A REPA terá 320 postos destinados ao público em geral. Ministro Matos Fernandes considera que será suficiente para as necessidades básicas dos portugueses.
A constituição de uma rede de abastecimento de emergência (REPA), com 320 postos abertos ao público em geral, é uma das medidas mais importantes anunciadas esta quarta-feira pelo Governo, no âmbito da preparação para os efeitos da greve dos motoristas, prevista para começar na segunda-feira.
No entanto, o volume máximo de abastecimento será de 15 litros, o que compara com tanques com uma dimensão que dificilmente será inferior a 40 litros num automóvel comum e que geralmente será superior a este número.
O ministro do Ambiente e da Transição Energética considerou que essa quantidade deverá ser suficiente para as necessidades básicas dos portugueses, tendo em conta dois fatores: que os consumidores já estão preventivamente a encher os tanques com combustível e que os próprios postos de abastecimento estão a encher os depósitos.
Em conferência de imprensa, Matos Fernandes salientou que a venda de combustíveis nos últimos sete dias foi “30% superior” a uma “semana normal ao longo do ano” e que “alguns postos estão a comprar o quádruplo dos combustíveis”.
“Vamos chegar a domingo à noite com uma boa parte dos portugueses com o combustível de que necessitam para os dias seguintes e também com os postos de combustível com muito mais reservas do que é comum”, frisou.
REPA representa “10% a 12%” dos postos do país
A REPA inclui 374 postos, sendo 54 deles destinados para abastecimento de veículos prioritários ou equiparados. “É uma rede maior do que a desenhada há meses, nomeadamente em locais como o Algarve e em que estão a acontecer colheitas, como a lezíria do Tejo e alguns concelhos do interior”, explicou Matos Fernandes.
A informação sobre os postos da REPA – que funcionam como uma “farmácia de serviço – pode ser consultada aqui e os locais deverão ainda ser anunciados em jornais. Representam “10% a 12%” dos postos do país, estimou Matos Fernandes, e estarão em funcionamento, se a greve de facto avançar, às 0h de segunda-feira.
João Pedro Barros / RR
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