Noite
de São João no Porto. Jantava num restaurante umas
sardinhas assadas.
Também ali estavam dois casais ingleses. Tinham no objetivo de
assistir ao célebre
fogo na ponte D. Luiz,
na Ribeira. Eu também. Havia reservado um táxi para me levar o mais
próximo possível. Os ingleses solicitaram ao restaurante que
chamassem um táxi. Claro que não havia. Eles ficaram desiludidos.
Não iam ver o fogo, afinal… Quando chegou o táxi que havia
reservado, decidi
convidá-los para seguirem nele.
Ficaram confusos a princípio. Disse-lhes que tinha outras formas de
chegar a tempo. Não tinha, mas o meu sacrifício era compensador:
cumpria,
assim, o ‘dever’ de cuidarmos de quem nos visita. Desta
forma cumpria a minha missão de transmitir a ideia de que somos um
povo hospitaleiro e simpático. Fazendo com que os estrangeiros se
sintam bem entre nós.
Afinal,
recebemos no ano passado mais
de 15 milhões de turistas estrangeiros!
150% da população residente! Depois deste resultado recorde de
2022, o fôlego
no turismo manteve-se nos primeiros meses deste ano.
Portugal
está cada vez mais apetecível
aos olhos dos turistas estrangeiros que bateram um novo recorde de
visitas entre janeiro e abril.
Estados
Unidos e Canadá são os países que mais têm crescido nos turistas
que chegam. O número de turistas brasileiros também tem crescido
bastante. Portugal tem vindo a ser referido como a Califórnia
(dos E.U.).
Com
o turismo a ocupar um papel cada vez mais importante na nossa
economia, cada um de nós tem o dever de tratar muito bem a fonte dos
nossos rendimentos.
EDUARDO
COSTA, jornalista, presidente da Associação Nacional da Imprensa
Regional
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