Organização Não Governamental coordenou o encerramento de uma fábrica de carne e salvou 250 cães destinados a abate para venda e consumo humano.
A Organização Não Governamental (ONG) Humane Society International (HSI) coordenou o encerramento de uma fábrica de carne de cães na Coreia do Sul, salvando a vida de 250 cachorros destinados a abate para posterior consumo humano. Só no primeiro salvamento, foram libertados 23 cães.
Abertura ao Ocidente tem diminuído o consumo de carne de cão
O consumo de cães na Coreia do Sul faz parte do dia a dia. Porém, graças à crescente abertura ao Ocidente, nas últimas décadas, as mentalidades vão mudando. É desta forma que a ONG HSI (Sociedade Humanitária Internacional) tem vindo a conseguir intervir como parte de uma campanha que encoraja os coreanos a parar de comer carne de cão.
O consumo de carne de cão «é um negócio em fim de vida», considera Gong In-Young, proprietário da fábrica de carne de cão encerrada, em declarações ao jornal Japan Times. «No passado, as pessoas comiam carne de cão porque não havia mais nada para comer. Mas atualmente os mais novos recusam-se a consumi-la. Acham este hábito cada vez mais repulsivo», considera In-Young.
Foi o próprio dono da fábrica quem pediu ajuda à ONG para salvar os cães
Foi o próprio Gong In-Young quem, há um ano, contactou a ONG. Queria parar a sua atividade, mas precisava de encontrar forma de os cães terem um destino que não a morte. A Sociedade Humanitária Internacional conseguiu então o ‘milagre’ de angariar centenas de famílias nos Estados Unidos da América e no Canadá dispostas a adotar os animais. A 1 de maio de 2017, Portugal deixou de considerar os animais como «coisas», passando a reconhecê-los como «seres vivos dotados de sensibilidade e objeto de proteção jurídica». A nova Lei determina penalização para quem agrida ou mate um animal.
Impala
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