O Castelo de Leiria vai estar fechado ao público a partir do próximo dia 03 de junho para a realização de obras de requalificação do espaço, tendo o Município de Leiria apresentado esta sexta-feira um conjunto de iniciativas com o objetivo de manter a ligação da comunidade ao mais emblemáticos monumento do concelho durante o período de intervenção, estimado em cerca de dois anos.
Um programa de visitas guiadas, uma exposição e a possibilidade de efetuar uma visita 3D ao Castelo foram algumas das iniciativas anunciadas pelo vereador da Cultura da Câmara Municipal de Leiria, Gonçalo Lopes, que apresentou, em conferência de imprensa, os principais pontos da intervenção no monumento.
“O Castelo é uma pérola da estratégia de reabilitação urbana que estamos a fazer em Leiria”, disse Gonçalo Lopes, destacando a importância desta intervenção por dar “confiança a quem quer investir em Leiria”.
Com este conjunto de obras, orçadas em 3,8 milhões de euros, pretende-se tornar o Castelo mais acessível e inclusivo, preservar e criar novas funcionalidades no espaço, sem beliscar a sua vertente patrimonial e histórica.
“Esta é uma obra decisiva para o nosso futuro”, realçou o responsável pela área da Cultura no Município de Leiria, destacando o “papel fundamental” que o Castelo ocupa na estratégia de desenvolvimento do concelho, seja do ponto de vista cultural mas também económico, nomeadamente pela atração de turistas.
“O Castelo tem de ser um palco de cultura aberto à população de Leiria e a quem nos vista”, destacou, referindo que estão previstos trabalhos no núcleo amuralhado, construção de acessos mecânicos e Igreja de S. Pedro (já em curso), prevendo-se que no Verão de 2021 o monumento possa estar de novo aberto.
No Núcleo Amuralhado, Castelo e Envolvente – Edifício e Espaço Público a empreitada tem um custo de 1.929.301,65 euros + IVA (prazo de 600), a construção dos acessos mecânicos custará 1.691.999,76 + IVA (prazo de 270 dias) e a intervenção na Igreja de S. Pedro 190.790,54 + IVA euros (270 dias).
No que diz respeito ao núcleo amuralhado, destacam-se as intervenções na Casa do Guarda, terreiro e Celeiros Medievais, acessos curto e longo, e Igreja da Pena, que será coberta, de modo a protegê-la dos efeitos das intempéries.
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