Suspeição sobre Miguel Reis incide sobre corrupção ativa e passiva, prevaricação, abuso de poder e tráfico de influências.
Segundo noticia a RTP, o autarca espinhense foi detido "na sequência de uma operação da Polícia Judiciária (PJ), que tem como alvo o departamento de obras da autarquia".
De acordo com a PJ, além de "um titular de cargo político", foram ainda detidos um funcionário da autarquia e três empresários, encontrando-se "indiciados pela prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, prevaricação, abuso de poderes e tráfico de influências".
"Foram executadas cerca de duas dezenas de buscas, domiciliárias e não domiciliárias, que visaram os serviços de uma autarquia local, residências de funcionários da autarquia e diversas empresas sedeadas nos concelhos de Espinho e Porto, tendo-se procedido à detenção de cinco pessoas", pode ler-se no comunicado da PJ.
A Operação Vórtex visa "projetos imobiliários e respetivo licenciamento, respeitantes a edifícios multifamiliares e unidades hoteleiras, envolvendo interesses urbanísticos de dezenas de milhões de euros, tramitados em benefício de determinados operadores económicos".
Magitrados do DIAP (Regional do Porto), investigadores e peritos financeiros e informáticos (todos da PJ) estiveram envolvidos na operação.
Quanto aos detidos, vão ser presentes à autoridade judiciária no Tribunal de Instrução Criminal do Porto afim de serem interrogadas e depois, conhecerem as medidas de coação.
Miguel Reis foi eleito presidente da Câmara de Espinho, distrito de Aveiro, pelo PS nas autárquicas de 2021.
Fonte/Imagem: TSF
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