A formação de uma consciência esclarecida é um pilar da democracia. Sobretudo na hora de escolher quem vai governar o nosso território. Com a nossa responsabilidade enquanto eleitores de decidir o que queremos para a nossa terra. Que território queremos deixar às gerações futuras. Que nos vão julgar.
A escolha dos autarcas é a eleição que mais envolve. Pela proximidade e influência direta que temos nessa escolha.
A democracia exige-nos que auscultemos as diversas opiniões. Que analisemos bem cada um dos candidatos.
Àparte os militantes e simpatizantes com partidos e candidatos, a grossa maioria vota nos candidatos, nas suas propostas, na confiança que transmitem de melhor garantir o que pretendemos que seja o nosso território.
Para isso, temos que conhecer as suas opiniões. De todos os partidos que se apresentem.
Quem está no poder leva sempre vantagem. Ao inaugurar uma obra já está a fazer campanha. O executivo autárquico, ao difundir uma notícia em autopromoção está a fazer campanha. Com dinheiros públicos. É a realidade, independentemente de quem esteja no poder executivo.
As “oposições” não tem esses instrumentos de autopromoção.
Difundir as posições dos que não tem “essa” voz, é o papel da comunicação social. Isenta e independente de interesses económicos ou partidários. Exercendo, naturalmente, o contraditório, não deixando de divulgar em pé de igualdade as propostas do partido que apoia uma recandidatura.
Neste ano pandémico a tradicional agenda de campanha não vai ser igual.
O que deve ser interpretado pela comunicação social local como uma responsabilidade acrescida.
EDUARDO COSTA, Jornalista, presidente da Associação Nacional da Imprensa Regional
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