O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, confirmou esta segunda-feira que o plano de desconfinamento em curso será atrasado em quatro semanas. Em causa está o aumento de novos contágios provocados pela variante Delta, identificada na Índia.
"Pelos dados que disponho agora, estou confiante de que não precisaremos de mais de quatro semanas e não precisaremos ir além de 19 de julho", explicou o chefe do executivo britânico.
Nos últimos sete dias, entre 08 e 14 de junho, a média diária foi de nove mortes e 7.439 casos, o que corresponde a uma subida de 11,9% no número de mortes e de 45,5% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.
O agravamento da situação é atribuído à variante Delta, considerada 60% mais transmissível do que a variante Alpha, a qual ultrapassou para se tornar dominante no Reino Unido.
O Governo britânico tinha previsto levantar todas as restrições em Inglaterra, deixando de impor limites aos grupos de pessoas em espaços fechados, permitindo o regresso em pleno de atividades como o teatro e concertos, mas a imprensa britânica antecipa um adiamento de duas a quatro semanas.
Apesar de as vacinas mostrarem alguma eficácia em evitar sintomas graves da doença, o número de hospitalizações tem estado a crescer, sobretudo de adultos que ainda não foram imunizados.
Desde dezembro foram inoculadas 41.698.429 pessoas com uma primeira dose de uma vacina contra a Covid-19, o que corresponde a 79,2% da população adulta.
Um total de 29.973.779 pessoas, ou 56,9% da população adulta, já receberam também a segunda dose.
Lusa / TSF
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