David Dinis, Director
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Bom dia!
Vamos às últimas notícias?
A Coreia do Norte disse que não está pelos ajustes. Depois do vice-presidente americano ir à Fox News dizer que Kim se arrisca a acabar como Khadafi se não anular toda a sua capacidade nuclear, o vice MNE da Coreia do Norte avisou que os EUA se arriscam a que não haja cimeira e a "sentir uma tragédia aterradora".
Trump foi proibido de bloquear pessoas no seu Twitter. Uma juíza de um tribunal federal norte-americano determinou que é “inconstitucional” o bloqueio de utilizadores, por motivos de divergência de opinião.
Conte prometeu "respeitar" os compromissos de Itália, o mesmo que dizer que não quer deitar pela janela a ligação com a UE. Foram as primeiras palavras em público do homem que vai formar governo - abrindo um capítulo tão imprevisível no país que leva o sábio Jorge Almeida Fernandes a fazer esta pergunta: que género de primeiro-ministro será este?
No futebol, o juiz considerou as agressões em Alcochete "chocantes". No despacho que determina prisão preventiva a todos os suspeitos, o juiz diz que houve "premeditação" no ataque à academia, que os arguidos só abandonaram o local depois de disparar o alarme e que havia "sentimento de ódio" na base das agressões.
O que marca o dia
O Ministério Público mandou investigar as incompatibilidades do ministro Siza Vieira. Ao PÚBLICO, o ministro não diz se transferiu algum património para a sua empresa um dia antes de ir para o Governo. Mas há outras perguntas por responder, diz a Helena Pereira no Editorial.
O caso EDP ficou mais frágil: o juiz mandou destruir emails que vinham dos processos Marquês e BES, por irregularidades na obtenção de prova, conta o jornal i.
O Governo não deixou cair a taxa sobre renováveis, garante Pedro Nuno Santos ao Negócios.
Mariana Vieira da Silva diz que "é cedo" para dizer se a geringonça continua. Em entrevista ao PÚBLICO e Renascença, a secretária de Estado adjunta de Costa fala também do caso Sócrates: "Ninguém fica indiferente a uma acusação tão grave como aquela".
Marcelo ouviu os bastonários dos médicos, críticos da eutanásia. Ontem, o PCP disse que votará contra os projectos e deixou tudo nas mãos da liberdade de voto do PSD e PS.
Os municípios abateram 12 mil animais em 2017 - e não estão preparados para parar.
Há uma instituição sob suspeita, por deitar fora alimentos, medicamentos e roupa que eram para os pobres, conta o JN.
Ler mais devagar
1. Philip Roth deixou a morte escrita. "O escritor é um sedutor e o leitor a sua presa. Com Philip Roth passa-se mais ou menos isto. Morreu aos 85 anos e deixou uma obra que ganhou tudo menos o Nobel. Nela diluiu a fronteira entre real e ficção ao ponto de se perguntar: quem é Roth?". O primeiro texto da nossa homenagem vem pela pena de quem o conheceu, leu e entrevistou, a Isabel Lucas.
2. Revisitar Júlio Pomar: um artista em movimento. Umas vezes falando através da pintura, outras fazendo o uso da palavra, Júlio Pomar nunca perdeu a irreverência, a vontade e a necessidade de pôr o mundo do avesso e todas as convenções em questão, conta Sara Antónia Matos, directora do Atelier-Museu Júlio Pomar, deixando-nos o seu testemunho, "com os olhos brilhantes". E começando "com uma frase de Michel Waldberg que dá conta da pluralidade de sentidos para a qual a obra de Júlio Pomar abre". Assim.
3. Han Solo, o público ama-o, e ele sabe. O que é que Han Solo tem? E como se substitui Harrison Ford na imaginação de milhões? Han Solo: Uma História de Star Wars é um teste a uma personagem que é um pedaço de história do cinema popular. A Joana Amaral Cardoso trata das apresentações.
4. Como é que Michael Jackson conseguia desafiar a gravidade? Conseguia inclinar-se a 45 graus nos espectáculos ao vivo. E deixou todos de tal modo curiosos que esse movimento foi agora analisado por uma equipa de cientistas. A Teresa Serafim já conhece as conclusões.
Hoje na agenda
Por cá, há uma manifestação contra a eutanásia, poucos dias antes da discussão formal no Parlamento. Hoje, os deputados debatem o preço dos combustíveis (ou, melhor dizendo, dos impostos sobre eles).
Lá por fora, Angela Merkel vai a Pequim, falar com Xi Jinping sobre comércio (e não só), no dia em que Vladimir Putin abre as conferências de São Petersburgo, dedicadas sempre à situação económica da Rússia.
Um dia feliz.
Até amanhã!
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