Estudantes do ensino profissional apresentam na quinta-feira, em Coimbra, os seus projetos de aptidão profissional perante um júri nacional que vai selecionar os cinco melhores, foi hoje anunciado.
O Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC)/Coimbra Business School recebe a quarta edição do “Concurso A Melhor Prova de Aptidão Profissional (PAP) Nacional – Geração +”, destinado a premiar projetos dos cursos das Escolas Profissionais Rumos Education.
Segundo o diretor-geral da Rumos Education, António Ruão, o concurso tem permitido a alguns alunos criarem empresas nas áreas da multimédia e design gráfico, “que hoje estão a desenvolver o seu próprio negócio” com base em projetos inovadores.
Dos 14 projetos a concurso, vão ser selecionados os cinco melhores por um júri nacional constituído por elementos de entidades parceiras e vencedores de edições anteriores, tendo em conta a estruturação do projeto, expressão escrita, criatividade/inovação, pertinência e viabilidade do projeto e apresentação final e defesa.
Um dos projetos finalista é o Theatrical Tours, apresentado por dois estudantes de Coimbra do curso de Turismo [Bruno Matos e Renata Dias], que consiste num serviço de visitas guiadas por alguns monumentos da cidade de Coimbra (Pátio da Inquisição, Ferreira Borges, entre outros) com encenações históricas, criando vivências e memórias nos turistas.
O melhor projeto recebe um prémio pecuniário no valor de 1.000 euros.
O “Concurso A Melhor PAP Nacional – Geração +” atesta a aptidão profissional dos jovens, engloba todos os conhecimentos adquiridos durante o curso e determina se o aluno está preparado para entrar no mercado de trabalho.
A iniciativa “traz muitas vantagens para os alunos”, realça António Ruão, salientando que os autores dos melhores projetos “têm uma melhor nota e, consequentemente, mais facilidade de continuar os estudos, porque uma grande faixa dos alunos candidata-se ao ensino superior”.
“Ao terem uma melhor nota e um projeto melhor têm mais facilidade de arranjar emprego e, acontece muitas vezes, existirem alunos a criarem o próprio negócio baseado no projeto que eles desenvolveram ao longo do tempo”, frisou o docente.
O diretor-geral da Rumos Education destaca ainda o impacto dos projetos nas zonas onde os alunos estudam, nomeadamente na possibilidade de “poderem criar algo mais na economia local e serem eles parte ativa dessa economia local, com projetos próprios ou com o emprego que possam encontrar”.
No futuro, “a curto ou médio prazo”, salientou António Ruão, existe a perspetiva de atrair empresários e investidores para o concurso, “de forma que possam também conseguir a concretização de alguns projetos”.
A Rumos Education é frequentada por cerca de 3.200 alunos distribuídos pela Escola Profissional de Tecnologia Digital (Lisboa), Escola Profissional Ruiz Costa (Matosinhos), Escola Profissional de Braga e Escola Profissional Profitecla (Coimbra), dos quais mais de mil terminam anualmente o terceiro ciclo, com a apresentação de uma Prova de Aptidão Profissional.
NDC
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