a sequência da ativação do Plano Municipal de Emergência em virtude do incêndio que deflagrou em Monchique, na sexta-feira, 3 de agosto, o Instituto da Segurança Social, I.P., assegura, desde a primeira hora, a permanência de equipas de técnicos para prestarem apoio social de emergência nos concelhos sinalizados com maiores necessidades.
Esse apoio visa garantir a resposta de emergência identificada ao nível da alimentação, agasalhos, alojamento temporário, entre outras necessidades, às pessoas e famílias afetadas pelo incêndio.
Ao longo destes dias, a Segurança Social, em articulação com o respetivo Serviço Municipal de Proteção Civil, assegurou a instalação e gestão de um total de nove Zonas de Concentração e Apoio às Populações (ZCAP) nas localidades de Monchique (3), Portimão (1), Vila do Bispo (2), Silves (2) e Odemira (1), onde disponibilizou apoio social direto, de emergência, às populações que dele necessitaram.
Até ao final da manhã, estão disponíveis quatro ZCAP nas localidades de Monchique e Vila do Bispo onde permanecem acolhidas 37 pessoas.
Além das pessoas acolhidas, há mais 12 pessoas com mobilidade reduzida em Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (lares de idosos), pelo que as equipas da segurança social estão a avaliar a situação dos agregados familiares para regresso às suas habitações em segurança ou para outra resposta.
Até ao momento, as equipas da segurança social já atenderam e prestaram apoio social a quase 700 pessoas, tendo estado envolvidos um total de 65 técnicos do Instituto da Segurança Social, I.P., com uma média de permanência de 18 técnicos no terreno, em articulação com as autarquias e demais parceiros.
Declarado o incêndio extinto, a Segurança Social irá proceder ao levantamento de necessidades e perdas junto das populações. Deste modo, será possível continuar a assegurar o apoio social de proximidade às vítimas dos incêndios, com maior incidência nos concelhos mais afetados.
Este acompanhamento, reforçado em virtude da especial situação de vulnerabilidade das populações afetadas, contempla:
• Atendimento permanente;
• Avaliação diagnóstica das necessidades, dos danos e das perdas;
• Acompanhamento regular para as situações sinalizadas/a sinalizar;
• Avaliação e atribuição de subsídios e prestações sociais e familiares, com apoio no preenchimento de requerimentos;
• Encaminhamento e articulação interinstitucional no âmbito da rede local de intervenção.
O trabalho de proximidade permitirá ainda ativar os recursos necessários ao nível social, e de encaminhamento ao nível da saúde e de outros, por forma a suportar as pessoas e as famílias no seu processo de recuperação pós-incêndio.
Fonte: barlavento
Nenhum comentário:
Postar um comentário