segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Covid-19 não é a Palavra do Ano de 2020…

 Vocábulo reuniu pouco mais de 25% dos votos dos internautas que participaram na iniciativa da Porto Editora.

Saudade foi eleita a Palavra do Ano de 2020, escolhida por pouco mais de 25% "dos cerca de 40 mil internautas" que participaram na votação online, anunciou esta segunda-feira a Porto Editora, promotora da iniciativa desde 2009.

"Dos cerca de 40 mil internautas que participaram nesta votação, 26,8% escolheram [Saudade], vocábulo tantas vezes associado à alma dos portugueses."

A votação em Saudade superou as de Covid-19 e pandemia, colocadas em segundo e terceiro lugar, respetivamente, segundo comunicado do grupo editorial, enviado à Lusa.

Covid-19 ficou em segundo lugar, não muito distante, com 24,4%, seguida de pandemia, com 17,03%, segundo a editora.

Fora do pódio ficaram confinamento, que conquistou 16,23% dos votos online, seguida de zaragatoa (7%), telescola (2,58%), discriminação (1,85%), infodemia (1,59%), digitalização (1,33 %) e, em último lugar, sem-abrigo (1,16 %).

Esta foi a 12.ª edição da iniciativa Palavra do Ano, e a votação online decorreu de 1 a 31 de dezembro do ano passado.

A lista de palavras sujeitas a votação foi construída com base "nas pesquisas efetuadas no Dicionário da Língua Portuguesa, em www.infopedia.pt, no trabalho permanente de observação e acompanhamento da realidade da língua portuguesa, levado a cabo pela Porto Editora", e nas sugestões feitas através do site www.palavradoano.pt, explica o grupo editorial.

Nesta edição, segundo a Porto Editora, houve mais 10 mil votantes do que no ano passado.

A votação em Portugal decorreu em simultâneo com as de Angola e Moçambique, promovidas pela Plural Editores, do Grupo Porto Editora, que divulgará mais tarde os respetivos resultados.

Saudade, escolhida em 2020, sucede a violência [doméstica] (2019), a enfermeiro (2018), incêndios (2017), geringonça (2016), refugiado (2015), corrupção (2014), bombeiro (2013), entroikado (2012), austeridade (2011), vuvuzela (2010) e esmiuçar (2009).

Lusa

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