O INEM esclareceu hoje que não se registou nenhuma vítima mortal relacionada com a passagem do Leslie por Portugal, apesar de duas pessoas terem morrido em locais afetados pela tempestade.
Bruno Borges, coordenador da Sala de Situação Nacional ativada pelo INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) para acompanhar a passagem do Leslie, disse à agência Lusa que se registaram duas mortes em zonas afetadas pela tempestade, em Montemor-o-Velho e Pampilhosa da Serra, mas não estão relacionadas com o mau tempo.
O responsável adiantou que as duas pessoas morreram de doença súbita, "aparentemente em paragem cardiorrespiratória", e "sem sinais de trauma".
Bruno Borges sublinhou que os óbitos foram declarados nos locais por duas equipas médicas do INEM.
"Até às 15:55 de hoje o INEM não registou nenhuma vítima mortal", frisou, sustentando que o Instituto de Emergência Médica está em articulação com a Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Inicialmente fonte da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho disse à Lusa que a passagem do furacão Leslie na região Centro, no sábado, provocou um morto neste município.
Na Pampilhosa da Serra, um homem de 81 anos foi hoje encontrado morto à porta de casa, tendo, na altura, a GNR não relacionado a morte com o vento forte provocado pela passagem da tempestade Leslie na região Centro.
A passagem do Leslie por Portugal, no sábado e hoje, provocou 28 feridos ligeiros e 61 desalojados.
A Proteção Civil mobilizou 8.217 operacionais, que tiverem de responder a 2.495 ocorrências, sobretudo queda de árvores e de estruturas e deslizamento de terras.
O distrito mais afetado pelo Leslie foi o de Coimbra, onde a tempestade, com um "percurso muito errático", se fez sentir com maior intensidade, segundo o comandante nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Lusa
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