A partir de 1 de novembro, para incentivar a vacinação que ainda não atingiu os valores desejados, o Governo alemão vai deixar de cobrir as perdas salariais para os não-vacinados que precisarem de ficar em isolamento.
O ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, assumiu, depois de uma reunião com os representantes dos 16 estados federados, que a medida pode ser vista como uma forma de "pressão", mas trata-se de uma "questão de justiça".
Até agora, o Governo cobria as perdas salariais de quem precisasse de ficar em quarentena por ter tido contacto com infetados, ou por terem regressado de países de alto risco. O apoio termina a partir desta segunda-feira, 1 de novembro.
"Aqueles que se protegem e protegem os outros através da vacinação colocam-se justificadamente a questão de saber por que pagar a alguém que estava de férias numa zona de risco e que, porque não está vacinado, tem de ser colocado de quarentena, porquê pagar a uma pessoa assim", sublinhou Spahn.
A decisão surge como uma forma de incentivar a vacinação, depois de, a meio de outubro, os testes antigénio, até aqui gratuitos, passarem a ser pagos.
Na Alemanha, 66,6% das pessoas já foram vacinadas com duas doses das vacinas contra a Covid-19.
Joana de Sousa Dias / TSF
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