Uma equipa de
cientistas da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de
Coimbra (FCTUC), em colaboração com a LaserLeap Technologies e a
Be.U_TheSkinCareClinic, testou novos protocolos estéticos inovadores
capazes de regenerar e reafirmar a pele do rosto, de forma indolor e
sem cirurgias.
Estes novos
protocolos serão lançados durante este mês nos corners de beleza
Be.U, spin-off da Universidade de Coimbra, no Coimbra Shopping,
Oeiras Parque e Cascais Shopping.
«Esta
tecnologia baseia-se na entrega de energia ultrassónica a camadas
profundas da pele, que associadas a moléculas cosméticas como
fatores de crescimento e exossomas, reestabelecem o processo
reparador da pele, induzindo assim firmeza, luz e juventude à pele»,
revela Carlos Serpa, professor do Departamento de Química da FCTUC e
investigador do Centro de Química de Coimbra (CQC).
De acordo com
Gonçalo de Sá, também investigador do CQC, «estes
novos protocolos elevam o efeito dos nossos ultrassons na pele muito
além do lifting tradicional, sem a realização de um tratamento
invasivo, visto que estimulam a produção intensa de colagénio e
elastina, causando reações positivas ao nível da densidade,
luminosidade e vitalidade da pele».
«Os
resultados são visíveis logo nas primeiras sessões e evoluem
semana após semana, o que vai ao encontro da preferência da maioria
das pessoas por cuidados de beleza de manutenção e progressão
contínua»,
consideram os especialistas, inventores desta tecnologia.
A incorporação
cutânea de moléculas cosméticas não é eficaz, o que impede a
redução de rugas finas e rídulas, bem como a diminuta ação
contra a perda de hidratação, elasticidade e flacidez (ligeira e
moderada) da pele. Assim, «a
combinação destes ultrassons desenvolvidos na FCTUC com fatores de
crescimento irá permitir a entrada efetiva destas moléculas na
epiderme, cuja ação remove sinais efetivos de desvitalização da
pele, após a exposição prolongada ao sol, típica do verão,
promove a renovação da proteção da pele»,
afirmam.
«A
ação do ácido hialurónico e a sua permeabilização efetiva com
os ultrassons tem vindo a revelar sinais cada vez mais evidentes da
revitalização da epiderme pela volumização local gerada por esta
macromolécula»,
terminam os cientistas.
Este mecanismo,
desenhado especificamente para tratamentos não-invasivos, indolores
e sem marcas, está patenteado pela UC, pelos inventores Luís Arnaut
e Carlos Serpa, professores do Departamento de Química da FCTUC, e
por Gonçalo de Sá, investigador do CQC.
*Sara
Machado
Assessora
de Imprensa
Universidade
de Coimbra• Faculdade de Ciências e Tecnologia



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