Évora, na qual participaram alunos da Coopberço - Creche e Jardim de Infância e utentes do Centro de Convívio da Câmara Municipal de Évora. Decorreram ainda dois workshops abertos à comunidade: um dinamizado pela Associação de Surdos de Évora e outro sobre boas práticas no atendimento a pessoas com deficiência visual, orientado por pela professora Fátima Santos.

O PAI NATAL ESTÁ A CAMINHO DE SÃO BARTOLOMEU DE MESSINES

No dia 8 de dezembro a Freguesia de São Bartolomeu de Messines recebe a visita do Pai Natal, a partir das 15h00, na Casa do Povo de São Bartolomeu de Messines.

A iniciativa, promovida pelo Município de Silves e integrada no evento Silves Alegria do Natal, promete uma tarde de verdadeira alegria e muito espirito natalício.

O velhinho de barbas brancas chega às 15h00 com muitas surpresas e pelas 17h00 os mais novos vão poder assistir à peça “Ceia de Natal”, um teatro-circo musical onde não vai faltar muita comédia, acrobacias e ideias criativas.

A entrada é livre. Reúna a família e venha viver a Alegria do Natal, em São Bartolomeu de Messines!

Consulte a informação em: https://www.cm-silves.pt/pt/menu/3091/silves-alegria-do-natal-2024.aspx

SESSÃO PÚBLICA SOBRE AS OBRAS DE REQUALIFICAÇÃO DA EXTENSÃO DO CENTRO DE SAÚDE DE ALCANTARILHA TEM LUGAR A 09 DE DEZEMBRO

A Câmara Municipal de Silves irá promover no próximo dia 09 de dezembro, pelas 18h30, na Junta de Freguesia de Alcantarilha, uma sessão pública no âmbito das obras de requalificação da extensão do Centro de Saúde de Alcantarilha.

A autarquia convida toda a população e interessados a participar nesta sessão, que se pretende esclarecedora da situação atual e futura.

Ivo Soares Quinteto na celebração dos 21 anos da cidade de Reguengos de Monsaraz

 O 21.º aniversário da elevação de Reguengos de Monsaraz à categoria administrativa de cidade vai ser assinalado no dia 8 de dezembro, a partir das 21h30, no Auditório Alberto Janes. Na cerimónia vai atuar o Ivo Soares Quinteto, que vai interpretar grandes sucessos musicais do jazz e da bossa nova. O cantor Ivo Soares vai estar acompanhado por Zé Soares (guitarra e direção musical), Felippe Figueiredo (saxofone), Yuri Daniel (contrabaixo) e Bruno Pedroso (bateria)

Durante o espetáculo, a autarquia vai atribuir medalhas a personalidades, instituições e associações que se notabilizaram pelos seus méritos e feitos nos mais variados domínios de atuação, contribuindo para o engrandecimento e o prestígio do concelho, mas também a trabalhadores municipais que no exercício da sua atividade se distinguiram pelo exemplar comportamento, pela competência profissional e pela dedicação à causa pública. As distinções foram propostas pelo Executivo Municipal e aprovadas pela Assembleia Municipal.

A Medalha de Mérito Científico vai ser atribuída a Lina do Carmo Mendonça, investigadora do CLEPUL – Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, pelo trabalho académico e científico desenvolvido no âmbito do seu doutoramento, que contribuiu para o estudo, preservação e valorização do património cultural imaterial do concelho de Reguengos de Monsaraz. A sua investigação centrou-se na recolha e análise da tradição oral alentejana e resultou num vasto conjunto de cantigas, modas, provérbios, orações e expressões populares que obteve junto da comunidade reguenguense, constituindo um importante legado para a memória coletiva.

 

A autarquia vai entregar a Medalha de Mérito Ambiental ao Clube de Ciência Viva na Escola Básica António Gião, que teve Alexandre Reis, Filipe Góis e Pilar Silva distinguidos na categoria de Ciências Biológicas na MOSCITEC – Mostra de Ciência, Inovação, Tecnologia, Empreendedorismo e Cultura, evento que juntou mais de dois mil jovens cientistas em Porto Alegre, no Brasil, onde apresentaram o projeto “Monitorização da população da pega-rabuda (Pica pica) na cidade de Reguengos de Monsaraz enquanto dormitório da espécie (2022-2025)”. Através da monitorização da pega-rabuda, único corvídeo de plumagem preta e branca em Portugal, foram realizados censos que demonstraram a maior concentração de exemplares no país, com mais de mil indivíduos, abrindo potencial para o desenvolvimento do turismo ornitológico no concelho.

A empresa Corval Som – Produções Audiovisuais Lda. vai receber a Medalha de Mérito Empreendedor por ser uma referência na área do audiovisual e produção técnica de eventos, prestando serviços de sonorização, iluminação, multimédia e apresentação de produtos e de eventos culturais. O seu trabalho tem levado o nome de São Pedro do Corval e de Reguengos de Monsaraz a eventos de grande dimensão e prestígio, promovendo o desenvolvimento económico e cultural da região, mas também tem valorizado a cultura local, apoiando iniciativas que dinamizam a comunidade.

 

A Medalha de Mérito Cívico vai distinguir a Delegação de Reguengos de Monsaraz da Liga Portuguesa Contra o Cancro, como reconhecimento do trabalho desenvolvido para a comunidade, promovendo ações de sensibilização e prevenção, apoiando doentes oncológicos e as respetivas famílias e mobilizando voluntários e parceiros locais em torno da causa. O Grupo de Forcados Amadores de Monsaraz vai receber a Medalha de Mérito Cultural pelo seu contributo para a preservação e valorização das tradições taurinas e culturais do concelho.

 

A Medalha de Mérito Desportivo vai ser atribuída ao Grupo Columbófilo Albino Fialho pela passagem do seu 75.º aniversário e ao Atlético Sport Clube/Bombeiros Voluntários de Reguengos de Monsaraz pelos seus 50 anos de existência. A autarquia vai ainda entregar a Medalha de Mérito Social ao Centro Social e Paroquial do Sagrado Coração de Jesus de Campinho pelo seu trabalho durante 25 anos na prestação de cuidados a idosos e famílias através das suas estruturas.

 

A Medalha de Bons Serviços e Dedicação ao Município de Reguengos de Monsaraz é atribuída aos trabalhadores municipais que se distinguiram exemplarmente no desempenho das suas tarefas, com mérito, dedicação e assiduidade, dignos de realce e isentos de qualquer penalidade no registo disciplinar. Assim, a autarquia vai distinguir com a Medalha de Prata 16 funcionários com 25 anos de serviço efetivo e 48 trabalhadores municipais vão receber a Medalha de Bronze pelos 15 anos de serviço efetivo, respondendo com rigor e profissionalismo às necessidades da população.

 

*Carlos Manuel Barão
Técnico Superior de Comunicação Social
Gabinete de Comunicação e Imagem

Barcelos | Mais de 450 participantes nas iniciativas de I&D do IPCA durante a Semana da Ciência e Tecnologia 2025

 De 24 a 30 de novembro, o IPCA participou na Semana da Ciência e Tecnologia 2025, uma iniciativa nacional promovida pelo Programa Ciência Viva dedicada à celebração da ciência, dos investigadores e do impacto do conhecimento na sociedade.

Ao longo da semana, os centros de investigação do IPCA  (2Ai – Laboratório de Inteligência Artificial Aplicada, ID+ – Instituto de Investigação em Design, Media e Cultura, CICF – Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade e UNIAG – Unidade de Investigação Aplicada em Gestão) dinamizaram atividades abertas ao público, presenciais e online, aproximando a comunidade das tecnologias, metodologias e projetos em desenvolvimento.

As iniciativas envolveram mais de 450 participantes, incluindo estudantes do ensino secundário e superior, investigadores e séniores, evidenciando a diversidade de públicos que se envolveram com a ciência produzida no IPCA.

Entre os momentos em destaque esteve o workshop sobre a utilização do ChatGPT, promovido pelo 2Ai, que trouxe ao Campus do IPCA cerca de 20 idosos das valências da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos. A sessão permitiu um primeiro contacto com ferramentas de inteligência artificial e abordou formas simples e seguras de as integrar no dia a dia.

O último dia da semana ficou marcado pelos Open Day do 2Ai e do ID+, que receberam cerca de 80 estudantes da Escola Secundária Francisco de Holanda. Os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer laboratórios, conversar com investigadores e explorar projetos em desenvolvimento nas áreas de processamento de imagem médica, inteligência artificial, simulação computacional, fabrico aditivo e desenvolvimento de produto.

TEC SUMMIT 2025 encerra com anúncio dos vencedores do SATI e do Hackathon para escolas secundárias

A 3.ª edição do TEC SUMMIT, promovida pelo IPCA, encerrou após dois dias intensos de inovação, tecnologia e aproximação entre estudantes, empresas e entidades do ecossistema regional.

Coordenado por João Borges, Diretor do Departamento de Inovação Tecnológica da Escola Técnica Superior Profissional (ETEsP) do IPCA, o evento reuniu mais de 600 participantes no Fórum Braga, destacando-se pela forte interação entre o ensino superior, o ensino secundário e o tecido empresarial.

O primeiro dia do evento começou com mesas redondas que reuniram administradores de empresas e representantes de entidades de financiamento e inovação, como PIS2030, IAPMEI e CCDR-N. Durante estas sessões, discutiram-se tendências futuras do setor tecnológico, oportunidades de financiamento e estratégias de inovação para as empresas e para a região.

Após estas mesas, os estudantes apresentaram as melhores ideias do SATI – Symposium of Applied Technology for Industry, permitindo ao painel de CEOs avaliar cada projeto de forma detalhada. Foram apresentadas duas propostas finalistas: Agrobot e Digital Twin, ambas do CTeSP em Eletrónica, Automação e Comando.

O segundo dia incluiu seminários técnicos promovidos pelas empresas, destinados a capacitar os estudantes e aprofundar competências aplicadas, alinhadas com necessidades reais do mercado industrial e tecnológico. Desde o 1º dia decorreu o Hackathon, envolvendo várias escolas secundárias da região em desafios práticos e industriais. Ao longo dos dois os participantes tiveram oportunidade de visitar os expositores tecnológicos, onde diversas empresas apresentaram produtos e necessidades de recrutamento.

No final do segundo dia, as escolas envolvidas no Hackathon foram avaliadas por um painel de especialistas das empresas. Posteriormente foram anunciados os vencedores das duas competições e realizados os respetivos momentos de entrega de prémios.

Na conferência SATI a ideia vencedora foi o Agrobot, dos estudantes Cristóvão, Daniel, Diogo, Miguel e Rúben, que receberam prémios das empresas F3M e Bosch. Por fim, no Hackathon a Escola Secundária das Caldas das Taipas foi declara vencedora, com uma equipa constituída por Domingos Mateus, Telma Castro, Bruno Cardoso, Francisco Ribeiro, da escola secundária, Daniel Oliveira da ETeSP e Afonso Ferreira da EST. Estes estudantes tiveram a oportunidade de receber prémios das empresas Deloitte, Bragalux e Coreflux.

Segundo João Borges, “esta edição demonstrou o potencial do IPCA em promover inovação, criar oportunidades reais de desenvolvimento e preparação dos estudantes, desde o ensino secundário, para os desafios do mercado tecnológico e industrial”.

A organização já prepara a próxima edição, mantendo o compromisso de apoiar a formação tecnológica, impulsionar o talento regional e estreitar ainda mais a ligação entre educação e mercado.

*Ana Teixeira

Gabinete de Comunicação e Imagem (GCI)

Cantanhede | No âmbito do Regulamento de Apoio ao Associativismo Desportivo. Câmara entregou subsídios por mérito desportivo a oito entidades

 

Um valor global de 60 mil euros, mais 10 mil face a 2024, foi o montante que a Câmara Municipal de Cantanhede entregou a oito associações desportivas do concelho, que cumpriram os critérios do subprograma 4 (Prémios de Mérito Desportivo) do Regulamento de Apoio ao Associativismo Desportivo.

A entrega decorreu esta quinta-feira, 4 de dezembro, e nela marcaram presença a presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, e o vereador do Desporto, Adérito Machado, além de dirigentes das associações beneficiárias.

Recorde-se que este apoio, aprovado na reunião camarária de 19 de novembro, é referente à época desportiva de 2024-2025 e contempla as seguintes associações desportivas: União Recreativa de Cadima, Academia CantanhedeGym – Associação, Associação Desportiva Cantanhede Cycling, Clube de Futebol “Os Marialvas”, Ançã Futebol Clube, Gira Sol Associação de Desenvolvimento de Febres, Associação Voleibol Gândara Mar e Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense.

Entre os desempenhos que contribuíram para a atribuição deste apoio estiveram a participação em provas europeias, assim como títulos de campeão nacional e distrital. Foi ainda reconhecido pelo Município de Cantanhede a presença nas seleções nacionais de diversas modalidades.

Na ocasião, Helena Teodósio recordou o forte investimento do executivo camarário na área do Desporto, referindo que nos últimos quatro anos, “o apoio municipal ao desenvolvimento da atividade desportiva ascendeu a mais de 15,5 milhões de euros”.

Já este ano, adiantou, “no âmbito do subprograma 1 do Regulamento de Apoio ao Associativismo Desportivo, a autarquia entregou a 28 associações desportivas um apoio global de cerca de 120 mil euros”.

A autarca relembrou que “a orientação estratégica para o desporto passa pela generalização da prática desportiva através de uma rede de equipamentos bem dimensionada para esse efeito”, o que implicou “alguns investimentos importantes”, dos quais se destacam o Complexo Desportivo Municipal de Cantanhede, a colocação de um relvado sintético no campo de treinos do Complexo Desportivo de Febres ou a requalificação do court principal do Parque Municipal de Ténis.

Um retrato do Portugal de há poucas décadas! E ainda há quem tenha saudades destes tempo...

Neste filme a preto e branco, pintado de cinzento para dar cor, podia observar-se o mundo português continental a partir de uma rua. O resto do mundo não existia, estávamos orgulhosamente sós.

Anda por aí gente com saudades da velha portugalidade. Saudades do nacionalismo, da fronteira, da ditadura, da guerra, da PIDE, de Caxias e do Tarrafal, das cheias do Tejo e do Douro, da tuberculose infantil, das mulheres mortas no parto, dos soldados com madrinhas de guerra, da guerra com padrinhos políticos, dos caramelos espanhóis, do telefone e da televisão como privilégio, do serviço militar obrigatório, do queres fiado toma, dos denunciantes e informadores e, claro, dessa relíquia estimada que é um aparelho de segurança.

Fonte: Fast Company

Eu não ponho flores neste cemitério.

Nesse Portugal toda a gente era pobre com exceção de uma ínfima parte da população, os ricos. No meio havia meia dúzia de burgueses esclarecidos, exilados ou educados no estrangeiro, alguns com apelidos que os protegiam, e havia uma classe indistinta constituída por remediados. Uma pequena burguesia sem poder aquisitivo nem filiação ideológica a rasar o que hoje chamamos linha de pobreza. Neste filme a preto e branco, pintado de cinzento para dar cor, podia observar-se o mundo português continental a partir de uma rua. O resto do mundo não existia, estávamos orgulhosamente sós. Numa rua de cidade havia uma mercearia e uma taberna. Às vezes, uma carvoaria ou uma capelista. A mercearia vendia açúcar e farinha fiados. E o bacalhau. Os clientes pagavam os géneros a prestações e quando recebiam o ordenado. Bifes, peixe fino e fruta eram um luxo. A fruta vinha da província, onde camponeses de pouca terra praticavam uma agricultura de subsistência e matavam um porco uma vez por ano. Batatas, peras, maçãs, figos na estação, uvas na vindima, ameixas e de vez em quando uns preciosos pêssegos. As frutas tropicais só existiam nas mercearias de luxo da Baixa. O ananás vinha dos Açores no Natal e era partido em fatias fininhas para render e encharcado em açúcar e vinho do Porto para render mais. Como não havia educação alimentar e a maioria do povo era analfabeta ou semianalfabeta, comia-se açúcar por tudo e por nada e, nas aldeias, para sossegar as crianças que choravam, dava-se uma chucha embebida em açúcar e vinho. A criança crescia com uma bola de trapos por brinquedo, e com dentes cariados e meia anã por falta de proteínas e de vitaminas. Tinha grande probabilidade de morrer na infância, de uma doença sem vacina ou de um acidente por ignorância e falta de vigilância, como beber lixívia. As mães contavam os filhos vivos e os mortos, era normal. Tive dez e morreram-me cinco. A altura média do homem lusitano andava pelo metro e sessenta nos dias bons. Havia raquitismo e poliomielite e o povo morria cedo e sem assistência médica. Na aldeia, um João Semana fazia o favor de ver os doentes pobres sem cobrar, por bom coração.

Amortalhado a negro, o povo era bruto e brutal. Os homens embebedavam-se com facilidade e batiam nas mulheres, as mulheres não tinham direitos e vingavam-se com crimes que apareciam nos jornais com o título ‘Mulher Mata Marido com Veneno de Ratos’. A violação era comum, dentro e fora do casamento, o patrão tinha direito de pernada, e no campo, tão idealizado, pais e tios ou irmãos mais velhos violavam as filhas, sobrinhas e irmãs. Era assim como um direito constitucional. Havia filhos bastardos com pais anónimos e mães abandonadas que se convertiam em putas. As filhas excedentárias eram mandadas servir nas cidades. Os filhos estudiosos eram mandados para o seminário. Este sistema de escravatura implicava o apartheid. Os criados nunca dirigiam a palavra aos senhores e viviam pelas traseiras. O trabalho infantil era quase obrigatório porque não havia escolaridade obrigatória. As mulheres não frequentavam a universidade e eram entregues pelos pais aos novos proprietários, os maridos. Não podiam ter passaporte nem sair do país sem autorização do homem. A grande viagem do mancebo era para África, nos paquetes da guerra colonial. Aí combatiam por um império desconhecido. A grande viagem da família remediada ao estrangeiro era a Badajoz, a comprar caramelos e castanholas. A fronteira demorava horas a ser cruzada, era preciso desdobrar um milhão de autorizações, era-se maltratado pelos guardas e o suborno era prática comum. De vez em quando, um grande carro passava, de um potentado veloz que não parecia sujeitar-se à burocracia do regime que instituíra uma teoria da exceção para os seus acólitos. O suborno e a cunha dominavam o mercado laboral, onde não vigorava a concorrência e onde o corporativismo e o capitalismo rentista imperavam. Salazar dispensava favores a quem o servia. Não havia liberdade de expressão e o lápis da censura aplicava-se a riscar escritores, jornalistas, artistas e afins. Os devaneios políticos eram punidos com perseguição e prisão. Havia presos políticos, exilados e clandestinos. O serviço militar era obrigatório para todos os rapazes e se saíssem de Portugal depois dos quinze anos aqui teriam de voltar para apanhar o barco da soldadesca. A fé era a única coisa que o povo tinha e se lhe tirassem a religião tinha nada. Deus era a esperança numa vida melhor. Depois da morte, evidentemente.

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios...

Por isso, canta, ri, dança, ama e vive intensamente cada momento da tua vida, antes que o pano desça. Ailin Aleixo

TÃO FELIZES QUE NÓS ÉRAMOS

*(Clara Ferreira Alves, in Expresso, 18/03/2017)

**Enviado por José Rui Marmelo Rabaça

No próximo fim de semana. REDE SOCIAL DE CASTELO DE PAIVA PROMOVE RECOLHA DE BENS ALIMENTARES

A exemplo de outras acções solidárias realizadas, a Rede Social de Castelo de Paiva vai promover, no próximo fim-de-semana, dias 6 e 7 de Dezembro, uma campanha de recolha de bens alimentares junto de alguns supermercados do concelho, sendo que, o propósito desta acção solidária é ajudar agregados familiares mais desfavorecidos, neste período festivo, assegurando os níveis mínimos de sobrevivência. 

A campanha volta a surgir da vontade dos professores responsáveis da disciplina de Religião e Moral, sendo garantida a colaboração do Agrupamento de Escolas de Castelo de Paiva, que nestes dias vão disponibilizar cerca de 60 alunos voluntários para garantir as recolhas junto das lojas do Minipreço, Super Douro e Intermarché, conforme as regras definidas pela Rede Concelhia de Emergência Alimentar. 

Através da Loja Social, que a autarquia paivense tem em funcionamento, e que apoia mais de uma centena de agregados familiares do concelho, será possível, neste período difícil que se travessa, com um custo de vida cada vez mais elevado, fazer chegar bens alimentares a um maior número de pessoas e famílias, que passam grandes dificuldades, nomeadamente aquelas economicamente mais vulneráveis. 

Entre os produtos necessários, esta recolha vai privilegiar leite, bolachas, açúcar, farinha, sal, azeite, óleo, manteiga, arroz, massas, conservas e outros produtos enlatados, sendo que, qualquer doação, neste âmbito, será sempre bem-vinda. 

Entretanto, na Tenda de Natal, instalada no Largo do Conde, será disponibilizado um local para a entrega voluntária de bens alimentares e brinquedos, nos seguintes horários : no Sábado, dia 6, entre as 21h e as 23h, e no Domingo, dia 7, entre as 15h e as 22 h. 

A Rede Social de Castelo de Paiva apela à colaboração de todos nesta acção de solidariedade, incentivando uma maior oferta de doações, procurando desta forma, ajudar a debelar carências que ainda se evidenciam no território municipal, tendo em conta que, existe uma maior preocupação na luta contra a pobreza, face aos constantes aumentos dos preços e da inflação.

*Carlos Oliveira

Gabinete de Comunicação Relações-Públicas e Protocolo

Assessor de Imprensa                                     

ILUMINAÇÃO VAI SER LIGADA NA NOITE DO PRÓXIMO SÁBADO. CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO DE PAIVA APRESENTA O PROGRAMA “PAIVA NATAL “

A programação de Natal do concelho de Castelo de Paiva arranca no próximo Sábado, dia 6 de Dezembro, com a inauguração da Iluminação de Natal no Largo do Conde, depois da “Gala Frozen – O Reino do gelo em patins”, um espectáculo promovido pelo Hóquei Clube Paivense, no Pavilhão Municipal dos Desportos, seguindo-se as actuações da Classe de Saxofones & Côro 5º ano da Academia de Música de Castelo de Paiva e Quinteto MNC, estando ainda prevista a participação dos Kamuf, com animação de rua na urbe paivense. 

O município paivense preparou uma programação festiva, que decorre até 11 de Janeiro de 2026 e que inclui várias actividades destinadas a toda a família. 

Aos fins de semana, os interessados podem visitar o Mercado de Natal, que vai estar aberto na Tenda de Natal localizada no Largo de Conde, e no Domingo, dia 7, a programação começa por volta das 14h00 com Pinturas Faciais, Algodão Doce, Pipocas, Projecção de Neve e Casa dos Duendes. 

A chegada do Pai Natal à urbe paivense está marcada para as 15 horas, em simultâneo com a participação das viaturas “Paiva Clássicos “, acontecendo uma Recolha de Bens Alimentares, através da Rede Social na Tenda Natal, e uma Oficina de Prendas, orientada pela Biblioteca Municipal, no átrio dos Paços do Concelho, registando-se às 16 h o espectáculo “ Mala Mágica “e às 21h30 uma actuação da Orquestra Ligeira da Academia de Música, na Tenda Natal. 

Já no feriado, dia 8, pelas 14h00, o espaço do Largo do Conde volta a encher-se de animação e fantasia, com os mais pequenos a ter várias actividades, destacando-se as pinturas faciais, insufláveis e slide, acontecendo às 16h o Conto de Natal, programado pela Biblioteca Municipal, com o encerramento às 16h30 a ter o registo da animação de rua com Colectivo Arruada, com o Mercado de Natal a funcionar no decorrer no horário das actividades. 

Esta programação de Natal é uma iniciativa da Câmara Municipal de Castelo de Paiva em pareceria com a Associação Comercial e Industrial e a Academia de Música.

*Carlos Oliveira
Gabinete de Comunicação Relações-Públicas e Protocolo
Assessor de Imprensa                                            

Silves | LICENCIAMENTO DAS OBRAS DE CONSTRUÇÃO DE EMPREENDIMENTO TURÍSTICO NO VALE DO OLIVAL, EM ARMAÇÃO DE PÊRA

 O Município de Silves informa que, no dia 03 de dezembro de 2025, foi emitido o título de licenciamento das obras de construção de edifício destinado a estabelecimento hoteleiro de quatro estrelas, com 250 unidades de alojamento, com capacidade para 500 utentes, e equipado com cave, piscinas interior e exterior e serviços complementares, bem como áreas técnicas e de parqueamento necessárias ao correcto funcionamento do referido empreendimento turístico, em prédio localizado no Vale do Olival, em Armação de Pêra, concelho de Silves.

A operação urbanística em apreço - cujo projecto de arquitectura foi aprovado durante a vigência do Plano de Pormenor de Armação de Pêra e obteve os pareceres favoráveis do Turismo de Portugal, I.P., e da Agência Portuguesa do Ambiente/Administração da Região Hidrográfica do Algarve - representa um investimento estimado de € 50 milhões de euros, e terá o prazo de execução de 36 meses, não obstante ser intenção da sua promotora garantir a sua conclusão no mais curto prazo possível, de modo a atenuar e minimizar eventuais constrangimentos a quem reside e trabalha na envolvente do local da obra.

Mais se informa que, em decorrência do licenciamento da referida operação urbanística e de acordo com o contrato de urbanização outorgado em 14 de novembro de 2025, o Município de Silves impôs a instalação de colector de drenagem de águas pluviais (DN1600) na Avenida Beira-Mar poente, em Armação de Pêra, bem como a criação de rede pública de saneamento (rede de esgotos domésticos) e de drenagem de águas residuais pluviais na referida Avenida Beira-Mar, trabalhos esses que, para além de serem necessários e indispensáveis para a construção do empreendimento turístico, vão reforçar e melhorar as condições de infraestruturação e os serviços urbanísticos gerais disponibilizados em toda a zona poente da vila de Armação de Pêra.

De referir ainda que a promotora do empreendimento turístico manifestou interesse em contribuir para a construção de parque de estacionamento público no Vale do Olival, projecto em desenvolvimento pelo Município de Silves, que permitirá valorizar a zona poente da Frente-Mar de Armação de Pêra.

Todas estas obras constituem um contributo importante e decisivo para a colmatação e remate da malha urbana num prédio baldio, com a consequente infraestruturação e qualificação do meio urbano, bem como para o aumento e melhoria da oferta turística, tornando a vila mais atrativa com um empreendimento turístico, que irá gerar cerca de 100 postos de trabalho directos e dinamizar a economia local.

Informa-se ainda que, em consequência daquela operação urbanística, designadamente o reforço e criação de infraestruturas urbanísticas no espaço público, irão ser introduzidas alterações no trânsito rodoviário, a anunciar oportunamente, tal como a praça de táxis da Avenida Beira-Mar, a poente, próxima da pastelaria “Busíris”, irá ser deslocalizada temporariamente para a Rua Francisco Oliveira Santos, em frente à entrada principal do centro comercial “T.A.T.”, em Armação de Pêra, até à conclusão das obras de requalificação da Rua D. João II, numa primeira fase, e das obras de urbanização na Avenida Beira-Mar poente, já numa segunda fase.

O Município de Silves solicita, assim, a melhor compreensão da parte de quem reside e trabalha nas imediações do local da realização das obras licenciadas, atendendo a que as mesmas, não obstante eventuais transtornos que possam vir a gerar, constituem uma mais valia para a infraestruturação, qualificação e valorização da zona poente de Armação de Pêra, bem como para o desenvolvimento económico e social desta vila, através da elevação da qualidade de vida dos seus residentes e visitantes.

 

Oliveira de Frades | Projeto Comunitário: PAISAGEM COM GENTE DENTRO. Sessão de Comunicação Não-Violenta Comunicação Empática no Contexto Comunitário

No dia 27 de novembro deu-se o primeiro encontro com toda a equipa do projeto “Paisagem com Gente Dentro”, uma iniciativa que une fotografia, cultura e inclusão social. 

A sessão, conduzida por Ana Luísa Saraiva (Espaço CreSer Pleno), facilitadora de Comunicação Não Violenta, procurou criar um espaço de reflexão, aprendizagem, escuta ativa e empatia relativamente à comunicação verbal e não verbal. 

Durante esta sessão, os participantes debateram temas como "Comunicar com clareza", "Escutar com empatia" e "Comunicar com autenticidade". Estiveram presentes a Vereadora, Elisa Ferraz de Oliveira, membros do Município de Oliveira de Frades, vários fotógrafos e mentores do projeto. 

Entre as entidades participantes no projeto incluem-se a Associação de Solidariedade Social de Lafões, a Misericórdia Nossa Senhora dos Milagres, a Universidade Sénior e o Agrupamento de Escolas de Oliveira de Frades. 

O projeto “Paisagem com Gente Dentro” foi aprovado no âmbito do programa Inclusão pela Cultura, através de uma candidatura submetida pelo Município de Oliveira de Frades à CCDR Centro.

*Sara Carvalho

Assessora de Comunicação - Gabinete de Comunicação e Imagem

ESSUA SOLIDÁRIA ATÉ DIZER BASTA! (Fotos)

Caros companheiros!

A ADASCA realizou hoje (dia 4 de Dezembro) a última brigada do ano na ESSUA, tendo superado a previsão, quando era para 80 presenças, afinal foram muitos mais, porque nem, todos foram atendidos, se fossem teríamos 100 ou mais.

Repetiu-se o que aconteceu em Abril passado, também não foram atendidos. Alguns cumpriram o prometido, deslocando-se mais tarde ao Posto Fixo da ADASCA no Mercado Municipal de Santiago.

Já o dissemos diversas vezes que não é hábito, divulgarmos os resultados que obtemos em cada brigada. Vamos excepcionalmente, fazê-lo de novo.

Registámos cerca de 77 inscritos, 53 aprovados, 45 doaram pela 1ª. vez, 22 suspensos temporariamente, 2 eliminados definitivamente.

Obrigado à Ana Filipa das Relações Públicas pela sua incansável colaboração, à Direcção da ESSUA na pessoa do seu Director, aos Núcleos de Estudantes que se associaram e à Comissão da Faina, sendo extensivo a todos quantos não ficaram indiferentes ao nosso Convite.

Tecnicamente, a colheita de sangue esteve a cargo do CST de Coimbra. A Direcção da ADASCA apresenta as suas desculpas a todos quantos não foram atendidos, embora a não sejamos directamente intervenientes no que decorreu menos bem.

As próximas datas podem ser consultadas no site www.adasca.pt

NB: não fizemos fotos a doarem sangue, para não atrapalhar os enfermeiros/as que nos fazem vista grossa.