
A técnica foi denominada pelos pesquisadores como "Ghost telephonist" ("Telefonista fantasma", em tradução livre) e funciona quando os celulares precisam alternar entre redes mais modernas por tecnologias mais lentas, como no caso do 2G. Os dispositivos realizam esse trabalho de maneira recorrente quando o sinal está fraco.
Desse movo, os hackers se aproveitam da maneira com que os celulares fazem a alternância sem prejudicar a conexão. Diferentemente de algumas trocas de redes, em que os dispositivos enviam números de autenticação, quando a mudança é feita para uma rede mais antiga essa identificação entre os aparelhos não ocorre e é aí que os criminosos se aproveitam para tomar o controle dos celulares e utilizar o número do aparelho em outros dispositivos.
Além disso, a vulnerabilidade expõe a segurança de outras redes, como foi no caso de uma autenticação no Facebook. A equipe de pesquisadores da 360 Technology pediu para que a senha de usuário da rede social fosse reiniciada pelo celular. Quando o sistema do Facebook enviou automaticamente uma mensagem de texto para alterar a senha, o número hackeado permitiu que os hackers tivessem acesso a ela e, assim, invadissem a conta.
Após terem sido informados dos problemas nas redes, as empresas responsáveis afirmaram que os provedores já resolveram a falha ou estão trabalhando para extinguir a vulnerabilidade.
Fonte: G1
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