O secretário-geral da Nato, Jens Stoltenberg, afirma que a Aliança Atlântica espera um ataque de "grande escala" da Rússia em território ucraniano.
Tudo indica que a Rússia continua o plano para um "ataque de grande escala" na Ucrânia, diz o responsável norueguês, referindo que o que se vê no terreno são forças russas "a saírem dos campos e em formação de combate e prontas para atacar". Tudo isto acontece, segundo Stoltenberg, depois de Putin ter reconhecido a independência dos territórios separatistas no leste da Ucrânia.
Entretanto, em Moscovo, a Duma já deu luz verde ao plano de Putin, dando autorização para o uso do Exército russo em ações fora do país. O Presidente russo diz que os acordos de paz com a Ucrânia acabaram.
"Os acordos de Minsk não existem mais, reconhecemos a República Popular de Donetsk e a Republica Popular de Lugansk", afirmou Vladimir Putin.
"Não sabemos se a Rússia reconheceu as repúblicas de Donetsk e Lugansk ou apenas as partes ocupadas pelos separatistas. Não ficou claro", acrescentou Stoltenberg.
"A Rússia prometeu retirar as suas tropas e, em vez disso, está a concentrar mais forças, em formação de batalha, prontas para atacar. (...) Outras tropas estão no Donbass, nas regiões de Donetsk e Lugansk, e isso está a agravar a situação", acrescentou o secretário-geral da Aliança.
"A NATO está pronta para defender os aliados. A Força de Reação Rápida está em alerta, mas não foi mobilizada", explicou Stoltenberg.
A Força de Reação Rápida da NATO conta com 40.000 soldados e incluiu uma força operacional conjunta de altíssimo nível de prontidão (VJTF), de oito mil soldados.
"Enviamos reforços para a Europa de Leste e temos mais de prontidão. Temos mais de 100 aviões em alerta e 120 navios no mar", pormenorizou Stoltenberg.
TSF/Agências
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