domingo, 14 de outubro de 2018

Saudades do Verão, riquezas de um país pobre e quinoa portuguesa

Fugas
 
 
  Sandra Silva Costa  

O Verão despediu-se, adeus, até para o ano!, e já temos entre nós os dias de Outono, que pelo menos para já nem são frios nem são quentes, são qualquer coisa de intermédio. É uma inevitabilidade, já sabemos, mas haverá certamente entre quem lê estas linhas os que já sentem saudades da praia e dos dias de chinelo no pé. Nós pensamos em tudo, não tem de quê: a Mara Gonçalves e o Paulo Pimenta foram ao Brasil tirar a temperatura aos areais do Rio Grande do Norte e voltaram cheios de sal no corpo. Encontraram praias desertas, muitas, e, claro, experimentaram a emoção de descer as dunas de Natal em buggy – um clássico infalível. Leia, leia, e planeie já a próxima viagem.


Já o Sousa Ribeiro propõe um roteiro totalmente diferente. Na antecâmara de se celebrar o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, na próxima quarta-feira, viajou pelas riquezas de um dos países mais pobres da Europa, a Moldova. Andou por lugares remotos e por Chisinau, a capital, e sentiu que estava a fazer uma visita à casa da avó. Os textos lêem-se aqui aqui.


É de viagens que trata também a protagonista da semana. Mas não de quaisquer viagens. Ana Paula Cruz tem 26 anos e é médica. Depois de Moçambique, Angola e Grécia, prepara-se para o Bangladesh. "É preciso ir lá para doer”, contou ao Luís Octávio Costa, a quem disse também que acredita que muda muito o mundo.


Por falar em mundo, o do chef Nuno Mendes tem passado, nos últimos anos, muito por Londres, onde acaba de abrir um novo restaurante, o Mãos. Foi lá que a Maria José Santana conversou com ele – e foi lá que ficou a saber que o chef está muito feliz por arrancar, no próximo ano, com o seu primeiro projecto em solo português, o BAHR, o novo restaurante e bar do Bairro Alto Hotel.


Ainda à volta das mesas, a Alexandra Prado Coelho foi experimentar o Afuri, o novo restaurante japonês que abriu no Chiado, e percebeu que o ramen pode ser uma ciência quase exacta. Ora prove.


E Quinoa Portuguesa, já provou? Este projecto, que cresce num terreno de 2,3 hectares em Negreiros, Barcelos, é o primeiro em Portugal a assumir toda a cadeia de valor deste produto. O Luís Octávio Costa e o Nelson Garrido foram lá perceber melhor este superalimento.


Por fim, convido-o a ler a crónica do Pedro Garcias, que esta semana escreve sobre a colheita de vinhos de 2018, que se arrisca a ser a melhor deste século. Saúde!

E pronto, estamos conversados por hoje. Volto à sua companhia na próxima semana. Até lá, boas viagens.

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