O Bloco de Esquerda deu entrada de uma pergunta dirigida ao Ministério da Saúde, considerando a solução advogada pela Direção Executiva do SNS incompreensível e sublinhando que não deve ser posta em prática.
Na pergunta assinada por Catarina Martins o partido levanta dúvidas sobre a eficácia da integração do Hospital Arcebispo João Crisóstomo (Hospital de Cantanhede) e do Hospital Rovisco Pais no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), possibilidade apresentada recentemente por um estudo da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O Bloco considera que a criação do CHUC, iniciada em 2011, “significou uma completa desqualificação/quase inativação do Hospital dos Covões (antes um Hospital Central com múltiplas especialidades) e do Hospital Sobral Cid (Hospital Psiquiátrico) e a perda de autonomia gestionária no Hospital Pediátrico e nas duas maternidades de Coimbra”, antecedentes que “dão razão aos receios e à contestação das populações de Cantanhede”.
Pelo contrário, o Bloco destaca ser necessário, como propõe o município de Cantanhede, a alterar o número de camas a reativar no Internamento de Medicina Interna, de 7 para, no mínimo, 20. Assim como o reforço da cirurgia de ambulatório nas diferentes especialidades, da atividade da Consulta Externa, MCDT ́s e hospital de dia e o reforço e revitalização do Hospital Rovisco Pais enquanto unidade de referência nacional na área da medicina física e de reabilitação. O partido lembra ainda a necessidade de requalificação dos edifícios do Hospital Arcebispo João Crisóstomo e do Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro – Hospital Rovisco Pais.
Comissão Coordenadora Distrital de Coimbra
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