Esta
observação pode estender-se aos Centros de Sangue e Transplantação
regionais, porque afinal segundo a Lei os três dependem das
diretrizes do Conselho Directivo do IPST.
Sai
um director pela porta estreita (como aconteceu com o último), entra
outro pela porta larga, transmitindo algumas expectativas no que
respeita a mudanças, inovações, abertura ao diálogo, mas, num
curto espaço de tempo em exercício, os sinais de que tudo vai
continuar na mesma começam a ser evidentes. Frustração à vista.
Bem
diz o proverbio popular, nem tudo o que parece é. Não conheço o
funcionamento dos centros de Lisboa e Porto o suficiente para traçar
um diagnóstico, mas, pelo que me é dado saber por via de algumas
fontes, as diferenças são relativas.
Porque
será que o actual director do Conselho Directivo não visita as
associações tidas por rebeldes, cujos presidentes avançam com
sugestões, contudo, nunca são tidas em consideração pelos
referidos centros regionais?
O
CST de Coimbra é problemático. Ali existem funcionários que tudo
têm feito para destruir o trabalho que a ADASCA tem vindo a
desenvolver vai para 11 anos de existência. Porque será? Tratasse
de funcionários com responsabilidades morais acrescidas sobre
associação em causa.
Respira-se
a impunidade, a influências com reflexos de vingança, interesses
dúbios instalados. Participa-se aos serviços centrais do IPST, pouco ou
nada adianta, continua tudo como antes. Quem fiscaliza afinal os centros
regionais? As associações de dadores são ou não necessárias?
Pela forma como são tratadas, dá vontade de cruzar os braços ou bater com a porta.
O
autor destas linhas, à muito que passou a sentir-se usado, abusado,
para não dizer escravizado em prol de uma causa cada vez mais
desrespeitada. Nunca antes foi feito tanto em prol dos dadores no
Concelho de Aveiro, mas, estes raramente reconhecem quem está do seu
lado, quem lhes dá o que é possível. Vez em quando a ingratidão vem ao de cima.
O
CST de Coimbra passou a ter em Aveiro as suas caras lindas, sim,
aquelas que assinaram um pacto com o silencio para não ficarem mal
vistas, alimentando assim o ambiente inquinado.
Os
apadrinhamentos dos famigerados jet
set |djéte
séte| o
snobismo, os
“jobs
for the boys”
na área da dádiva de sangue está a causar náusea social. Este
fermento inquinado preocupa muitos dirigentes associativos. Dividir
para reinar, até quando?
Quem
pretende fazer dos dadores estúpidos? Das duas uma: ou os dadores
são mesmo ignorantes, ou alguém está empenhado em cobrir o sol com
uma peneira.
O novel director do Conselho Director tem conhecimento do que se passa? Se
tem, não actua porquê? Cada vez mais se ganha a percepção que a
máfia do sangue tem tentáculos bem maiores.
Venham
quantos directores vierem para o Conselho Directivo do IPST, à
primeira reunião alargada com os directores do centros regionais,
tudo vai continuar na mesma como dantes. A cartilha reúne o mesmo conteúdo.
Entram nos meus ouvidos as seguintes palavras: "não adianta mudar isto ou aquilo, já por cá ando há 35 anos ± e assim sempre funcionou, sempre deu certo, assim devemos continuar".
Entram nos meus ouvidos as seguintes palavras: "não adianta mudar isto ou aquilo, já por cá ando há 35 anos ± e assim sempre funcionou, sempre deu certo, assim devemos continuar".
Acrescentam
ainda: "quanto aos rebeldes como o da ADASCA em Aveiro, de Viana do
Castelo, e mais uns quantos abafados pelas federações, nós tomamos
conta deles. Assim, o novo director é condicionado, enganado, e
dominado.
Já
conheci 4 ex-directores do IPST, o actual ainda não deu nas vistas.
Admitindo que seja um especialista com créditos na sua área
clínica, mas, como director do respectivo instituto, não está a
corresponder às expectativas por si criadas.
Temos pena! Ficamos pela rama.
Temos pena! Ficamos pela rama.
J.
Carlos
Director
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