- Marcos Luiz Garcia
Todos estamos presenciando como a grande mídia está atacando desabridamente o governo. Chama a atenção o destempero e o ódio que a move bem como a infinidade de picuinhas que a atiçam. Como era diferente no tempo do PT em que ela, escandalosamente promoveu a comunistização do País.
Se nós os brasileiros chegamos ao fundo do poço no qual estamos, em grandíssima parte é pelo imenso apoio que tal mídia deu ao petismo.
Isso explica um aspecto do problema, mas não explica tudo.
Outra grande força que apoiou escandalosamente o petismo foi o clero de esquerda. Quantas missas, quantas homilias, quantas campanhas da Fraternidade, quanta doutrinação feita nos confessionários etc., de cunho nitidamente esquerdista jogaram a favor das eleições dos presidentes petistas, aliás fato confessado descaradamente por Lula numa entrevista: “Eu fui eleito pelas CEBS” (Comunidades Eclesiais de Base).
Nós presenciamos invasões de terras, industrialização de índios “feitos em camarins”, fomentação de luta de classes e de raças emanadas das sacristias, INFELIZMENTE!
Ao mesmo tempo, o mundo “artístico” impulsionado por forças poderosas de dinheiro se encarregou de criar modas imorais e até malucas, músicas carregadas de mensagens “libertadoras”, grafitagens ilógicas para não dizer caóticas, e outras coisas que foram desmontando a estrutura cristã das almas e substituindo-a por outra coisa inteiramente afim com a completa inversão da ordem. É só sair às ruas e ver.
Quando, porém, a onda conservadora gerada pelo despertar da maioria da opinião pública manifestou o seu enfaramento e a sua recusa, todas as articulações esquerdistas que mencionei acima se puseram em sonora polvorosa, mais ou menos como uma fera quando a caça lhe escapa das mãos.
Imagine o seguinte: Um homem trabalhando numa forja imensa. Com uma turquesa ele agarra uma peça à qual ele quer dar uma certa forma. Ele a firma com a turquesa, a amolece no fogo e a modela com um martelo. Bate, bate, bate, até que a peça esteja como ele quer.
Imagine o estrago no plano do ferreiro se a turquesa se quebra de tanto ele usá-la. De tanto segurar a peça que martela, dado momento o eixo que une as duas partes da turquesa se quebra e o ferreiro já não tem como firmar a peça que está formando. Se ele martelar a peça sem a turquesa, a mesma voará longe. Martelá-la dentro da forja, no fogo, é impossível. E o martelo perde a sua capacidade de ser eficaz na formação da peça.
Pois bem. O que aconteceu no Brasil foi a quebra da turquesa formada de duas forças: a grande mídia e a esquerda católica. A força da mídia era para inculcar as ideias de esquerda, o socialismo, o comunismo, o ecologismo, a ideologia de gênero etc.
Já a esquerda católica, que constituía o outro braço da turquesa, tinha o papel de fazer a opinião pública aceitar remodelar a sua consciência católica pelo ideal da teologia da libertação etc. É o mesmo ideal da grande mídia adaptado ao aspecto espiritual.
O que fez quebrar a turquesa foi a perda da confiança da opinião pública brasileira nos dois braços da preciosa ferramenta.
O fogo da forja, que amolece a peça, é a revolução cultural, a guerra nas tendências que atua preparando psicologicamente as pessoas para aderirem aos ideais da esquerda. Donde famosas atrizes defenderem ideais inteiramente da esquerda, certos craques do esporte se ufanarem de serem esquerdistas (embora nababos).
Isso tudo junto visava fazer do Brasil uma outra Venezuela!
Mas Nossa Senhora Aparecida nos protegeu.
Quem era o ferreiro? Já percebo a pergunta do leitor.
Porém este artigo esgotou seu tamanho, fica para uma outra vez.
O que cabe ainda lembrar é a afirmação de vários próceres da esquerda que a razão da grande virada da opinião pública no Brasil foi a trilogia tradição, família e propriedade [foto], criada por Plinio Corrêa de Oliveira. É um fato.
Sim, sua luta foi para quebrar a turquesa destruindo o eixo que unia suas duas partes, a confiança da opinião pública na grande mídia e na esquerda católica.
A turquesa rompida livrou o Brasil do comunismo.
ABIM
Nenhum comentário:
Postar um comentário