segunda-feira, 4 de setembro de 2023

TORRES VEDRAS VIAJOU ENTRE O PASSADO E O FUTURO COM O FESTIVAL NOVAS INVASÕES

A quinta edição do festival Novas Invasões atraiu a Torres Vedras milhares de visitantes, entre 31 de agosto e 2 de setembro. Ao longo de três dias, foram apresentados 53 espetáculos, em cerca de 150 sessões, que cruzaram a cultura popular com práticas de expressão artística e criativa contemporâneas.

O Mercado Oitocentista - 1810, implantado na envolvência da Igreja de São Pedro, transportou a cidade para o século XIX com recriações históricas. À semelhança de edições anteriores, as associações locais estiveram amplamente envolvidas na dinamização do Mercado Oitocentista.

No que toca à programação contemporânea, o destaque vai para os espetáculos de abertura e de enceramento, levados a cabo pelo grupo Deabru Beltzak, do País Basco. Música ao vivo, pirotecnia e efeitos especiais surpreenderam quem assistiu a estas performances na noite quinta-feira, 31 de agosto, e no final da noite de sábado, 2 de setembro.
Também na programação contemporânea, uma das novidades desta edição foi a criação do núcleo “Túnel do Tempo”, que ligou o Largo de São Pedro à Praça Dr. Alberto Manuel Avelino. Neste núcleo, com coprodução da Performact e curadoria artística de Gonçalo Lobato e Frédéric Coupet, foram apresentadas intervenções artísticas multidisciplinares em seis estações. O programa deste núcleo incluiu, ainda, três espetáculos multidisciplinares: Bonecos do Mercado, da Alma d’Arame, Bestialidades, do Rancho Folclórico e Etnográfico Flores do Oeste de A dos Cunhados, e Pêlo na Venta, d’A Bolha – Teatro com Marionetas.

A Praça Dr. Alberto Manuel Avelino contou com um programa próprio, sob o mote “Praça do Futuro”, cuja curadoria foi de Ulisses Dias. A instalação de arte multimédia Re:sorb, do artista alemão Stefan Ihmig, criou o ambiente para os concertos apresentados nos vários dias: O Gajo, Tó Trips e Noiserv. A performance Dançar na rua, de Miguel Moreira, o Titiriscopio, do Arawake Theatre, a Animação DOMMES e A fabulosa máquina de fazer parar o tempo, de João Barrinha, também integraram o programa desta praça, que todas a noite terminou com a atuação de um DJ: Isis Mellow, Yen Sung e Switchdance.
O Parque do Choupal assumiu a designação de “Paraíso” e apresentou vários workshops e espetáculos para toda a família. Em termos musicais, as propostas foram: Parapente 700, Celebra a Vida, da Live With Earth, Tigre, com Inês Campos e o Grilo, Sob o manto diáfano da fantasia, dos Albaluna, e Assalto à Encosta, da Inopinatum. No Parque do Choupal, foram, ainda, apresentados os espetáculos Sin Remite, de Kikolas, Mutabilia, do Teatro do Mar, Histórias que as árvores contam, de Ana Sofia Paiva, e Não há duas sem três, da Papão de Contos e Upa!.

Paralelamente, realizaram-se as oficinas “Ginásio musical”, com Bitocas Fernandes, “Domo da polinização”, com Margarida Botelho, “Plástico à vista”, da Zero P, “Desenvolvimento afetivo através da massagem e do desenho”, com Bruno e Isis Gonçalves, “Experiência Mística” e “Experiência Lúdica”, com Telma Pereira, e “Oficina de Antotipia”, da Tira-Olhos.

De referir que o evento contou com a participação de 33 jovens voluntários, que colaboraram na execução de várias tarefas necessárias à realização do festival.


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