Marta Temido, de 44 anos, esteve à frente da Administração Central do Sistema de Saúde entre janeiro de 2016 e dezembro de 2017, altura em que abandonou o cargo a seu pedido no final do mandato
Nos últimos anos ganhou visibilidade no setor da saúde e tem uma alargada experiência na área, quer na gestão hospitalar quer em cargos de responsabilidade. Embora não fosse dos nomes mais falados para ocupar o cargo numa eventual remodelação da pasta da Saúde, não será surpresa.
Marta Temido, de 44 anos, esteve à frente da Administração Central do Sistema de Saúde entre janeiro de 2016 e dezembro de 2017, altura em que abandonou o cargo a seu pedido no final do mandato. A centralização de decisões e perda de autonomia das instituições intensificada durante o período da troika, e que conheceu poucas alterações nos últimos anos, era uma das suas preocupações.
Depois de deixar a ACSS, assumiu funções como sub-diretora do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa. A especialista em administração hospitalar doutorou-se em 2014 nesta instituição com uma tese sobre a "exequibilidade de uma revisão da combinação de papéis profissionais entre médicos e enfermeiros em Portugal”. A valorização dos diferentes profissionais – numa legislatura que tem sido pontuada por diferentes momentos de luta sindical, em particular dos enfermeiros – é por isso uma área a que poderá estar particularmente sensível.
Natural de Coimbra, Marta Temido é doutorada em Saúde Internacional, especialidade de Políticas de Saúde e Desenvolvimento pelo Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, mestre em Gestão e Economia da Saúde pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, pós-graduada em Administração Hospitalar pela Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa e licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Foi presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares e membro de vários grupos de trabalho, designadamente Health in Portugal: A Challenge for the Future. The Gulbenkian Platform for a Sustainable Health System.
Fonte: ionline
Nenhum comentário:
Postar um comentário