Antigo primeiro-ministro critica fiscalização do fisco a contas superiores a 50 mil euros. O sindicato diz que no tempo de Sócrates, de facto, nada se fez para combater a fraude e fuga ao fisco.
O Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos não gostou de ouvir José Sócrates dizer ontem à noite, em Lisboa, no primeiro dia da Universidade de verão do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas, que o PS e o governo estão a dar demasiado poder ao fisco.
Em causa está a aprovação do diploma que obriga os bancos a informarem a Autoridade Tributária sobre quem tem contas com saldo superior a 50 mil euros. Sócrates teme que exista uma concentração de meios num organismo do Estado o que potencia o abuso de poder.
Na reação, à TSF, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos acusa o antigo primeiro-ministro de fazer declarações muito próximas às da extrema-direita.
Paulo Ralha defende que quando o antigo líder do PS esteve no governo pouco foi feito na Autoridade Tributária e a maioria das medidas foram naquele que diz ser o sentido contrário: "sem grandes mexidas" ou mesmo com mudanças que andaram para trás, por exemplo através de perdões fiscais.
TSF
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