As buscas estão a ser feitas por terra, ar e mar. O cidadão está desaparecido deste a tarde da passada sexta-feira, quando mergulhou de uma arriba.
As equipas que integram o dispositivo de busca, que tinham interrompido os trabalhos ao início da noite de sábado, retomaram as pesquisas por mar e por terra cerca das 7:30 e, pelas 8:00, uma equipa de mergulhadores da Polícia Marítima ainda tentou ir ao local, mas "as condições não permitiram e não chegaram a entrar na água", adiantou o comandante Pedro da Palma.
"Vamos prosseguir as buscas por mar e com equipas apeadas, em terra, pelo menos até à tarde", afirmou a mesma fonte, frisando que o mar agitado impediu a entrada os mergulhadores na água.
As buscas tinham sido suspensas cerca das 20:00 de sábado, depois de um dia de trabalhos por mar e por terra, que contaram até às 14:00 com a participação de um meio aéreo.
No sábado, também foi tentada a entrada de mergulhadores para procurar o desaparecido, de 27 anos, junto à falésia, mas o estado do mar não permitiu a entrada da equipa de submarinistas na água, contou na ocasião o capitão do porto à agência Lusa.
Tentámos fazer buscas a nível da coluna de água, com mergulhadores, mas face ao estado do mar não foi possível. Continuámos até ao pôr-do-sol com as buscas a nível marítimo, com um navio da marinha de guerra e uma lancha da estação salva-vidas de Sagres, e buscas apeadas ao longo da praia do Zavial e da praia do Barranco, com pessoal dos bombeiros voluntários de Vila do Bispo e da Polícia Marítima", afirmou o comandante Pedro da Palma sobre os trabalhos no sábado.
A mesma fonte precisou que a entrada na mar dos mergulhadores "era demasiado arriscada" devido à agitação marítima, que também deixa a água "muito turva" na zona.
O capitão do porto esclareceu então que as equipas de buscas tiveram como primeira dificuldade "o estado do mar, que não está de feição", e salientou que o desaparecido "atirou-se [ao mar] junto à falésia", onde "existe imensa rebentação e há vários sítios com grutas, onde eventualmente o mar possa ter colocado a vítima".
"Depois, o local onde o próprio se atirou, que é um lugar de difícil acesso e onde já é difícil chegar" quando as condições do mar são boas, acrescentou, salientando que participam nas operações de hoje cerca de 30 operacionais, entre elementos da Marinha, da Polícia Marítima, do Instituto de Socorros a Náufragos, da Proteção Civil e dos Bombeiros de Vila do Bispo.
O alerta para o desaparecimento foi recebido cerca das 20:00 de sexta-feira pelo Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro e ainda decorreram buscas durante parte da noite, até serem interrompidas por falta de condições de visibilidade no local, informou a Autoridade Marítima Nacional (AMN) na sexta-feira à noite.
Nas operações de busca, coordenadas pelo Capitão do Porto e Comandante-local da Polícia Marítima de Lagos, participaram "elementos do Comando-local da Polícia Marítima de Lagos, da Estação Salva-vidas de Sagres e dos Bombeiros Voluntários de Vila do Bispo, assim como uma aeronave da Força Aérea Portuguesa, indicou na ocasião a AMN.
O homem encontrava-se a caminhar, acompanhado por uma pessoa, junto de uma arriba entre a praia do Barranco e a praia da Ingrina, quando terá alegadamente mergulhado para o mar, tendo acabado por desaparecer", referiu então a AMN, que ativou também o Gabinete de Psicologia da Polícia Marítima para "prestar apoio à pessoa que acompanhava a vítima".
SIC Notícias/lusa
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