quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Oeste |CONFERÊNCIA “O REGRESSO DO TERMALISMO” - Caldas prepara concurso para obras na Ala Sul do Hospital Termal


O Presidente do Município das Caldas da Rainha, Tinta Ferreira, anunciou que “estão em condições de abrir concurso para a reabilitação da Ala Sul do 1º piso do Hospital do Termal”. O investimento rondará os 650 mil euros e permitirá a entrada em funcionamento dos tratamentos músculo-esqueléticos.

O autarca falou na sessão de abertura da conferência sobre o regresso do termalismo ao Oeste e ao distrito de Leiria, que se realizou sexta-feira passada, no Hospital Termal, numa organização da Gazeta das Caldas e Região de Leiria.

Perante uma plateia composta por instituições, técnicos, especialistas, estudantes, entidades ligadas ao termalismo e à promoção do sector, Tinta Ferreira fez uma retrospectiva dos acontecimentos que levaram a Autarquia a assumir como sua a missão de reabilitar o termalismo nas Caldas.

“Andámos seca e meca até haver condições para entrar em funcionamento” disse o autarca, explicando ainda que apesar de ter sido concedida a gestão do património termal “tudo o que se faz depende da autorização de diversas entidades”.

Três anos e quase 1 milhão de euros de investimento depois – substituição da rede de distribuição de água, sistema de canalizações e obras no Balneário Novo, entre outros – o Hospital Termal entrou em funcionamento, em Julho deste ano. Primeiro com os tratamentos relacionados com as vias respiratórias e, de forma faseada, entrarão em funcionamento os restantes.

“Estamos na fase de reafirmação do termalismo caldense, do seu reconhecimento, e temos sido muito bem aceites nas “redes de termas” internacionais. Caldas da Rainha estava a fazer falta no panorama do termalismo”, afirmou Tinta Ferreira.

Reposição das comparticipações dos tratamentos termais significam salto económico de 15 por cento

Hugo Oliveira, na qualidade de vice-presidente da Associação Termas de Portugal e Associação de Termas da Europa, foi outro dos intervenientes neste encontro e falou sobre a importância da reposição das comparticipações dos tratamentos termais.

Segundo o também vereador da autarquia caldense, a reposição das comparticipações traduziu-se “num salto económico do termalismo na ordem dos 15 por cento, cerca de 1 milhão e duzentos mil euros”.

“Foi uma luta grande”, frisou Hugo Oliveira, “mas conseguimos provar a necessidade dessa comparticipação”, acrescentando que “até 30 de Novembro já tinham sido passadas mais de 7000 prescrições médicas para tratamentos termais.

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