sábado, 1 de dezembro de 2018

Ao novo governo: oportuno conselho de um intelectual católico

Bolsonaro presidente
♦  Fernando Oliveira Diniz
“Francamente, ou o Governo começa por exercer energia contra os chefes comunistas endinheirados ou então ele deve desistir de qualquer obra saneadora. […]
Dentre os agitadores comunistas, os mais culpados e mais perigosos são os plutocratas e os altos burocratas.
O que dizer-se de um homem que, colocado pela Providencia no pináculo da organização social, armado de prestígio, de influência, de cultura para amparar as classes menos favorecidas e proteger as instituições e a sociedade, investe contra a Igreja de que deveria ser ao mesmo tempo filho e defensor; contra a Pátria, de que deveria ser firmíssimo protetor; contra a civilização, a cuja guarda foi colocado pelo próprio Deus? Se vier de cima o exemplo da indisciplina, da revolta, do crime, o que se dirá do pobre operariado?
Que juízo merece um professor público, munido pela Providência de inteligência e preparo para ser um luzeiro das gerações novas, e que se serve das armas que Deus lhe deu para guiar para o crime, para a anarquia, para a depravação completa e inexorável aquelas almas preciosas pelas quais deveria zelar como por tesouros inestimáveis?”
Este é o oportuno conselho dado por um grande líder e intelectual católico, o qual, nessa lista, omitiu o papel devastador dos maus eclesiásticos que hoje ocupam até mesmo os supremos degraus da Hierarquia eclesiástica.
Essa omissão se explica inteiramente: observação acima foi formulada há exatos 83 anos, numa época em que nem se cogitava em Concílio Vaticano II, nem em “Teologia da Libertação”, nem em infiltração da mentalidade comunista e anarquista nos meios católicos.
Quem formulou esse pensamento de tal clarividência? Plinio Corrêa de Oliveira, que na ocasião tinha apenas 27 anos, e cujas palavras se aplicam inteiramente ao Brasil de hoje, e que pode ser aproveitado pelo novo governo que está por tomar as rédeas da nação.
Onde foi publicado? No semanário “O Legionário” de 22-12-1935, então órgão oficioso da Arquidiocese de São Paulo. A íntegra do artigo, que tem como título Ratos e ídolos, está disponível no endereço:

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