A Câmara Municipal de Cantanhede
formalizou hoje, 26 de março, o auto de consignação que marca o
início da obra de requalificação urbana do espaço envolvente à
Capela de Nossa Senhora da Saúde, situada na confluência da rua da
Capela com as ruas da Barroqueira e rua do Lameiro, na freguesia da
Cordinhã.
O documento foi assinado no local pela
presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, e
pelo representante da empresa adjudicatária, num encontro
em que estiveram também presentes o
presidente da Junta de Freguesia de Cordinhã,
José Carlos Santos, e o vereador,
José Gomes dos Santos.
Segundo a presidente da Câmara Municipal,
“a intervenção insere-se no programa de obras de requalificação
urbana que o Município de Cantanhede tem vindo a desenvolver um
pouco por todas as freguesias, tendo em vista a melhoria das
condições de fruição dos recintos vocacionados para isso nas
nossas comunidades locais. Neste caso, à semelhança de outros,
houve a preocupação de reforçar a segurança na zona e valorizar o
enquadramento da capela, numa solução que realça o seu valor
histórico e cultural e a torna mais convidativa para residentes e
visitantes”, adianta a autarca, sublinhando que “a renovação do
espaço o tornará aprazível para o encontro e o convívio social,
contribuindo assim para reforçar a identidade do lugar e o
sentimento de pertença da população”.
Após uma visita ao local foram detetados
vários problemas, nomeadamente a localização da capela que está
junto à faixa de rodagem, não permitindo a realização de eventos
religiosos em segurança. Além disso, a rua da Capela é
caracterizada pelo tráfego intenso, onde as viaturas se deslocam em
grande velocidade, o que torna esta zona de atravessamento muito
perigosa para os peões.
A falta de
organização do estacionamento junto das habitações,
particularmente na parte posterior da capela, contribui para a
desordem no local.
Por
fim, a presença visualmente impactante do ecoponto na área do Largo
da Capela é uma questão estética que afeta negativamente aquele
espaço.
Tendo
em consideração estes fatores, a Câmara Municipal decidiu que se
deveria valorizar a circulação pedonal, assim como minimizar o
impacto de viaturas e do ecoponto.
Além do valor da empreitada, este
investimento representa ainda para a autarquia uma despesa total de
mais 45 mil euros na aquisição de dois imóveis na área de
abrangência do largo, a fim de aumentar significativamente a área
disponível para a intervenção.
Os trabalhos no local visam mitigar os
problemas identificados. Para reduzir o impacto do tráfego na rua da
Capela, planeia-se construir uma zona de “gincana”, para que as
viaturas sejam obrigadas a circular com menos velocidade e maior
atenção aos peões.
A retificação do perfil da via permitirá
a expansão do espaço na envolvente da capela, proporcionando a
criação do adro, ou seja, um terreno em volta, com o objetivo de
criar zonas de circulação pedonal e de descanso, ao mesmo tempo que
são reorganizadas as zonas de estacionamento em frente às
habitações.
Já o ecoponto será integrado num espaço
próprio e integrado na envolvente, minimizando o impacto visual
naquele espaço e melhorando a acessibilidade aos utilizadores.
Divisão de Comunicação, Imagem, Protocolo e Turismo
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