Em 1º lugar, os peões; em 2º as bicicletas; em 3º o transporte público e só depois o automóvel. Esta é a linha de prioridades definida pelo Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Lagoa, recentemente apresentado numa sessão subordinada ao tema “Lagoa 2015 – Planear e Desenvolver o Concelho de Lagoa”.
Contudo, para que, na prática, este objectivo seja cumprido, há muito trabalho a fazer, até porque os dados existentes indicam que, entre 2001 e 2011, a tendência foi para as pessoas andarem mais de carro e menos a pé e de bicicleta.
Nesse sentido, foram definidos locais estratégicos da cidade onde deverão ser instalados novos espaços de estacionamento automóvel, de forma a que a partir daí seja possível chegar, em poucos minutos, a pé a qualquer das zonas e edifícios públicos principais de Lagoa.
O documento também prevê a definição de ruas concebidas de forma a permitir uma utilização partilhada entre automóveis e peões, de que é exemplo, a recente intervenção feita na zona do Mercado Municipal. Isso implica que, nesses espaços, a velocidade dos veículos automóveis seja reduzida.
A ampliação dos pontos de partilha de bicicletas, a criação de melhores condições para a circulação de ciclistas e a melhoria do Terminal Rodoviário são outras das propostas definidas no plano.
Igualmente, há um caminho relativamente longo a percorrer ao nível do transporte público, adaptando-o às reais necessidades dos cidadãos.
Nessa vertente, um dos aspectos no qual o município vai ter de trabalhar, nos próximos tempos, é em encontrar formas de servir zonas do concelho não abrangidas, actualmente, por transporte públicos. Isto porque a legislação obriga a que, a partir de 2019, qualquer núcleo populacional com mais de 40 pessoas tenha ligação por transporte público à sede de concelho, pelo menos, uma vez por dia.
Fonte: O Algarve Económico
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