quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Em 22 de agosto, com 30 participantes Praia da Tocha na onda do surf adaptado





A Praia da Tocha recebeu ontem, 22 de agosto, uma jornada da Buondi Beach - Sessões de Surf Adaptado, Bodyboard e de Surf, iniciativa que facultou a cerca de 30 pessoas com dificuldades de mobilidade ou outro tipo de necessidades especiais, a possibilidade de praticarem aquelas modalidades de desportos marítimos.
A organização esteve a cargo da Associação Bodyboard dos Palheiros da Tocha, em parceria com a SURFaddict – Associação Portuguesa de Surf Adaptado, a Ticket2Surf, a Associação dos Amigos do Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro - Rovisco Pais e da Boundi Caffe, com o apoio da Câmara Municipal de Cantanhede, da Junta de Freguesia da Tocha, da Associação de Moradores da Praia da Tocha e da Fisio André Viegas.
Durante cerca de 3 horas, os participantes estiveram envolvidos em atividades lúdico desportivas em pranchas de surf especificas acompanhados por instrutores experientes, o que lhes permitiu praticar aquelas modalidades de desportos marítimos, em perfeita segurança.
A ação contou com a colaboração de duas dezenas de voluntários, com a presença do vereador do desporto da Câmara Municipal de Cantanhede, Adérito Machado, e do presidente da Junta de Freguesia da Tocha, Fernando Pais Alves, bem como do presidente da Associação de Moradores da Praia da Tocha, Pedro Lindim, elementos da Associação Bodyboard dos Palheiros da Tocha e de outras entidades.
Além da coordenação das atividades, os monitores realizaram ainda um pequeno “workshop” sobre técnicas e outros aspetos relacionados com a prática de surf adaptado.
Constituída em 2009, a SURFaddict “pretende criar um movimento à escala nacional e quem sabe à escala europeia que permita às pessoas com deficiência desfrutarem do mar, baseando-se num princípio simples: dar formação às escolas de surf e criar entre a comunidade surfista, um grande movimento de voluntários”.
O objetivo é “a defesa dos direitos dos praticantes com mobilidade reduzida no acesso às praias e aos desportos de ondas, nas áreas da competição, recriação, desenvolvimento, ações de sensibilização, divulgação e proteção do ambiente, bem como a promoção nacional do surf junto daqueles praticantes”.

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