Lisboa, Lagos, Loulé, Tavira, Albufeira e Cascais são os concelhos em que as famílias têm de fazer maior taxa de esforço para comprar habitação. Esta é uma das principais conclusões de um estudo realizado pela empresa imobiliária Century 21 Portugal.
Este estudo, que foi levado a cabo a nível nacional, teve como objetivo essencial avaliar a capacidade de acesso das famílias portuguesas à habitação, com base na análise comparada entre o arrendamento e a aquisição de casa.
Assumindo uma casa de 90 m2 como critério de definição de uma habitação ideal para a média dos agregados familiares portugueses, o estudo avaliou o rendimento médio das famílias nas várias capitais de distrito, bem como os valores para aquisição e arrendamento desta tipologia de habitação.
Os dados analisados permitiram concluir que adquirir um imóvel de 90 m² tem, em média, um encargo mensal entre 14% a 61% inferior ao arrendamento.
Para além disso, foi analisada a taxa de esforço para aceder a ambas as soluções habitacionais e foi comparada a área possível – para adquirir e arrendar uma casa- cumprindo os critérios da taxa de esforço de referência de 33%, definida pelo Banco de Portugal.
Os resultados indicam que, numa perspetiva nacional, o acesso à habitação está genericamente ajustado à capacidade económica das famílias.
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