Um
encontro da arte de Portugal e do Japão pode ser apreciado a partir
do próximo dia 12 de outubro através da exposição “Pensar é
Guardar”, integrada no programa comemorativo dos 50 anos da
geminação de Leiria e Tokushima.
Esta
exposição coletiva desdobra-se em dois núcleos: Galeria de Arte -
Banco de Portugal e Moinho do Papel. O primeiro estabelece uma forte
alusão à ideia de guardar, face à história do próprio edifício
e o segundo convoca a questão da produção, valorizando o labor e o
saber fazer, relacionando o conceito, a techné e a tradição.
Neste
dia terá ainda lugar uma conversa de acesso livre ao público, com a
participação de alguns dos artistas cujas obras vão ficar patentes
e que tem como intenção ampliar a reflexão proposta pelas obras
expostas.
“Pensar
é Guardar” conta com obras de Albano Afonso, Ângela Saldanha,
Fernanda Fragateiro, Futoshi Yoshi, José Maças de Carvalho, Luís
Quintais, Nuno Sousa Vieira, Rita Gaspar Vieira, Sandra Cinto e
Takafumi Kijima.
Nesta
exposição o grande desafio é o de Pensar e Sentir esta relação
entre duas culturas distantes a partir do lugar e do tempo. Ou seja,
o lugar é aqui o da produção (considerada em sentido alargado) e
também o do guardar (que associa património e tradição). O tempo
é o da memória comum coletiva versus memória individual.
A
partir das diferentes propostas teóricas e artísticas apresentadas,
cada visitante poderá criar novas perceções e leituras, através
de gestos, cores, cheiros e materiais que convocam esse outro lugar –
Tokushima, no Japão.
“Pensar é Guardar” pode ser visitada, no Moinho do Papel,
de segunda a sexta-feira das 9h30 às 12h00 e das 14h30 às 17h00 e
ao sábado, das 14h00 às 17h30. Na Galeria de Arte Banco de
Portugal, as visitas são de segunda a sexta-feira, entre as 09h00 e
as 12h30 e das 14h00 às 17h30 e ao sábado e domingo, das 09h00 às
12h30 e das 14h00 às 18h00.
A exposição, que é inaugurada no sábado, dia 12 de outubro, pelas 15h30, ficará patente ao público até 31 de dezembro.
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