quinta-feira, 7 de novembro de 2019

COIMBRA | Coimbra tem projeto de 3 anos para inclusão de migrantes e comunidades ciganas

A Câmara de Coimbra vai aplicar 350 mil euros num projeto de integração social dos migrantes e comunidades ciganas, que decorre até 2022, anunciou hoje a autarquia.

Trata-se da iniciativa “Mediadores Municipais e Interculturais”, que começou a ser executada em maio e que “vai ao encontro das prioridades da Estratégia Nacional para Inclusão das Comunidades Ciganas e do Plano Estratégico para as Migrações”.
Segundo a autarquia, presidida pelo socialista Manuel Machado, o projeto é desenvolvido por uma equipa de quatro mediadores indicados pelas instituições parceiras, cabendo a coordenação a Catarina Gralheiro, técnica superior da Câmara Municipal.
“Somos uma terra que acolhe os outros e sabe que ganha imenso com isso”, disse o vereador Francisco Queirós, na apresentação pública do projeto “Mediadores Municipais e Interculturais”, no café Galerias Santa Clara, na margem esquerda do rio Mondego.
Importa, na sua opinião, “perceber o quanto se ganha em abrir as portas ao mundo”, promovendo “a ideia de uma cidade do século XXI”.
“Coimbra tem de crescer mais por esta via, construindo com quem chega a cultura e o desenvolvimento”, defendeu o autarca da CDU, numa sessão de abertura em que também interveio o vereador Jorge Alves, do PS, em representação do presidente do executivo.
Com uma duração de 36 meses, o projeto resultou de uma candidatura ao Programa Operacional Inclusão Social e Emprego (POISE), beneficiando de um financiamento europeu no montante global de 344.809 euros.
Alguns dos objetivos da iniciativa são a criação de “redes de parcerias capazes de criar pontes entre cidadã(o)s e instituições, promovendo a prevenção e regulação de forma a fortalecer e desenvolver a comunidade”, de acordo com uma nota do município.
Usaram também da palavra os representantes das duas entidades parceiras, o Centro de Apoio Social de Pais e Amigos da Escola n.º 10 (CASPAE) e o Centro de Acolhimento João Paulo II, Gonçalo Martins e Vera Fernandes, respetivamente.
NDC

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